tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post8509562809722939190..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: Ainda a troca de dívida: tarde parlamentar para esquecer...Pinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-53820986537673878362013-12-05T17:05:27.337+00:002013-12-05T17:05:27.337+00:00Sobre o Parlamento
CM - Paulo Morais:
Este fenóm...Sobre o Parlamento<br /><br /><a href="http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/paulo-morais/tolerancia-zero-163609763" rel="nofollow">CM - Paulo Morais</a>:<br /><br />Este fenómeno começa por se fazer sentir no Parlamento, mas chega a todo o lado. Há dezenas de deputados que acumulam a função parlamentar com a de administrador, director ou consultor de empresas que desenvolvem grandes negócios com o Estado. Em todas as comissões relevantes há conflitos de interesses, reais ou potenciais.<br /><br />A mais importante, a que acompanha o Programa de Assistência Financeira, tem por funções fiscalizar as medidas previstas no memorando de entendimento com a Troika, nomeadamente as privatizações ou o apoio à Banca. Pois nesta comissão tem assento Miguel Frasquilho que trabalha na Essi, empresa do grupo financeiro BES que, ainda por cima, assessorou os chineses na compra da EDP; a que se junta Adolfo Mesquita Nunes, advogado da poderosa sociedade Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, justamente o escritório de referência da eléctrica. Na comissão de agricultura, o deputado Manuel Isaac fiscaliza um ministério que influencia a atribuição de subsídios à empresa de que é administrador. O presidente da comissão de Segurança Social, José Manuel Canavarro, é consultor do Montepio Geral, banco cuja actividade se de-senvolve na área da solidariedade. Os exemplos sucedem-se.<br /><br />A promiscuidade contamina até o insuspeito Banco de Portugal, em cujo conselho consultivo têm assento Almerindo Marques, ligado ao BES, ou António de Sousa, até há pouco presidente da Associação de Bancos. O banco central tem a sua actividade vigiada por aqueles que deveria supervisionar.<br /><br />Pelo lado dos privados, os grupos económicos que beneficiam desta promiscuidade estão sempre disponíveis para acolher os que os favorecem. Não por acaso, ex-ministros das obras públicas transitam para as empresas com maior participação nas parcerias público-privadas. Ferreira do Amaral preside à Lusoponte, Jorge Coelho e Valente de Oliveira administram a Mota-Engil.<br /><br />Para erradicar esta teia de negócios que domina a política, o Parlamento deve criar um regime de incompatibilidades muito restritivo para os detentores de cargos públicos. Que deve, num período transitório de higienização, ser de exclusividade total.<br />Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-90012301382254507812013-12-05T16:44:20.715+00:002013-12-05T16:44:20.715+00:00Tem razão, caro Luís Cirilo, as expectativas são m...Tem razão, caro Luís Cirilo, as expectativas são muito baixas e por isso o mau espectáculo de ontem já não impressiona muito...mas é pena que assim seja, ao Parlamento era exigível bastante mais.<br /><br />Caro Alberto,<br /><br />Embora compreenda as suas preocupações, a percepção que tenho, numa avaliação perfeitamente independente, diz-me que os termos em que esta operação foi realizada foram explicitados de forma bastante clara - não existindo pois qq tipo de mistério no negócio.<br />E também não me parece que o "pricing" para a compra de dívida e a colocação de dívida nova tenha sido desajustado.<br />Nomeadamente no que se refere à dívida nova, as remunerações oferecidas situavam-se muito ligeiramente acima das "yields" indicadas pelo mercado secundário.<br />Por outro lado, o facto desta operação ter sido considerada pelos analistas do mercado como um razoável sucesso (repare que não estou a chamar-lhe um sucesso estrondoso), já teve um impacto favorável, traduzido na descida das yields no mercado secundário - portanto o Estado, com o efeito reputação positivo que esta operação produziu, acabou por ficar a ganhar alguma coisa... Tavares Moreirahttps://www.blogger.com/profile/09918430678462336924noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-3423756678315310792013-12-05T15:52:32.306+00:002013-12-05T15:52:32.306+00:00Concordo que os argumentos utilizados pela oposiçã...Concordo que os argumentos