tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post2454899125066817111..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: PerfeccionismoPinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-71866032526335092372009-05-26T23:12:15.489+01:002009-05-26T23:12:15.489+01:00Um perfeccionista feliz? Ele bem quer, mas o tal e...Um perfeccionista feliz? Ele bem quer, mas o tal esforço que, muitas vezes, até,já não dá conta, tem efeitos metabólicos e imunológicos que, com o tempo, acabam por fazer das suas...Massano Cardosohttps://www.blogger.com/profile/11143379386027756455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-80508737036043334282009-05-26T22:25:04.029+01:002009-05-26T22:25:04.029+01:00Caro Professor Massano Cardoso
Li há pouco um arti...Caro Professor Massano Cardoso<br />Li há pouco um artigo, a propósito do optimismo, que dava nota de que um estudo recente garante que quem vê o copo sempre cheio tem menos 23% de hipóteses de morrer de doenças do coração. <br />Seria importante que este tipo de estudos fossem mais divulgados e deles retiradas consequências úteis para melhorar a nossa "qualidade de vida".<br />Há aspectos da nossa maneira de ser que talvez pudessem ser corrigidos de modo a permitir um "estilo de vida" mais saudável, poupando-nos a graves problemas de saúde. <br />Se um perfeccionista se sente feliz não terá, a bem dizer, razão para se preocupar com a sua saúde!Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-57414137483080838212009-05-25T23:18:04.153+01:002009-05-25T23:18:04.153+01:00O perfeccionismo é uma atitude estranha, por um la...O perfeccionismo é uma atitude estranha, por um lado revela uma grande insegurança, por outra uma exigência pessoal que supera a dos outros, é uma espécie de arrogância. Uma pessoa que não se permite falhar em nenhum detalhe, que tanto se esmera na investigação científica como na arrumação de papéis, deve ter um "espartilho" interior feito de ferro.Ou não quer sujeitar-se a qualquer crítica, ou por qualquer razão acha que tem que ser irrepreensível. O problema é que depois também se tornam intolerantes com os outros, como se quisessem chamar a atenção para o "seu" padrão de comparação. Como chefes, sendo difícies de suportar, também devem criar hábitos de disciplina que depois ficam para a vida inteira...a menos que se deixem contagiar pelos deslizes saudáveis de um "cochilo" depois de almoço, como diz o caro Bartolommeu :)Suzana Toscanohttps://www.blogger.com/profile/16006796622401430678noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-62946612417885723762009-05-24T12:39:53.717+01:002009-05-24T12:39:53.717+01:00«os indivíduos que são mais otimistas, extrovertid...«os indivíduos que são mais otimistas, extrovertidos e “inconscientes” apresentam risco de morrer significativamente mais baixo»<br />Ora... abóbora!!! Quer dizer que corro o risco de vir a ser imortal!?<br />Qando iniciei funções no actual "emprego" (está entre parentes para que não haja confusão com, "trabalho" ;)) já lá vão vinte e qualquer-coisa anos, comecei por trabalhar directamente com um alto dirigente daquela casa. Se lhe disser, caro professor, que a semelhança entre a desrição que faz das características do seu personagem e as do meu, é rigorosa, acredite que não lhe minto.<br />O senhor era e felizmente é ainda, apesar de muito idoso, um aristocrata de berço, bservador de um infinito rigor em tudo o que lhe dizia respeito, assim como daquilo que o rodeava. Chegava diáriamente à mesma hora, saía para almoço e regressava, rigorosamente ao mesmo minuto e regressava a casa ao segundo preciso. O gabinete, a secretária, os documentos sobre ela, parecia que tinham sido definitivamente pregados ao seu lugar. Falava sempre num tom calmo, curto e preciso, mesmo quando despachava com os chefes dos serviços. Inexplicávelmente quando entrava no gabinete onde eu estava, nunca sem antes bater na porta levemente, e que era contíguo ao seu, detinha-se um pouco mais, conversando soubre assuntos de circunstância, e parecia-me que nessa altura a sua postura rígida e alinhada se descontraía um pouco mais, regressando quando voltava ao seu posto. Um dia, numa tarde de verão, sentado à secretária, socumbi a um "cochilo" (como dizem os brasileiros) acordei porque senti um leve ruído à minha frente. Sobressaltei-me, levantei-me de imediato, envergonhado e completamente "sem jeito" (até parece que já aderi ao acordo ortográfico). - Peço-lhe imensa desculpa pela minha falta Sr. Doutor, não voltará a suceder, disse-lhe, completamente embaraçado.<br />Sem saír da sua postura aristocrata, olhou-me de frente e disse: Por amor de Deus, não esteja preocupado, fez muito bem em descansar por uns momentos, tomara eu poder fazer o mesmo, por vezes.<br />A partir desse dia, fiquei a compreender que as barras da prisão em que aquele Senhor se forçava a viver encarcerado, eram talvez mais asfixiantes e limitadoras que aquelas que prendem os verdadeiros reclusos.Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.com