As minhas desculpas, carreguei numa tecla errada e só seguiu o título... vai agora o "conteúdo"!
Também as minhas desculpas por esta ausência forçada, mas vou tentar recompensar pedindo uma pausa nas terríveis previsões de Primavera e no "trio" de relatórios do BP, da OCDE e do FMI e sugerindo que sigamos próximos passos:
400g de açúcar; 50g de toucinho fresco; 15 gemas; 5dl de água; 1 cálice de vinho do porto; 1 casca de limão, 1 pau de canela; caramelo (200g de acúcar).
Leva-se o açúcar ao lume com água, a casca de limão, o pau de canela e o toucinho cortado em tirinhas fininhas. Deixa-se ferver até fazer ponto de fio (103º). Retira-se a calda do lume, deixa-se arrefecer e juntam-se as gemas misturadas com o vinho do Porto. Deita-se a massa numa forma de pudim com tampa, previamente barrada com o caramelo. Leva-se a cozer em forno bem quente (250º), em banho-maria, durante cerca de 1 hora. desenforma-se quase frio.
Facílimo! Já está! Esta a receita "genuína" de um dos melhores doces conventuais portuguses: o pudim do Abade de Priscos.
Vem este "acesso culinário" a propósito da comemoração do dia da Europa que hoje se manifesta em 25 cafés dessa europa fora ( entre nós é no Martinho d'Arcada) onde várias vertentes culturais de cada País são enaltecidas, entre elas a vertente culinária: daí esta minha homenagem ao pudim do Abade!
Também me lembrei que se fizessemos doses individuais e exportássemos para a Europa ou para a China, sempre teríamos 500 milhões de europeus e...melhor ainda 1.300 milhões de chineses como potenciais clientes; contrariávamos, por certo, as previsões de todos os relatórios pelo menos em termos de exportações e aumento de emprego. Podíamos era, seriamente, contribuir também para o aumento do colesterol e do perímetro abdominal, não é assim, prof. Massano?
No que me toca, digo-lhe minha cara amiga que sou "meio-maluco" por estas coisas doces. Aliás, quando estava a ler a sua receita comecei a sentir umas reacções pavlovianas meio esquisitas.
ResponderEliminarConcordo com a sua ideia de exportar estes produtos e, como é preciso controlar a qualidade, desde já me ofereço para controlador oficial.
Eu cá me arranjo com o colesterol!
Ui! Isto vai já na lista de compras para o próximo fim-de-semana.
ResponderEliminarO camarada Pinho Cardão ainda não lhe pediu a fotografia do pudim?
já estou com água na boca...
ResponderEliminarÓ Dr.a Clara Carneiro, se o produto tivesse assim tanta procura, no dia seguinte tinha os chineses a produzir o genuino pudim do bom abade, destinado ao mercado interno (numa versão mais sólida para permitir usar os pauzinhos) e à Europa, a 1 centimo a unidade, embalado em caixas de 100.
ResponderEliminarAté onde vai o conhecimento do meu Amigo Pinho Cardão!
ResponderEliminarProtótipos de roupa íntima com sabor, made in Portugal?!
É por estas e por outras que este país não avança... Já vamos em 7 comentários (incluindo este) e pudim do Abade de Priscos nem vê-lo! Ao menos uma fotografia, conforme sugere o Tonibler, para podermos avaliar o nosso talento após a aplicação da receita.
ResponderEliminarAgora a sério. Exportar a doçaria portuguesa não me parece ser uma boa ideia. Já temos acrimónia que chegue. E, mais vale um doce colesterol do que uma ácida existência.
Bem... vocês nem me falem em Pudim do Abade de Priscos que eu pus um Turco muçulmano a comer uma coisa dessas, depois de ter assegurado que na refeição não havia nada que tivesse porco.
ResponderEliminarO pior, é que foi do pudim que ele gostou mais. Gostou tanto que repetiu.
É claro que quando descobri que o pudim levava toucinho, já era tarde demais por isso achei que era melhor fazer de conta que não tinha acontecido nada. O que, no fim, acabou por ser uma boa opção. O desgraçado do Turco, que dizia que não bebia nem fumava, ao fim do 2º dia de seminário enfrascou-se em Caipirinhas e Mojitos e entupiu-se de cigarros. Depois dizia que estava de férias da prática da religião.
E viva a U.E!
Donde se pode concluir que o alargamento da UE à Turquia só iria desviar os bons turcos dos redentores caminhos da fé...
ResponderEliminarQue bela ideia, Maria Clara! E vejo que, salvo ao Tonibler, não ocorreu a nenhum dos atentos (e gulosos) leitores meter-se a experimentar a receita! Assim as exportações vão por água a baixo,é só consumo!
ResponderEliminarPois é, cara Suzana, alguém tem que levar este país nos ombros...
ResponderEliminarNão exageremos, caro Tonibler, era só um pudim!A propósito, já experimentou a receita? Eu vou tentar este fim de semana, se ficar bom ponho aqui no 4R para comerem uma fatia...;)
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