tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post6440142307645204143..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: A história não se reescrevePinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-73992019774525398042012-07-22T21:37:41.072+01:002012-07-22T21:37:41.072+01:00;))))))
É isso, caro Amigo; filosofias...
;);))))))<br />É isso, caro Amigo; filosofias...<br />;)Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-32679289066692042162012-07-22T21:18:57.051+01:002012-07-22T21:18:57.051+01:00Mais uma vez muito bem, caro Bartolomeu.
No entan...Mais uma vez muito bem, caro Bartolomeu. <br />No entanto, todas estas coisas são muito fluidas, pois também há quem diga que o que não é mensurável não existe. Filosofias...Pinho Cardãohttps://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-12987158291372359712012-07-22T19:12:25.078+01:002012-07-22T19:12:25.078+01:00É evidente que sim, caro Dr. Pinho Cardão.
E já ag...É evidente que sim, caro Dr. Pinho Cardão.<br />E já agora, permita-me aludir à teoria antropológica batizada como "Número de Dunbar"; a qual estabelece que o tamanho do neocortex humano - a parte do cérebro usada para o pensamento consciente e a linguagem - limita a capacidade de administrar círculos sociais de número superior a 150 pessoas, independente do grau de sociabilidade do indivíduo.<br />Segundo Dunbar, a definição de "amigo" é aquela pessoa com a qual outra se preocupa. Partindo desta teoria, posso afirmar com segurança - uma vez que seguramente nos preocupamos uns com os outros- independentemente do tamanho do neocortex que cada um de nós possui, a amizade que dedicamos mútuamente, é impossível de medir!<br />;)Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-35134910758470171592012-07-22T18:44:45.795+01:002012-07-22T18:44:45.795+01:00Muito bem, caro Bartolomeu.
Os bons amigos fazem-...Muito bem, caro Bartolomeu. <br />Os bons amigos fazem-se esclarecendo devidamente eventuais equívocos. De imediato, que é o momento certo.Pinho Cardãohttps://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-84386580614276279872012-07-22T14:36:52.764+01:002012-07-22T14:36:52.764+01:00Caro Dr. Pinho Cardão;
O "desafio" conti...Caro Dr. Pinho Cardão;<br />O "desafio" contido no meu primeiro comentário, assenta basicamente em três premissas; a primeira e de todas a mais importante, tem a ver com a constitucional confiança e respeito que nunca perdem a presença nos comentários que dirigimos mútuamente. A segunda, tem a ver com uma caracteristica que nos é comum; o sentido de humor. E ainda, as superiores capacidades de inteligência que identifico no meu Amigo e que me levam a desejar "esgrimir" pontos de vista, que apesar de diferentes, muitas vezes, não deixam de ser discutíveis e pretinentes.<br />Estes silogismos, que coloco num patamar sempre ao nível da amizade, funcionam de si para mim, como "ampolas de aumento do conhecimento" reforçados pela disponibilidade que me dispensa nos comentários-resposta.<br />Naquilo que concerne ao assunto dos cronistas, dos copistas e da relação de dependência às entidades para quem trabalhavam, e ainda a comparação que estabeleci com a ausência de criticas do meu estimado Amigo às medidas económicas, tomadas pelo actual governo, devem ser enquadradas dentro do espírito do post que publicou e da pessoa a que o mesmo se refere, e ainda das críticas que lhe são dirigidas póst-mortem.<br />Ora bem, diz o meu caro Dr. Pinho Cardão que admite da minha parte, um lapso de redacção... não será isso que terá impedido o entendimento do sentido daquilo que escrevi, mas sim, talvez alguma percipitação de dedução, causada pelo efeito do desafio que coloquei.<br />Aquilo que concretamente quis dizer com a tal comparação, resume-se numa frase de José Ortega y Gasset: "O homem é o homem e a sua circunstância". Penso então, que não restará qualquer equívoco, quanto ao carácter impessoal do meu comentário.<br />Quanto aos restantes ítems dos nossos comentários, penso que não merecerão maior análise, dado situarem-se num tempo e num espaço que desejamos não voltará a repetir-se.<br />De resto, sempre a considera-lo, estimado Amigo.Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-3817038678835716122012-07-22T11:56:05.418+01:002012-07-22T11:56:05.418+01:00Caro Bartolomeu:
