tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post2587149933270092035..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: Cortar ou reformar?Pinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-70562173412463752382013-01-19T18:12:24.317+00:002013-01-19T18:12:24.317+00:00O Estado Social em Portugal é barato, o que é caro...O Estado Social em Portugal é barato, o que é caro é o Estado Não Social.<br /><br />Educação - 4% do PIB contra 5,6% da UE<br /><br />Saude - 5% do PIB contra 6,5% da UE<br /><br />S. Social - 15% do PIB contra 15% do PIB da UEPaulo Pereirahttps://www.blogger.com/profile/00271195516904899129noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-56508948736188956062013-01-19T17:06:18.332+00:002013-01-19T17:06:18.332+00:00Suzana
Essas comparações que se fazem com a Europa...Suzana<br />Essas comparações que se fazem com a Europa e com países da OCDE deveriam ser prudentemente utilizadas porque os estados de necessidade e de desenvolvimento económico são muito diferentes. Comparações feitas em média são perigosas. Os retratos que se tiram num determinado momento omitem percursos e o que de bom e de mal resultou. É como quando nos tiram uma fotografia num dia em que estamos doentes!<br />Ainda ontem ouvia alguém dizer num debate uma coisa é que muito verdadeira: não somos capazes de nos organizar e planear. É um problema que nos acompanha e que não conseguimos corrigir. De novo estamos confrontados com o problema. O que mais terá que nos acontecer para acordarmos para a necessidade de planearmos, fixar objectivos e definir os meios para lá chegar. Muitas empresas fazem-no, de contrário não sobreviveriam ou não teriam sucesso, porque não o fazemos como colectivo? <br />Caro Bartolomeu<br />Não me parece que seja assim tão utópico. Os jovens com a sua criatividade e energia, dispondo de meios de comunicação como nunca existiram, confrontados com a pobreza económica e social que atravessa o mundo ocidental, vão ter um papel importante numa nova "ordem". Iremos assistir a novas formas de organização económica e social, a novas formas de encarar o trabalho e a ocupação do tempo, de modo a que todos - jovens e velhos - sejam incluídos na vida económica e social. Será utopia?<br />Caro jotaC <br />Porque havemos de ser apenas figurantes? No meio de todo este alvoroço do corte dos 4 mil milhões em que toda a gente se queixa e crítica, os verdadeiros actores vão fazendo o seu trabalho. Estou a pensar que de um momento para o outro, enquanto o desalento e desentendimento vai ganhando expressão, poderemos ter a notícia da decisão final do corte. <br />Caro Rui Fonseca<br />Agradeço a chamada deste meu texto no seu "Aliás". <br />Partilho das suas preocupações:<br />"Não há recuperação económica possível se as contas do Estado sugam a parte maior das poupanças e do crédito disponível. Não haverá reequilíbrio das contas públicas possível se a economia não despertar. O reequilíbrio das contas, reduzindo drasticamente o défice, não inverterá só por si continuação do crescimento da dívida relativamente ao PIB se a economia continuar em recessão por falta de crescimento potencial. O objectivo nacional, que parece ser comungado pelo governo e pelo líder da oposição, de voltar aos mercados ainda este ano será uma miragem de inverno se não acontecer nada de novo antes da troica retirar o chapéu que nos tem abrigado".Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-13158805469679426242013-01-18T14:52:12.801+00:002013-01-18T14:52:12.801+00:00"Precisamos de economia, com economia os prob..."Precisamos de economia, com economia os problemas do Estado Social não assumem a dimensão que alguns lhe querem atribuir."<br /><br />Quem é que pode dizer o contrário?<br />Penso que ninguém. Há não muito tempo atrás reconhecia-se, geralmente, que deveriam ser adoptadas medidas que privilegiassem a produção de bens e serviços transaccionáveis contrariando a influência dos factores que tinham reforçado o encaminhamento dos recursos materiais e humanos para as actividades protegidas das leis do mercado.<br /><br />Que foi feito desde então de verdadeiramente decisivo para alterar a tendência perversa? <br />Para onde se dirigiram as poupanças e o crédito, para onde se encaminhou o investimento, para onde se dirigiu, por exemplo, o crédito da Caixa Geral de Depósitos, o banco do Estado?<br />Ouvi ontem o presidente da comissão executiva declarar que a Caixa registará prejuízos em 2012 e 2013!, e não há responsáveis?, e que a partir de agora passarão a apoiar mais as PME! Vêm dizendo o mesmo há largos meses. A intervenção da Caixa no financiamento da economia tem sido um logro de lesa pátria. <br /> <br />E a que preço vão conceder esse crédito? As empresas não podem financiar as suas operações apenas com capitais alheios mas é impensável que o possam fazer sempre apenas com capitais próprios. E o preço que pagam pelo crédito é mais um factor que lhes retira competitividade no mercado.<br /><br />Que medidas de apoio e bonificação de taxas estão a ser concedidas pelos bancos às actividades que têm de competir nos mercados externos? <br /><br />O crédito bancário continua em grande parte envolvido no financiamento do Estado. A recapitalização dos bancos é o exemplo mais flagrante disso. A troica empresta ao Estado e manda o Estado emprestar aos bancos e aos bancos emprestar ao Estado. Quem sabe quanto da dívida pública está nos activos dos bancos portugueses?