tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post9170876829502143046..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: Buracos e pensões, bolas e tacos...Pinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-13871859607080050542011-03-16T14:11:29.857+00:002011-03-16T14:11:29.857+00:00E eis a discussão do sistema fiscal.
Lamento mas...E eis a discussão do sistema fiscal. <br /><br />Lamento mas também vou concordar com a Margarida e com o Camarada Toni, apesar de compreender perfeitamente o ponto de vista do JMFA. Ainda assim, ou se sacrificam todos ou não se sacrifica ninguém. <br /><br />Não acredito que para quem joga golfe pagar 6% de IVA ou pagar 23% vá fazer grande diferença e a equidade mantém-se. Quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos. Querem competetividade? Destaquem-se pela qualidade do serviço ou outra coisa qualquer.Anthraxhttps://www.blogger.com/profile/08475897540004483304noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-53511937143174563932011-03-16T13:55:41.468+00:002011-03-16T13:55:41.468+00:00;)))
Nessa equação matemática, caro Tonibler, a in...;)))<br />Nessa equação matemática, caro Tonibler, a incógnita é simultâneamente o resultado: não serão os fortes grupos empresariais, proprietários dos campos de golf e das infra-estructuras hoteleiras que lhes são adjacentes, os destinatários da factura da crise!<br />;)))Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-41861328493001868932011-03-16T09:56:11.566+00:002011-03-16T09:56:11.566+00:00Então, meu caro JMFA, porque é que pedem que eu pa...Então, meu caro JMFA, porque é que pedem que eu pague mais? Afinal, temos que ser uns para os outros e se eu que eu faço não teu o valor social de um campo de golfe, certamente que mo deixarão fazer sem ter que incomodar o resto do social, i.e., sem pagar impostos. Até porque da enorme valia social do campo de golfe surtirá a riqueza que todos queremos...Toniblerhttps://www.blogger.com/profile/13568121469356568721noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-29251211692589850102011-03-16T09:40:46.738+00:002011-03-16T09:40:46.738+00:00Meu caro Bartolomeu,
Percebo o seu ponto de vista...Meu caro Bartolomeu, <br />Percebo o seu ponto de vista, mas pelas razões que procurei alinhavar nos comentários que antecedem, também não posso concordar com o meu Amigo.<br />Acrescento que, ao invés da percepção geral, o turismo português não é um sector tão resiliente - até pareço o Engenheiro ;) - que o País se possa dar ao luxo de agravar preços dos serviços, ainda por cima não injectando directamente os recursos captados na economia.<br /><br />Meu caro Tonibler,<br />O que o meu Amigo produz é certamente muito relevante para a economia. Mas já nem na China o que cada um produz vale por igual...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-75647113573788591802011-03-16T09:35:05.127+00:002011-03-16T09:35:05.127+00:00Meu caro Professor Massano Cardoso, até pode ser e...Meu caro Professor Massano Cardoso, até pode ser essa a lógica da definição das taxas dos impostos sobre o consumo, em especial, do IVA. Este, porém, é um caso especial: trata-se de um sector vital para a economia do País, um dos tais onde creio que todos concordam que se tem de criar condições para permitir que alguma riqueza gerada fora do País, apoie o nosso desenvolvimento. A política fiscal, neste caso como em casos semelhantes, deve ser orientada para reforçar essas condições, não para diminuir o seu alcance. Para mim isso é cristalino, tão cristalino como a ideia de que se não tivermos uma economia eficiente jamais conseguiremos ter uma economia justa e equitativa, para, com a devida vénia, usar os conceitos que a Margarida utilizou.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-55973766548211482282011-03-16T09:26:11.130+00:002011-03-16T09:26:11.130+00:00Margarida, não posso mais uma vez concordar com a ...Margarida, não posso mais uma vez concordar com a minha Amiga. Acontece poucas vezes, mas como diz muito bem, é salutar que assim seja. Da discussão, afinal, é que se faz a luz.<br />Naturalmente que não me afasto da ideia da economia da equidade, para utilizar a sua expressão que bem entendo. Todavia para uam economia que assente na ideia de uma distribuição equitativa da riqueza gerada, é necessário gerar riqueza, ter economia. Só se distribui o que se tem, pois, como está à vista, distribuir o que não é nosso, paga-se com lingua de palmo mais tarde ou mais cedo. Por isso é que agravar as condições de competitividade fiscal em sectores onde ainda temos algumas vantagens, como o turismo, não é jogar a favor da equidade. É diminuir a capacidade de captar recursos para a economia, permitindo a sua reprodução e distribuição justa. <br />Lembre-se, Margarida, que estamos a lidar com uma actividade onde o consumidor goza de uma enorme mobilidade e de uma grande liberdade de decisão que lhe permite facilmente optar por consumir noutro País que lhe garanta as mesmas condições a preço inferior.