Continuando o comentário aos dois...Caro Bartolomeu:<br />Continuando o comentário aos dois pontos que não correspondem à verdade.<br />1. Houve, de facto, é coisa evidente, estudantes presos por contestar e reivindicar e, por isso, incorporados na tropa. Mas nem todos esses estudantes foram para a guerra colonial. Sei do que falo; por exemplo, pertenci ao mesmo turno de incorporação dos estudantes de Coimbra que vairam Américo Tomás. Conhecia pessoalmente um ou outro e conheci os restantes na tropa, em Mafra, alguns no meu pelotão. Uns foram para a guerra do Ultramar ou colonial, como se quiser, outros não. <br />2. Diz ainda o meu amigo que os estudantes desde que caladinhos e bem comportadinhos, de preferência alinhados com o governo, não chegavam a cumprir este "dever pátrio".<br />Oh Bartolomeu, eu fiz parte, ao tempo, de vários organismos da Associação de Estudantes de Económicas, contestava o regime e a governação, conheço razoavelmente o que se passava. Os contestatários eram uma minoria, por muito que se queira fazer crer o contrário. A grande maioria queria era tirar o seu curso e de política pouco sabiam ou queriam saber. Claro que nenhum queria ir para a guerra. Mas o “destino” era lá ir parar. Claro que havia cunhas. Mas essas contemplavam tanto os caladinhos ou os alinhados, como os contestatários ou desalinhados. Dependia apenas da força da cunha. E essa força não estava só de um lado. Então o meu amigo acredita que a guerra, a esse nível, foi feita exclusivamente por alferes milicianos comandantes de pelotão contestatários do regime, os únicos que iam para lá? <br /><br />Caro Professor:<br /><br />De acordo com o meu amigo<br /><br />Caro SLGS:<br />Corroboro plenamente tudo o que diz. Foi mesmo assim.<br /><br />Caro Ilustre Mandatário do Réu:<br /><br />Tem razão no que refere. <br />Mas o que me indigna é que os historiadores institucionais, a tal comunidade académica, e os críticos que a suportam, sejam capazes de ver o cisco no olho de JHS, e nunca vejam a trave nos seus próprios olhos. Claro que em todo o episódio ou julgamento histórico há factos mais ou menos obscuros, por isso é que a história não é definitiva.<br />Esses "erros" estão em todos os historiadores, não são exclusivo de JHS. Mas essa tal comunidade académica que, no seu interior, continuamente se flagela, aparece sempre unida contra o inimigo externo. O que entre eles é disfarçado para o exterior é empolado a quem não faz parte da corporação. Com os críticos a ajudar. Assim se propaga a "cultura" corporativa.Pinho Cardãohttps://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-71858626587607757732012-07-22T11:20:34.336+01:002012-07-22T11:20:34.336+01:00Caro Bartolomeu:
Duas coisas, desculpe-me o amigo...Caro Bartolomeu:<br /><br />Duas coisas, desculpe-me o amigo Bartolomeu, não correspondem à verdade. E uma outra que pode levar a erróneas, e porventura graves, interpretações de natureza pessoal e que me dizem respeito. Estou certo que se trata apenas de lapso de redacção, mas convém desde logo pôr os pontos nos iis.<br />Diz o meu amigo que os cronistas não seriam fidedignos por terem trabalhado sempre por conta de alguém, e assim nunca diriam mal da entidade que lhes paga; e daí parte para a improbabilidade de se poder ler no 4R um post meu criticando as medidas económicas do actual governo.