<br /><br />Não há recuperação económica possível se as contas do Estado sugam a parte maior das poupanças e do crédito disponível. Não haverá reequilíbrio das contas públicas possível se a economia não despertar. O reequilíbrio das contas, reduzindo drasticamente o défice, não inverterá só por si continuação do crescimento da dívida relativamente ao PIB se a economia continuar em recessão por falta de crescimento potencial. O objectivo nacional, que parece ser comungado pelo governo e pelo líder da oposição, de voltar aos mercados ainda este ano será uma miragem de inverno se não acontecer nada de novo antes da troica retirar o chapéu que nos tem abrigado. <br /><br />Para garantir que não haverá recaída depois da saída da troica é fundamental negociar as condições pós-troica antes da troica sair. Se não o objectivo nacional – meramente instrumental porque não é um objectivo em si mesmo – não chegará a levantar-se. Mas para que isso aconteça é forçoso que o Governo seja capaz de congregar um consenso nacional que intervenha internamente de modo mobilizador e determinado junto da União Europeia, sem exibição de diferenças no que é essencial entre as forças partidárias que agora se digladiam.<br /><br />Em resumo, é condição sine qua non que o senhor primeiro-ministro seja capaz de fazer aquilo em que até agora tem falhado completamente: negociar com o PS e os parceiros sociais um entendimento sobre as posições a tomar nas negociações com a troica a partir da próxima reunião de avaliação, abandonando de vez a atitude de auto suficiência, idêntica à do seu antecessor, completamente despropositada numa situação de crise gravíssima. Uma negociação que não pode passar, evidentemente, nem pela discussão na praça pública nem pela exibição nos directos ou diferidos das tiradas demagógicas no parlamento. <br />Rui Fonsecahttps://www.blogger.com/profile/08397131915380792421noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-80771192436341852752013-01-18T14:41:35.351+00:002013-01-18T14:41:35.351+00:00Cara Dr. Margarida,
Excelente! Eu comentei aqui em...Cara Dr. Margarida,<br />Excelente! Eu comentei aqui em tempo que não entendia porque carga de água se pedia um estudo de natureza tão intrínseca ao país a uma entidade estrangeira com demérito da inteligência nacional, mas agora sei, o objetivo era, mais uma vez, assustar os portugueses com o papão da troika. Enfim, uma desonestidade completa para com o país...<br /><br />Mas é tal qual como diz: -"A discussão inquinada à volta do corte dos 4 mil milhões de euros acabou por transmitir a ideia errada de que o Estado Social é o culpado da crise, o mesmo será dizer que com os cortes no Estado Social a crise fica resolvida, o país é salvo. Não é assim. Precisamos de economia, com economia os problemas do Estado Social não assumem a dimensão que alguns lhe querem atribuir."jotaChttps://www.blogger.com/profile/06850832531325809191noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-51088671434699639552013-01-18T13:24:48.488+00:002013-01-18T13:24:48.488+00:00Mais do que nunca, existem actualmente condições p...Mais do que nunca, existem actualmente condições propícias para que os jóvens da Europa, e do mundo, criem um novo sistema socio-económico, universal.<br />A generalidade dos problemas fundamentais, que hoje afectam as sociedades e as suas economias, são comuns à quase totalidade dos países do mundo.<br />Esta evidência, deixa-me pensar que, embora a descoberta de uma fórmula única para resolver esses problemas não seja o ideal, é seguramente, na facilidade de interacção, tanto a nível cultural como a nível intelectual e ainda de meios de comunicação que poderá conduzir e propiciar a que os jovens do mundo encetem acções que visem globalizar efectivamente as sociedades, numa perspectiva de intercâmbio total de conhecimentos, de descobertas, de produções, etc. Com base na "maxima partilha", obtendo em troca, a "máxima sutentabilidade universal".<br />Pode ser uma utopia, no entanto, é isto que me é dado entender e perspectivar;"mundo novo" cuja formação, estou a começar a ver ganhar velocidade, possibilitando o surgimento de uma nova "ordem social".<br />Veremos...Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-28518094555903567662013-01-18T13:20:14.628+00:002013-01-18T13:20:14.628+00:00Concordo consigo, Margarida, é uma excelente análi...Concordo consigo, Margarida, é uma excelente análise. É curioso pensarmos que, de certo modo, vivemos sempre entre dois extremos, ou tudo ou nada, em ciclos que se alternam subitamente sempre invocando crises, emergências e tudo o que possa reduzir o espaço para pensar a mais longo prazo.Já que olham para dados comparados, também podiam olhar para esse caminho, as séries longas, a evolução e os factores que a determinaram nos países que gostamos de dizer que tiveram sucesso nas reformas que promoveram e nos seus efeitos benéficos para as respectivas sociedades.A grande despesa social e pública começou muito mais cedo nos países com que agora nos comparamos, a Europa do Norte, a Alemanha ou a Bélgica e a Holanda. Quando nós ainda sustentávamos uma guerra e não havia hospitais nem escolas e havia grande percentagem de analfabetos e de famílias com 12 filhos, já essa "europa" gastava uma parte importante do seu PIB a organizar o estado social. A Suécia, por exemplo, há quantos anos é que era o exemplo da falta de crianças, na época atribuído à "liberdade" das mulheres suecas e à recusa dos modelo tradicional de família. Tiveram, durante muito tempo, os níveis de natalidade mais baixos da Europa. Agora já recuperaram e voltaram a querer famílias maiores. São ciclos, as pessoas ajustam-se, o que é saudável, custa-me a entender este sistema de "tirar um retrato" à situação e levar as mãos à cabeça a dizer que hoje, aqui e agora, está tudo mal para todo o sempre.Suzana Toscanohttps://www.blogger.com/profile/16006796622401430678noreply@blogger.com