tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post8394258428505693504..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: Estamos velhos...Pinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-14806154234799020572012-09-06T18:42:10.027+01:002012-09-06T18:42:10.027+01:00Caro Joao Jardine
Entendi o seu ponto.
Dr. Tavare...Caro Joao Jardine<br />Entendi o seu ponto.<br /><br />Dr. Tavares Moreira<br />Sim, são iniciativas muito meritórias com preocupações sociais, tendo subjacente que um território não sobrevive se a sua população não tiver continuidade.<br />Alguns dos municípios que criaram os incentivos tiveram resultados positivos. O problema é que acabam por estar a remar contra a maré porque as políticas públicas não têm as mesmas preocupações. Se ao mesmo tempo há, por exemplo, uma desertificação de serviços públicos essenciais...<br />Pergunto-me muitas vezes que país é que queremos ter! Alguém sabe...Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-16529407236488011582012-09-06T16:41:48.130+01:002012-09-06T16:41:48.130+01:00Duvido, caro Tavares Moreira, veja o que aconteceu...Duvido, caro Tavares Moreira, veja o que aconteceu ao abono de família e aos descontos no IRS, o que é caro não é o nascimento de um filho mas o seu sustento e condições de vida até bem tarde...Suzana Toscanohttps://www.blogger.com/profile/16006796622401430678noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-50494017595917408312012-09-06T13:33:47.980+01:002012-09-06T13:33:47.980+01:00Cara Margarida,
Felcito-a pela atenção que tem vi...Cara Margarida,<br /><br />Felcito-a pela atenção que tem vindo a dar, em diversos "fora", a este tema do envelhecimento da população e suas consequências sociais e económicas.<br />Embora se trate de um pequeno apontamento face à dimensão do problema, não deixo de lembrar aqui a inciativa de vários municípios do interior que adoptaram medidas de incentivo à natalidade, nalguns casos com provado sucesso.<br />Não sei é se essas medidas, caso fossem generalizadas, teriam sustentação orçamental...Tavares Moreirahttps://www.blogger.com/profile/09918430678462336924noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-80457980654568113892012-09-06T12:34:58.924+01:002012-09-06T12:34:58.924+01:00Cara MCAguiar
Não fui compreendido.
O envelhecim...Cara MCAguiar<br /><br />Não fui compreendido. <br />O envelhecimento é um dado não um problema; na melhor das hipoteses, podemos adiá-lo ou, minorar os efeitos; é isso que se conseguiu nos últimos trinta anos, quando aumentamos a esperança de vida em mais de 16 anos.<br />O cerne reside na demografia em sentido amplo e no planeamento que, uma sociedade realiza, para assegurar a sua sustentabilidade no curto, médio e no longo prazo.<br />A situação atual coloca-nos no grupo dos irresponsáveis (no que ao planeamento demográfico diz respeito) e, dentro desse grupo, dos irreponsáveis sem recursos naturais significativos.<br />Os indicadores estão aí: não apenas saem os que vieram para trabalhar, como saem os locais. Situação que, qualquer obserador arguto e com alguns instrumentos de análise, não deixará de reparar.<br />A servidão é o efeito prático de uma sociedade que obliterou o longo prazo do seu quotidiano.<br />Num mundo em que a idade média aumenta regularmente, a irresponsabilidade é a imagem que deixamos; não estamos sós, não sei é se não estaremos mal acompanhados.<br />Pessoalmente, resta-me uma consolação, a demografia é mesmo a única área que não conseguimos encontrar um terceiro a que se possa, de uma forma credível, assacar as "culpas".<br />Cumprimentos<br />joãoJoao Jardinehttps://www.blogger.com/profile/05142699042426760145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-49447326492327735792012-09-06T11:59:50.377+01:002012-09-06T11:59:50.377+01:00Sem dúvida, cara Dra. Margarida Aguiar...Sem dúvida, cara Dra. Margarida Aguiar...jotaChttps://www.blogger.com/profile/06850832531325809191noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-12437868546521157012012-09-06T11:43:53.120+01:002012-09-06T11:43:53.120+01:00Caro jotaC
Em vida somos todos muito diferentes, é...Caro jotaC<br />Em vida somos todos muito diferentes, é a morte nos iguala. Mas a riqueza da diferença não deveria ser a pobreza e a exclusão de muitos. Interpretei bem o que pretendia expressar?<br /><br />Caro Rui Fonseca<br />A partida maciça dos nossos jovens – fazem parte da geração mais qualificada que o país já teve – vai acentuar o nosso empobrecimento e envelhecimento. Poderão um dia voltar ou lembrarem-se de enviar poupanças para ajudar as famílias que deixaram para trás, mas a sua partida terá consequências muito graves na taxa de natalidade, na população activa, na criação de inovação, na geração de riqueza.