tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post366845448163388096..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: Lin e YangPinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-37373050249800292962008-08-17T20:42:00.000+01:002008-08-17T20:42:00.000+01:00Gostaria de saber onde teve origem esta tão europe...Gostaria de saber onde teve origem esta tão europeia superioridade moral e ética, que nos permite sempre apontar o dedo aos "maus", e em que local (imaginário provavelmente) se encontram as palavras e os actos. Pelo que tenho visto de ambos os lados da "muralha", é tudo areia do mesmo saco, salvaguardando algumas diferenças culturais (uns prezam mais o colectivo, outros mais o individual).<BR/>Veja-se por exemplo a diferença de tratamento que é dado ao Kosovo e à Ossétia/Abkhazia.Ruben Correiahttps://www.blogger.com/profile/01821905638307161594noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-28390725309454947572008-08-17T14:36:00.000+01:002008-08-17T14:36:00.000+01:00Yin e yang... estas meninas, para mim, ambas lindí...Yin e yang... estas meninas, para mim, ambas lindíssimas, completam-se e, se o mundo não for cego e surdo, será fácilmente capaz de establecer a simbiose entre ambas.<BR/>Não sei se no seu íntimo, alguma destas meninas sentiu a injustiça que a moral ocidental assinalou. Não sei se a menina cantora sentiu ciume da menina bonita e vice-versa. Talvez ambas tenham sentido dentro dos seus corações um orgulho desmedido por estarem a representar a sua enorme nação. De entre milhões de crianças, foram elas as escolhidas. Muito naturalmente, este terá sido um momento que irá acompanha-las durante toda a sua existência, independentemente do reconhecimento ou da discriminação de que foram alvo, aos olhos do resto do mundo. Afinal e na realidade, se uma das meninas foi forçada a ficar escondida enquanto cantava, outra foi forçada a ficar silenciosa, enquanto voava. Mas... a unica e indesmentível verdade é que, durante alguns minutos, ambas voaram e conquistaram distâncias num espaço, numa dimensão, onde provávelmente, nenhum outro ser humano chegará.<BR/>Agora... a inevitável teoria Bartolomeunesca (não sei como é que ainda ha quem tenha pachorra para aturar este fulano):<BR/>Se olharem com atenção para o ângulo em que o olhar de ambas as meninas se projecta e se traçarem uma linha imaginária sobreposta, prolongando essa linha, concluem que em ambos os casos essa linha atravessa precisamente a base do crâneo o Cerebelo que é a parte do encéfalo responsável pela manutenção do equilíbrio e postura corporal, controle do tónus muscular e dos movimentos voluntários, assim como do talento artístico... sintéticamente, fica assim tudo explicado.Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-46920445392509737422008-08-16T20:07:00.000+01:002008-08-16T20:07:00.000+01:00SuzanaOcidentais e orientais, ambos buscam o suces...Suzana<BR/>Ocidentais e orientais, ambos buscam o sucesso, a grandiosidade, o poder, a força, etc.<BR/>Mas os métodos são muitas vezes, na competição feroz de ser o maior ou o melhor do mundo, ética e moralmente reprováveis. <BR/>O que os chineses fizeram com as duas Meninas é muito feio!Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-35670239952092476192008-08-16T18:50:00.000+01:002008-08-16T18:50:00.000+01:00Mais uma opinião, Cara Suzana, de quem "sabe da po...Mais uma opinião, Cara Suzana, de quem "sabe da poda". Aqui fica:<BR/><BR/><BR/><BR/><BR/><BR/>"Coisas do Circo<BR/><BR/>Espectáculo a sério<BR/><BR/>“O que os chineses fizeram foi uma fabulosa exibição para as televisões de todo o Mundo”.