tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post8925363194057284398..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: Natalidade: ter, não ter e desejar ter...Pinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-75439761175084825462013-11-28T21:00:55.667+00:002013-11-28T21:00:55.667+00:00Caro Bartolomeu
Partilho muito do que refere. A so...Caro Bartolomeu<br />Partilho muito do que refere. A sociedade que descreve não favorece a fecundidade, pelo contrário, num clima de grandes dificuldades e de falta de esperança as pessoas não podem assumir responsabilidades, não podem ser felizes como gostariam. <br />Uma sociedade assim é depressiva, mas é também repressiva. <br />Se considerarmos o fluxo migratório que se está a registar, com a emigração de dezenas de milhares de pessoas que estão a emigrar, entre as quais está uma maioria de jovens, podemos prever como está comprometido o futuro.Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-14604443014601480592013-11-28T09:26:53.130+00:002013-11-28T09:26:53.130+00:00Bom, cara Dr. Margarida, naquilo que me é dado obs...Bom, cara Dr. Margarida, naquilo que me é dado observar, Portugal encontra-se numa rota de declíneo acentuado, não só no que diz respeito à reunião fértil dos gâmetas masculino e feminino. O nosso país está a tornar-se infértil em muitos outros campos, nomeadamente no campo da organização politico-social. A conjuntura política que se vive no nosso país, tem como resultado uma inteira desorientação que inquina os diferentes serviços do estado, resultando em ineficiência e instabilidade tanto para os servidores, como para os servidos. Esta instabilidade governativa reflete-se também no campo empresarial, onde a audácia atingiu níveis preocupantes de infecundidade, com os resultados que conhecemos no número crescente de falências e de desemprego. Tudo isto acompanhado de uma desinformação pública tendenciosa e desconstrutora, como já aqui no 4R tem sido anotado e uma ausência de comunicação séria e transparente entre o governo e o estado.<br />Na década de oitenta, como a cara Drª refere no início do post, as famílias portuguesas exerceram confiantemente a sua natural fecundidade. Pela frente, apresentava-se-lhes um horisonte promissor. Eu e a minha mulher contribuímos para aquelas estatísticas com 2 filhos, aos quais proporcionámos cursos superiores nas áreas de informática e alimentar. Investimos neles e no futuro que viamos desenhar-se e que afinal veio a desmoronar-se.<br />Nesta perspectiva, impõe-se uma pergunta: o que é que mudou (para melhor) no nosso país, desde a década de oitenta, para que os casais em idade reprodutora se sintam confiantes e estimulados para procriar? <br />Para dar ao país mais futuros desempregados?<br />Para dar ao país mais dependentes de subsídeos de sobrevivência?<br />Para dar ao país mais dependentes da solideriedade social?<br />Que futuro poderão esperar para os seus filhos, um casal desempregado e sem esperanças de vir a conseguir emprego, cujos pais reformados se encontram na iminência de vir a sofrer cortes nas suas já parcas reformas, que se vêm na iminência de deixar de ter serviço da saúde, que se vêm na iminência de vir a morrer na valeta da estrada, da vida, à margem de uma sociedade que ajudou a erguer, para cuja estructura contribuiu com o seu trabalho e o desconto dos seus impostos? Uma sociedade traída por um punhado de corruptos que se aproveitou da imunidade dos cargos que ocupou, roubando-a e atirando-a para a miséria absoluta de meios de sobrevivência!? <br />Não sei cara DRª Margarida se a senilidade do Dr. Mário Soares, é maior ou menor que a insensibilidade de quem nos tem governado. Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.com