<br />Caro Bartolomeu, acontece que não estou por conta de ninguém, nomeadamente do governo ou dos partidos do governo, nunca estive, nem estarei. Por imperativo cívico, dei e continuarei a dar, se e quando me pedirem, a minha contribuição desinteressada junto do Gabinete de Estudos do PSD ou do Instituto Sá Carneiro. Não tenho nem nunca tive qualquer cargo no governo ou função no PSD, a não ser essas que referi, a última das quais no apoio, com o Dr. Eduardo Catroga, ao último Programa do PSD. Terminada cada “empreitada”, saio. É um dos meus contributos de cidadania. Ah, fui Deputado independente do PSD durante 3 anos, no tempo de Durão Barroso. Para isso, e embora isso não fosse minimamente exigível, saí da entidade bancária onde prestava serviço. Perdendo dinheiro, claro está. Por imperativo cívico e por ser a oportunidade de poder dar uma contribuição mais directa à sociedade. A experiência não foi por demais positiva, dada a filosofia de actuação da AR. Como vê, não estou à conta do que diz ou refere. As minhas opiniões são minhas; e não são sopradas de fora. Por vezes acutilantes. Criticando opiniões e doutrinas e práticas, mas procurando sempre salvaguardar as pessoas. Esta é a minha maneira de actuar. E repito, não sou produto transacionável. Repito que estou certo não haver qualquer intenção de agravo no texto do meu amigo; mas, como quem cala, consente, eu falei, porque não consinto. <br />Como este comentário já vai longo, tratarei no seguinte dos outros pontos.Pinho Cardãohttps://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-5268766763774390762012-07-21T16:42:26.527+01:002012-07-21T16:42:26.527+01:00É relativamente frequente um grande divulgador A ...É relativamente frequente um grande divulgador A não ser ser considerado um mestre da disciplina X. São organizado vários argumentos desde falta de carreira académica na área, obra publicada e reconhecida pela academia e mesmo a natural falta de rigor que está associada à divulgação.<br /><br />Em centenas de horas, ou de páginas que qualquer divulgador produz será fácil encontrar alguns erros e trivial afirmar dúvidas metodológicas.<br /><br />O divulgador comunicando com a ralé ignorante e sobretudo quando se torna um sucesso de massas, num país basicamente inculto e ignorante como o nosso, terá naturalmente de fazer cedências.<br /><br />É isto mau? Não. É isto trabalho académico? Também não. É mais relevante que o trabalho académico na área, se calhar da maioria? É, sem qualquer dúvida.<br /><br />Em qualquer disciplina é natural existir uma natural diversidade. É raro um só homem ser um grande mestre da disciplina e divulgador.<br /><br />A característica que mais admiro em JHS foi a defender sem papas na língua as suas ideias e não perseguiu quem dele pensava diferentemente. No reino tuga onde abundam as espinhas rastejantes e as serpentes, JHS ergueu a espinha como um verdadeiro homo erectus. Este é o legado mais importante de JHS.Ilustre Mandatário do Réuhttps://www.blogger.com/profile/01668303615902950588noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-12094459853629087282012-07-21T15:45:32.442+01:002012-07-21T15:45:32.442+01:00Sim, sim, caro SLGS, sei disso perfeitamente. Não ...Sim, sim, caro SLGS, sei disso perfeitamente. Não bastava ser caladinho e alinhadinho, tinha de ter também aproveitamento. Mas, se se manifestasse contra as políticas do governo, isso então, era "tiro e queda".<br />E mesmo nessas famílias "chegadas" ao governo, se houvesse um filho oposicionista, muitas vezes não se safava. Conseguiam atenuar a "coisa" e colocar o rapaz numa secretaria, não o mandar em missões de combate, mas ía lá malhar com os ossos e atrasar a vidinha académica, o namorico e o casamento, porque a quantidade de anos que por lá ficavam, custava a passar.Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-88085229536586701442012-07-21T15:32:37.256+01:002012-07-21T15:32:37.256+01:00Caríssimo Bartolomeu:
