tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post5119755169756321403..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: Focos desencontrados...Pinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-64075930362083574152012-08-01T13:20:39.255+01:002012-08-01T13:20:39.255+01:00Os comentários que li dão-me a impressão que os fo...Os comentários que li dão-me a impressão que os fogos são só de origem natural,expontânea,quando afinal êles,na sua maioria,são de origem criminosa ou por desleixo.<br />No meu entender os incendiários são terroristas e devem ser tratados como tal.E claro está,são os Governos que devem proteger as florestas,as pessoas,suas casas e seus bens contra os criminosos. Devem construir no topo dos montes em pontos estratégicos,postos de<br />observação e tanques para captar a água da chuva e colocar vigilantes armados e equipados com telefone, binóculos e motociclo ou cavalo.José Gonçalves Cravinhohttps://www.blogger.com/profile/12404221815260198922noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-35519291325552984022012-07-26T18:33:30.968+01:002012-07-26T18:33:30.968+01:00Caro Bartolomeu,
Está enganado em relação à cronol...Caro Bartolomeu,<br />Está enganado em relação à cronologia dos fogos. Grandes fogos (que medidos pelos critérios de hoje seriam pequenos) há o de Sintra em 69, se não me engano, e o 72 de Macinhata do Vouga, e depois o assunto começa a crescer a partir de 1975. Haveria com certeza tanta área ardida como hoje, mas eram queimadas, frequentes mas pouco severas, que não causavam qualquer alarme social.<br />O que acontece é que a torneira da emigração esteve fechada desde o crash bolsista de 1929 até os inícios dos anos 50, quando a recuperação pós-guerra ganha fôlego.<br />A população aumentou bastante e a pressão sobre o território era imensa (recomendo um livro muito interessante de Duarte Belo, Portugal luz e sombra, com grupos de duas fotografias em cada página, a primeira de orlando ribeiro, e a segundo de Duarte belo tirada no ano passado. Ele tem um blog com o mesmo nome onde isso pode ser parcialmente visto).<br />Com a emigração dos anos sessenta o território esvazia-se, em especial o mundo rural, a pressão diminui e os sistemas começam a recuperar.<br />Mas há um desfasamento entre o abandono (que também não imediato, claro) e a recuperação dos sistemas naturais e consequente acumulação de combustíveis.<br />É esse desfasamento de vinte anos, mais coisa, menos coisa, que permite que até meados dos anos 70 não haja grandes problemas de fogos e o que daí para a frente tenha sido (e será) sempre a agravar.<br />O que aconteceu no Caldeirão agora foi uma pálida amostra do que virá quando a situação for mesmo desfavorável, isto é, quando um qualquer episódio de vento leste passar de cinco dias e for com vento forte.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-91558352484544164312012-07-26T16:46:49.538+01:002012-07-26T16:46:49.538+01:00onde referi o ponto 4), queria mencionar o ponto 6...onde referi o ponto 4), queria mencionar o ponto 6).Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-80306026390607687942012-07-26T16:45:32.177+01:002012-07-26T16:45:32.177+01:00Concordo com a importÂncia das razões que o caro H...Concordo com a importÂncia das razões que o caro Henrique apresenta, sem contudo me esquecer dos grandes fogos que sempre ocorreram no nosso país, mesmo no tempo em que os recursos naturais eram aproveitados na economia familiar daqueles que viviam em zonas florestais e rurais.<br />Concordo especialmente com o ponto 4) do seu comentário. Essa consciência e essa opção seria de grande valor para todos. No entanto... existe nela um pequeno óbice; é que, as eleições autárquicas decorrem de 4 em 4 anos e as economias para comprar o aviãozinho demoram um pouco mais a conseguir. A menos... que se vendessem aqueles submarinos que largam a chaparia pelo caminho...Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-9062932197559350472012-07-26T16:09:46.845+01:002012-07-26T16:09:46.845+01:00Numa coisa estou absolutamente de acordo consigo: ...Numa coisa estou absolutamente de acordo consigo: como é possível que com tanto treino não se aprenda quase nada:<br />http://ambio.blogspot.pt/2012/07/sera-maldicao.html<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-59999267178223619742012-07-26T16:07:39.512+01:002012-07-26T16:07:39.512+01:001) Não é só Portugal que arde, bem pelo contrário;...1) Não é só Portugal que arde, bem pelo contrário;<br />2) Portugal arde comparativamente mais porque tem condições mais propícias ao fogo;<br />3)Costumo perguntar às pessoas que dizem que não compreendem como há tantos fogos em Portugal quando foi o último cabrito que comeram;<br />4) O que se passa é o resultado de uma profunda alteração económica e social que passou a desvalorizar os matos (substituímos a lenha pelo gaz cidla, substituímos o estrume por adubos e convencemo-nos de que Portugal tem uma vocação florestal esquecendo-nos de que Viriato era pastor, não era lenhador;<br />5) O problema central é saber de onde poderão vir os recursos para fazer esta gestão de matos (meia dúzia de contas de merceeiro chegam para explicar que todas as soluções que pressuponham cortar mato sem objectivo económico são soluções irrealistas: http://ambio.blogspot.pt/2009/09/os-contribuintes-e-o-fogo.html)<br />6) Se cada autarca que reclama com a falta de aviões tomasse a decisão de servir nas cantinas das suas escolas uma alimentação anti-fogo (e é possível fazê-lo) dentro de poucos anos, com a poupança no combate, embora a custos ligeiramente maiores na alimentação das crianças, poderia comprar um aviãozinho militar para atirar bombas ao ar, no dia das festas do concelho.<br />henrique pereira dos santosHenrique Pereira dos Santoshttps://www.blogger.com/profile/11023831919229597099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-68667482979022470822012-07-26T15:26:40.907+01:002012-07-26T15:26:40.907+01:00Caro Bartolomeu
O historiador foi pertinente. Pens...Caro Bartolomeu<br />O historiador foi pertinente. Penso, também, que embora não sendo ricos, temos recursos internos que poderiam ser bem explorados e geradores de riqueza. E temos as pessoas, a maior riqueza de um país. Lembro-me sempre da Suíça, um país pequeno, não tem mar nem tem sol e, no entanto, sabe explorar o turismo de inverno. E tem pessoas educadas que sabem trabalhar e competir, criar e inovar, sabem gerar riqueza.Margarida Corrêa de Aguiarhttps://www.blogger.com/profile/00059595489788215247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-82920363687220989422012-07-26T14:13:10.320+01:002012-07-26T14:13:10.320+01:00À dias,pela ocasião da morte do Professor José Her...À dias,pela ocasião da morte do Professor José Hermano Saraiva, ouvi um historiador referir uma questão que achei muito pretinente. Afirmava ele, que ~Portugal nunca foi um país rico.<br />Mal proferiu esta "opinião", pensei; mas este fulano não se estará arecordar da época dos descobrimentos e do comércio com a Índia e outro spovos limítrofes, da exploração das riquezas do Brasil e de África?<br />Mas, como que escutando os meus pensamentos, prosseguiu: nunca foi rico, porque nunca soube aproveitar as inúmeras riquezas que lhe chegaram do exterior.<br />Ah bem; assim já estamos em sintonia!<br />Se reflectirmos sobre este assunto das avultadas somas de dinheiro que nos chegam e, aquilo em que são empregues, chegamos com facilidade à triste conclusão, que desde "500" até aos nossos dias, elas têm servido somente para alimentar a vã vaidade daqueles que lhe tiveram acesso.<br />Poderíamos hoje, ser um país rico; culturalmente, socialmente, poderíamos ter aproveitado os recursos humanos e geográficos e torna-los rentáveis e fonte de sustentabilidade. Mas preferimos gastar em montes no alentejo, moradias em vila moura e carros de grande cilindrada...Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.com