<BR/><BR/><BR/>Muito se disse e se discutiu nos últimos dias sobre as "falsificações" que o espectáculo dos Jogos Olímpicos continha, nomeadamente, o "fogo-de-artifício gravado e a pequena rapariga chinesa que encantou o Mundo (...) em playback", como escreve o semanário ‘Expresso’ num incongruente e ridículo editorial. Quem o escreve vai-se "enterrando" na tentativa de explicar o espectáculo dos Jogos Olímpicos à luz da perversidade de muitas etapas da História da China, onde "aquilo que servia os desígnios dos então senhores de Pequim, apesar de desajeitadamente falsificado, tinha o intuito de riscar da História os derrotados políticos". <BR/><BR/>Bom, em síntese, o pobre autor daquele, esse sim, canhestro editorial, começa pelo ‘Bando dos Quatro’, pelas "pátrias do fingimento", excomunga o triunfo da "estética cibernética", a desgraça da existência dos computadores que nos "fazem crer na perfeição celestial", interpela os crimes americanos no Vietname ou a Guerra Colonial que os portugueses travaram nas suas ex-colónias e, completamente perdido nesta prosa sem nexo, lá termina com "o que os chineses nos ofereceram nestes Jogos Olímpicos" foi "o mundo a fingir". Chega a ser deprimente. Mas enfim, deixemos o ‘Expresso’ e avancemos para uma interpretação mais óbvia e simples. <BR/><BR/>Em primeiro lugar, o espectáculo de abertura dos Jogos Olímpicos é isso mesmo, um momento de sonho e ilusão e nada tem a ver com a verdade que se exige aos Jogos que começam no dia seguinte. Em segundo lugar, o espectáculo, este como outros anteriores, é pensado privilegiadamente para televisão e para os milhões de espectadores à frente do ecrã. Em terceiro lugar, todos os espectáculos são assim. São hinos à imaginação, à beleza, à ficção, aos contrastes, às cores, aos sons, às performances, enfim, a todas as formas de criação e encantamento que provocam os sentidos e as emoções das pessoas. É um espaço de entretenimento, usando todos os recursos possíveis. Ou seja, não é um espaço de informação, de reportagem, de documentário, onde, aí sim, se exige rigor, verdade, pesquisa, investigação, etc. Aqui exige-se o encantamento e o fascínio. <BR/><BR/>Desde o Neolítico até hoje foi sempre assim. O que os chineses fizeram foi uma fabulosa exibição para as televisões de todo o Mundo. É preciso prestar homenagem ao homem que concebeu aquele espectáculo e dar vivas à imaginação e à capacidade de criação do ser humano. É o "fingimento" das artes visuais, do teatro, do cinema, da música, do canto, da destreza, do talento. É o espectáculo de entretenimento da televisão."<BR/><BR/>Emídio Rangel, Jornalista<BR/><BR/>CM<BR/><BR/>abraçoPAhttps://www.blogger.com/profile/10605673283211361966noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-68836880124444093482008-08-16T16:26:00.000+01:002008-08-16T16:26:00.000+01:00Já aqui tinha comentado, no seu post sobre a cerim...Já aqui tinha comentado, no seu post sobre a cerimónia de abertura dos jogos, que a China quis mostrar ao mundo um espectáculo e um país grandiosos.<BR/>Neste sentido, tal como um romancista ou um realizador de filmes escolhe os personagens que melhor valorizem a suas obras, os realizadores deste evento procederam de igual modo, escolhendo a menina mais fotogénica e mais apropriada fisicamente, para alcançar os objectivos que tinham traçado: a realização de um espectáculo perfeito, em todas as vertentes. E se calhar, esta atitude que para nós é um pouco estranha, para eles é apenas o esforço colectivo de todos em que cada um deu o melhor de si.jotaChttps://www.blogger.com/profile/06850832531325809191noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-71689910225953421942008-08-16T14:55:00.000+01:002008-08-16T14:55:00.000+01:00Suzana, estou de acordo que no Ocidente não temos ...Suzana, estou de acordo que no Ocidente não temos qualquer superioridade moral, até porque somos nós que recorremos permanentemente a técnicas de playback. Neste domínio e em muitos outros. <BR/>Dito isto, convenhamos que independentemente das razões que em concreto possam justificar este caso, a verdade é que nunca é bonito esconder quem tem o mérito e permitir que a outros se associe em razão de meros atributos fisicos.<BR/>Não condeno, porque - concordo consigo - estas manifestações de indignação não são mais do que ondas de hipocrisia. Mas, confesso, não aprecio o gesto, seja na China ou em Portugal, mesmo que justificado com o carácter "colectivo" do espectáculo.Anonymousnoreply@blogger.com