<br />A somar a este fenómeno temos vagas de imigrantes que são forçados a regressar aos seus países de origem ou a procurar outros destinos devido à recessão económica. Muitos destes imigrantes – estou-me a lembrar dos imigrantes dos países de Leste – com qualificações superiores foram mal acolhidos. Lembro-me de ver médicos que por falta de reconhecimento trabalhavam na construção civil. <br />A imigração é um fenómeno que pode ajudar a moderar o envelhecimento na Europa, em Portugal na última década contribuiu positivamente para as contas da segurança social, designadamente para a conta corrente contribuições – pensões, e para alguns pontos na taxa de natalidade, já de si muito baixa.<br /><br />Sim, Suzana, há um problema de mentalidade. O futuro do nosso país passa necessariamente por uma mudança ideológica profunda no modo como encaramos o envelhecimento e as pessoas idosas. O envelhecimento não tem que ser necessariamente percebido como uma ameaça. Aliás, o envelhecimento é inexorável, não nos adiantam as lamentações e ficarmos de braços cruzados sem nada mudar.<br /><br />Caro Joao Jardine<br />O meu post é apenas uma chamada de atenção para a necessidade de olharmos para o envelhecimento com outros olhos e reagirmos, não pretendeu tratar da problemática do envelhecimento. <br />O aspecto salientado no seu comentário relativo à riqueza é crucial. Sem geração de riqueza não há rendimento para distribuir. Sem riqueza veremos o desemprego estacionar em níveis muito elevados, o desemprego de longa duração irá aumentar assim como o trabalho precário, a pobreza e a exclusão social vão crescer. Com este cenário, teremos pensões mais baixas, estaremos a gerar novos pensionistas pobres. Mas o envelhecimento é também um input na equação da produção da riqueza porque interfere nos níveis da população activa. Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-45155928365147256892012-09-06T08:57:17.957+01:002012-09-06T08:57:17.957+01:00Cara MCAguiar
A nossa sociedade antecipou riqueza...Cara MCAguiar<br /><br />A nossa sociedade antecipou riqueza futura, para assegurar um relativo desafogo presente.<br />Nesta equação, não considerou a necessidade de assegurar as condições para a criação da riqueza futura, nem, o que é mais preocupante, de assegurar a capacidade para honrar, no futuro, os compromissos presentes.<br />( Nem, como iremos experimentar nos anos mais próximos, teve em consideração os interesses da geração subsequente).<br />O modo como as sociedades tratarem da questão demográfica será, o elemento diferenciador para os próximos 30/50 anos.<br />Como estamos, o caminho é de servidão em troca de uma modesta reforma que não envergonha ninguêm.<br />Neste contexto, (de servidão) oportunidade e desafio passa a ser uma questão de grau e não um ato de vontade.<br />Cumprimentos<br />joãoJoao Jardinehttps://www.blogger.com/profile/05142699042426760145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-67890940271529778432012-09-06T00:36:05.853+01:002012-09-06T00:36:05.853+01:00E, no entanto, não é um fenómeno que apanhe de sur...E, no entanto, não é um fenómeno que apanhe de surpresa, há muito que os sinais são evidentes e além disso já outros países tomaram medidas para o enfrentar, não só através de subsídios mas da criação de condições de vida adpatadas à velhice. Por cá ainda vivemos confiados no apoio familiar, apesar das famílias serem cada vez menos estruturadas e de as mulheres, que eram os suportes dos mais velhos dos clãs,serem das que mais trabalham fora de casa (e dentro de casa também). Não serão precisos muito mais estudos, o que falta é a mudança, de mentalidades e de condições reais.Esta nossa geração, que já tem filhos crescidos e ainda tem pais idosos, é a última a aguentar o esforço de apoiar novos e velhos e ainda ter que lutar pelo emprego e pela sua própria segurança na velhice. Receio bem que nós, os em breve velhos, sejamos bem mais desgraçados dos que os actuais, coitados deles a quem já tanto falta.Suzana Toscanohttps://www.blogger.com/profile/16006796622401430678noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-29170443998622077712012-09-05T23:59:45.350+01:002012-09-05T23:59:45.350+01:00
Inteiramente de acordo, gostaria, no entanto de r...<br />Inteiramente de acordo, gostaria, no entanto de referir um aspecto que me parece escapar à sua análise.<br /><br />Se é uma verdade irrefutável que a baixa taxa de natalidade determina o crescimento nível de envelhecimento da população, não é menos verdade que a emigração está a drenar muitos jovens (aumentando a média das idades dos que ficam) e a deslocalizar a fecundidade dos que emigram. <br /><br />Incentivos à natalidade, de acordo.<br />Tenho é as maiores dúvidas se resultam em contexto repulsivo dos jovens. Rui Fonsecahttps://www.blogger.com/profile/08397131915380792421noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-53667847325040133492012-09-05T12:15:21.099+01:002012-09-05T12:15:21.099+01:00Recordar Pde. António Vieira, assim:
"O maio...Recordar Pde. António Vieira, assim:<br /><br />"O maior jugo de um reino, a mais pesada carga de uma república, são os imoderados tributos. Se queremos que sejam leves, se queremos que sejam suaves, repartam-se por todos. Não há tributo mais pesado que o da morte, e contudo todos o pagam, e ninguém se queixa; porque é tributo de todos."<br /><br />jotaChttps://www.blogger.com/profile/06850832531325809191noreply@blogger.com