utilizados pela oposição neste caso não passam de palavras de ordem. A argumentação é semelhante a cartazes. Mas daí a considerar que este governo mentiroso fez uma operação irrepreensível vai uma grande distância. Estou farto que me vendam, sob a capa de imprescindibilidade e correcção técnica, assuntos de natureza claramente política. Gostava de ver este assunto melhor esclarecido. Uma coisa é certa - vamos ficar com uma dívida maior (100 foram trocados por 101 e qualquer coisa) e aumentaram os juros. Qual a relação entre isto e o ciclo político? Amacia para 2014 e 2015 as nossas responsabilidades. Justifica-se atirar para a frente? Talvez. Mas tudo isto deve ser muito bem explicado.Albertohttps://www.blogger.com/profile/06428977138258054165noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-32771465707862545722013-12-05T14:26:38.256+00:002013-12-05T14:26:38.256+00:00tem toda a razão no que escreve dr. Tavares Moreir...tem toda a razão no que escreve dr. Tavares Moreira.<br />Há contudo uma coisa que, apesar de tudo, nos alivia (embora na qualidade ex deputados também deixe alguma tristeza)face ao que se discute no PArlamento.<br />É que os portugueses, e nisso existe uma esmagadora maioria, não esperam que daquela casa saia qualquer solução para os nossos problemas.E nisso maioria(menos) e oposição(mais) tem pesadas responsabilidades.luis cirilohttps://www.blogger.com/profile/12683483455436813735noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-15883465454360120522013-12-05T12:40:21.368+00:002013-12-05T12:40:21.368+00:00"O Parlamento oferecia constantemente o espec..."O Parlamento oferecia constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstruccionismo, e escandalizava o País com o seu procedimento e a qualidade inferior do seu trabalho."<br /><br />E por aqui me fico.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-68560725437080610802013-12-05T11:02:55.004+00:002013-12-05T11:02:55.004+00:00O mais curioso, Pinho Cardão, é o facto de o Parla...O mais curioso, Pinho Cardão, é o facto de o Parlamento não carecer de fazer qq esforço adicional para ganhar uma imagem negativa, a sua baixa reputação já é bastante sólida...mas parecem insatisfeitos, não desistindo de a afundar ainda mais...Tavares Moreirahttps://www.blogger.com/profile/09918430678462336924noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-64156997735712625322013-12-04T21:20:39.950+00:002013-12-04T21:20:39.950+00:00Caro Tavares Moreira,
Na qualidade de ex-governad...Caro Tavares Moreira,<br /><br />Na qualidade de ex-governador do Banco de Portugal, tenho dificuldade em compreender como é que o Sr. não defende que os empréstimos aos Estados não sejam feitos diretamente pelo BCE a juro zero, e prefere entregá-los à ganância dos «mercados» a juros agiotas<br /><br />O BCE dar este brinde fabuloso aos bancos só demonstra que existe um Monopólio Bancário Mundial, de longe, a maior sanguessuga deste planeta.<br /><br /><br />Para comparação, eis o que o <b>Código Civil Português:</b> diz da agiotagem:<br /><br /><b>Artigo 282.º - Negócios usurários</b><br />1. É anulável, por usura, o negócio jurídico, quando alguém, explorando a situação de necessidade, inexperiência, ligeireza, dependência, estado mental ou fraqueza de carácter de outrem, obtiver deste, para si ou para terceiro, a promessa ou a concessão de benefícios excessivos ou injustificados. <br /><br /><b>Artigo 284.º - Usura criminosa</b><br />Quando o negócio usurário constituir crime, o prazo para o exercício do direito de anulação ou modificação não termina enquanto o crime não prescrever; e, se a responsabilidade criminal se extinguir por causa diferente da prescrição ou no juízo penal for proferida sentença que transite em julgado, aquele prazo conta-se da data da extinção da responsabilidade criminal ou daquela em que a sentença transitar em julgado, salvo se houver de contar-se a partir de momento posterior, por força do disposto no nº1 do Artigo 287.º <br />Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-36079351784114130872013-12-04T21:15:36.878+00:002013-12-04T21:15:36.878+00:00O modo como a questão foi debatida, pela demagogia...O modo como a questão foi debatida, pela demagogia e profunda ignorância evidenciada, só avilta o Parlamento. Pinho Cardãohttps://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.com