<br />Tem razão quando diz que noutros sectores em que o País é competitivo a tributação em IVA não se faz pela taxa reduzida de 6%. Mas uma de duas nessas situações. Ou não se perde competitividade por esse facto, e então está tudo bem; ou se assim não é, a política fiscal está errada pelas mesmissimas razões pelas quais não censuro a taxa reduzida aplicada ao golf.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-2296270143876862962011-03-16T09:15:54.199+00:002011-03-16T09:15:54.199+00:00Então e aquilo que eu faço? Não interessa à econom...Então e aquilo que eu faço? Não interessa à economia? Ora...Toniblerhttps://www.blogger.com/profile/13568121469356568721noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-72837749007281433532011-03-16T09:07:22.004+00:002011-03-16T09:07:22.004+00:00Eu percebo o comentário do amigo Ferreira de Almei...Eu percebo o comentário do amigo Ferreira de Almeida. De qualquer modo tenho de dizer um pouco mais.<br />"É muito simples. Pobre não joga golf. Como é pobre, compra pouco. Se compra pouco contribui com menos IVA, logo deverá ficar com o IVA mais elevado, sempre paga alguma coisita...".Massano Cardosohttps://www.blogger.com/profile/11143379386027756455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-35800060649041456732011-03-16T09:05:30.999+00:002011-03-16T09:05:30.999+00:00Em minha opinião, é uma péssima ideia, abrir prece...Em minha opinião, é uma péssima ideia, abrir precedentes, que alterem aquilo que foi decidido, independentemente de se verificarem à posteriori razões ou motivos para essa alteração. estaactuação é por si só um sinal de fragilidade e de incompetência das pessoas que estudam as medidas, as aprovam e aplicam.<br />No caso do golf, duvido que o agravamento da taxa de IVA, aplicada aos campos de golf possa ser motivo dissuasor de procura por parte daqueles que praticam o desporto. Por dois motivos principais; - porque o desporto só pode ser praticados nos green e porque o nosso país, é especialmente apreciado pelos praticantes estranjeiros.<br />Como vêem nem toquei no aspecto do pressuposto que quem pratica golf, é por definição, rico.<br />Mas pronto, quanto ao golf, estamos conversados, agora, aquilo que nos deve preocupar verdadeiramente é se o governo se lembra de abrir excepção para alguns alimentos de primeira necessidade que também viram a taxa de IVA ser agravada... isso é que é de todo inadmissível!<br />Já viram? Todos aqueles que subsistem com pensões de miséria, a poderem comprar um pacotinho de manteiga, ou um queijo, ou uma "jolazinha"?!<br />Nem pensar... isso é que nunca!Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-50009707693110523072011-03-16T00:26:24.720+00:002011-03-16T00:26:24.720+00:00José Mário
Discordar também é bom. Mas numa coisa ...José Mário<br />Discordar também é bom. Mas numa coisa não estamos mesmo de acordo. Penso que as coisas não podem ser vistas de forma estanque. Tem que haver justos equilíbrios nas decisões. Neste caso a economia da eficiência sobrepôs-se à economia da equidade. É justo? <br />Quantos sectores onde a competitividade é decisiva são tributados à taxa reduzida de 6%? E são menos importantes que o golf?<br />E a que título se pode em nome da competitividade insistir em sacrificar pessoas que estão privadas de bens essenciais?Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-10007172868504554492011-03-16T00:06:05.282+00:002011-03-16T00:06:05.282+00:00Neste caso estou em desacordo, com o devido respei...Neste caso estou em desacordo, com o devido respeito de sempre, com que discorda da medida. À primeira vista pode parecer chocante. Mas é de lembrar que se trata de turismo, um sector onde a competitividade é decisiva. Uma parte não desprezível dos turistas estrangeiros procuram Portugal pelas condições que existem para a prática do golfe. Agravar custos significa perder competitividade, logo receitas derivadas de uma actividade, das poucas, que injectam dinheiro na economia. Como é pela melhoria da economia que se resolve o problema das finanças, não censuro a medida.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-67581526872310781042011-03-15T23:41:02.907+00:002011-03-15T23:41:02.907+00:00É muito simples. Pobre não joga golf...É muito simples. Pobre não joga golf...Massano Cardosohttps://www.blogger.com/profile/11143379386027756455noreply@blogger.com