tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post8758225697883657466..comments2023-11-02T09:23:23.821+00:00Comments on 4R - Quarta República: FingimentoPinho Cardãohttp://www.blogger.com/profile/06299521140721928195noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-1508937566619573352013-03-07T10:37:28.640+00:002013-03-07T10:37:28.640+00:00Excelente retrato a ilustrar, (talvez!), uma tarde...Excelente retrato a ilustrar, (talvez!), uma tarde de errância num centro comercial. Mas, é também um retrato inacabado, pois só “ouvimos” o pensamento do autor, falta também o da gente anónima que por lá deambulava. Que pensarão eles? Que sonhos, que desilusões e angústias os povoam? Terão ainda a capacidade e vontade de construir “pontes” seguras que lhes encham os dias... Bem sei, caro Professor, não é adivinho, mas andou perto quando retratou o fingimento…jotaChttps://www.blogger.com/profile/06850832531325809191noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8810054.post-48267546808042414812013-03-07T08:21:39.996+00:002013-03-07T08:21:39.996+00:00Quando os computadores começaram a fazer parte int...Quando os computadores começaram a fazer parte integrante dod dia-a-dia das pessoas e logog a seguir a serem indispensáveis nesse dia-a-dia, apercebime que estávamos a entrar numa era de faz-de-conta. E em diversas ocasiões, comentei com amigos esta sensação e desconfiança. Mas as pessoas com quem comentava, estavam já rendidas aos encantos do uso do aparelho e todas me respondiam: qual quê?! Isto é o futuro, daqui a pouco tempo quem não dominar o uso desta técnologia é pura e simplesmente aniquilado, excluído.<br />Encolhia os ombros e pensava, que toda a gente estava ceguinha. Hoje, já nem os médicos estão dispensados de passar as simples receitas dos medicamentos, sem ter de usar a máquina onde escrevem e a outra que imprime aquilo que escreveram.<br />Não me acho um saudosista inveterado, mas era sem dúvida muito mais romântico assistir a um médico escrevendo geralmente com a sua caneta de tinta-permanente, que agora, vê-lo de olhar pregado no monitor, mão no rato a fazer correr páginas com quadradinhos onde colocar cruzes. O que vale é que as cruzes não se acham na vertical, senão, a "coisa" assumiria até um tom macabro.<br />;)<br />Quanto à morte:<br />Quando era criança, era por vezes assaltado pelo medo da morte dos meus pais. Assustava-me imenso pensar que um deles poderia morrer e, lembra-se a minha mãe de lhe perguntar por vezes, se ela iria morrer, ao que ela me respondia; só quando for muito velhinha. Para minha grande satisfação, tem cumprido a promessa. Hoje assalta-me por vezes o medo, de eu vir a morrer antes dela.<br />Encaro a morte com muita naturalidade, até a acho absolutamente necessária. O mundo não poderia existir sem morte, e se existisse sem morte, teria forçosamente de existir sem nascimentos, ou então, teria de ir crescendo ao rítmo dos mesmos, o que, nesta altura, faria com que a nossa Terra, já fosse provávelmente do tamanho de todo o sistema solar. Mas como seria isso possível?<br />Então, como está, é que está bem!Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.com