quinta-feira, 24 de março de 2005

António Borges na RTP1

Boa entrevista de António Borges à RTP1. Ficamos a aguardar com curiosidade a moção de estratégia que poderá contribuir para arejar o próximo Congresso do PSD. Visão de futuro, precisa-se!

6 comentários:

  1. Será bom que o PSD se cure da tendência suicidária para os homens providenciais.
    Mito, houve um no partido durante alguns anos e sabemos o que custou à direita, e ao país, livrarem-se dele.
    Os «generais» terão tendência a perfilarem-se, quando for a chamada para o desfile do poder, e, entretanto, a «soldadesca» que vá perecendo nas batalhas do quotidiano.
    Quando se aprenderá que gente dessa não serve, mas serve-se?

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  2. De acordo, Crack.

    Principalmente quando as vestes dos mitos - como tem sucedido - se revelam demasiado grandes e desajustadas aos "mitos", eles próprios.

    Neste momento, infelizmente, anda o PSD à procura de outro mito - onde, aliás, não os há, como é bem sabido - sem que antes tenha feito o que primeiro deveria fazer, ou seja, a autocrítica impostergável, seguida da reafirmação de princípios e de objectivos a prosseguir, bem como de métodos para os alcançar.

    O que está a ser feito - é forçoso que chamemos os bois pelos nomes, Professor Justino - é, uma vez mais, privilegiar as pessoas - quantas vezes de méritos incertos e nem sequer ainda capazmente revelados (para o bem e para o mal) e nitidamente incapazes de conquistar almas, de arregimentar vontades - em detrimento de um projecto, com alicerces sólidos e perspectivas que não se percam na nebulosa de futuros incertos.

    O PSD está, caro Professor, a seguir caminhos que em nada lhe interessam. Ao País, muito menos.

    Esperemos melhores dias, embora confessando que a esperança se esvai um pouco mais a cada dia que passa.

    Infelizmente...

    E sempre gostaria de saber em que base se sustém a tese do Dr. António Borges para o apoio que diz dispensar a um dos candidatos a presidente do PSD actualmente perfilados, tanto que, logo a seguir, lhe retira - espero que por lapso, jamais por maquiavelismo - o efeito antes causado pelo apoio, ao declarar a falta de capacidade do seu apoiado para conquistar votos.

    É esta prática, afinal como tantas outras perfeitamente desajustadas, incorrectas e até mesmo contendo em si alguma (?!) hipocrisia, que tem que acabar no partido. Não concorda?

    Apresento cumprimentos

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  3. Exactamente.

    O PSD precisa, não de "identidades", mas da identidade perdida nos caminhos da vida.

    Acredito que a recupere. Mas está tardando, há que reconhecê-lo.

    Também me confesso curioso quanto às moções de estratégia, principalmente quanto à que o Dr. António Borges veio anunciar. No entanto e sem querer ser deselegante para com ele, não posso deixar de evidenciar a necessidade de um discurso coerente. E os discursos coerentes amiudadamente deixam de o ser por força de pormenores à primeira vista insignificantes mas que, posteriormente, se revelam verdadeiramente decisivos. Esperemos que aquele pormenor não tenha passado de um mero lapsus linguae. Que também acontecem. Mesmo aos melhores.

    cumprimentos

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  4. Boa tarde meu Bom Amigo, Ruvasa

    Folgo em saber que neste País alguns estão atentos ao que se diz e ao que se não faz.
    Por mim totalmente de acordo com aqueles que querem ver o PSD e o País gerido por quem sabe da poda.
    Bem tenho tentado dizer aos "chefes" políticos que, mais do que as pessoas, se devem discutir ideias, políticas e as acções a desenvolver para se
    alcançarem os objectivos desejados. Mas, ou ninguém entende ou não se quer entender.
    Parece-me até, que se cultiva a cultura da ignorância, para que tudo viva no melhor dos mundos.
    Tal como o meu amigo, não compreendo o apoio "estratégico" que se dá com uma mão, para, de uma forma incoerente (?), o retirar com a outra.
    Também não é com gente fingida e de pouca fé que se leva a água ao moinho!
    Aguardemos a moção (ou melhor as moções).
    Um abraço
    AAlves

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  5. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  6. Conheço razoavelmente o percurso e o pensamento do Prof. António Borges. Devo confessar que é com muita pena, que não o vejo assumir mais altas responsabilidades no partido. Mas é de salientar, que neste momento extremamente difícil para o partido, o Prof. António Borges diz presente e apresentará uma moção de estratégia, que será certamente muito interessante. Quem como Luís Filipe Menezes, julga que António Borges se candidataria a presidente do Partido, esquecem-se que o Prof. é um homem astuto, sereno e calmo. Ou seja, sabe bem, que com o aparecimento da candidatura do Dr. Luís Marques Mendes ( que ocupa sensivelmente o mesmo espaço de uma hipotética candidatura do Prof. António Borges ), e não sendo um homem do aparelho do partido, só por verdadeiro milagre, conseguiria vencer. No limite, dividiria o os votos entre ele e Marques Mendes e deixava espaço aberto, para que desgraça das desgraças, tivéssemos como Presidente do Partido o Dr. Luís Filipe Menezes ( depois de Santana Lopes, também só faltava mais esta ).

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