Concordo no substantivo, com...Caríssimo Bartolomeu:<br />Concordo no substantivo, com a generalidade do seu comentário, excepto quando diz: "...os estudantes do Ensino Superior, desde que caladinhos e bem comportadinhos, de preferência alinhados com o governo, não chegavam a cumprir este "dever pátrio"."<br />É que sabe, não sabe mas eu digo-lhe, eu fui um estudante universitário da época, daqueles caladinhos embora não alinhado ou desalinhado, sómente caladinho e bem comportadinho e, porque me "descuidei" em duas Cadeiras, fui de imediato chamado para cumprir serviço militar. Cumpri na metrópole e não fui mobilizado,sem "cunhas". Paguei caro pois três anos após a disponibilidade fui, obrigatòriamente reincorporado e fui bater com os costados a Moçambique, donde regressei em Dezembro de 1974. Assim, talvez por ser "caladinho e bem comportadinho" fui premiado com um total de 5 anos e 10 meses de serviço militar obrigatório, coisa de que se não gabam todos, ou quase todos dos "não caladinhos".<br />Tudo isto para lhe dizer que realmente aqueles que se "safavam" não era por serem "caladinhos" mas tão só por pertencerem a algumas, não todas,famílias feitas com o regime e, como agora acontece,serem os privilegiados do costume. Há sempre alguém que "pague" por eles. Até opositores, que nós conhecemos, tiveram tratamento privilegiado em relação à grande massa dos outros seus “camaradas”. É nosso, é visceral.SLGShttps://www.blogger.com/profile/15337181633623130746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-59793258993785361292012-07-21T14:15:54.941+01:002012-07-21T14:15:54.941+01:00Bom... vamos lá por partes, caro Dr. Pinho Cardão....Bom... vamos lá por partes, caro Dr. Pinho Cardão.<br />Os estudantes mandados prender por reivindicar, por exemplo: oportunidades de acesso ao ensino superior para todos igualmente (entre outras), foram mandados incorporar no serviço militar e consequentemente mandados combater para as províncias ultramarinas como retaliação pelos actos contestatários ao governo de Salazar e Américo Tomás. Porque se bem se recordará, os estudantes do Ensino Superior, desde que caladinhos e bem comportadinhos, de preferência alinhados com o governo, não chegavam a cumprir este "dever pátrio".<br />Agora, que não podemos, ou não devemos, julgar na totalidade a grandeza do Homem, só com base nestas decisões, porque elas podiam não reflectir inteiramente o seu carácter... isso aí já não digo nada.<br />Isto não invalida, que muito boa gente, movida pelo sentimento do ciúme e da inveja e até por convicção pessoal, não o considere oportunista em algumas situações e até um "inventor histórico" em lugar de um Investigador histórico.<br />Eu tive oportunidade de o conhecer pessoalmente, para além de o ver e me deleitar, nos programas televisivos, e não tenho qualquer pejo em o declarar um enorme conhecedor, ~possuidor de uma visão histórica extraordinária. Um homem que não via somente a árvore e sempre a floresta.<br />Agora, quanto à intrepertação dos factos históricos, mesmo daqueles que se encontram documentados e ainda, dos quais existem testemunhos físicos, como lápides, padrões, edifícios, etc. desde que existam dois historiadores, existiram sempre duas ou mais interpretações. Não podemos esquecer-nos, que os cronistas, trabalhavam sempre por conta de alguem e os copistas, tinham acima deles, interesses, geralmente eclesiásticos.<br />Um bocadinho mal comparado, é mais ou menos como esperar ler aqui no "quarta" um post colocado pelo meu Estimado Amigo, dizendo mal de uma medida económica, tomada pelo actual governo PSD-CDS.<br />Vá, meu Amigo, por favor, não leve a mal a brincadeira, até porque lhe assiste todo o direito a ter as suas convicções políticas ou outras e a defendê-las.<br />;))Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-84764707580622093252012-07-21T13:55:40.279+01:002012-07-21T13:55:40.279+01:00Ainda levei "porrada" sob o seu mandato....Ainda levei "porrada" sob o seu mandato. Não foi agradável, obviamente, mas isso nunca me impediu de o admirar. E se era contestado como historiador, ninguém pode contestá-lo como contador de histórias e o que eu gosto mais na vida é contar histórias. Não li o Expresso. Há muito tempo que não o leio. Ainda bem.Massano Cardosohttps://www.blogger.com/profile/11143379386027756455noreply@blogger.com