quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Mais uma a arder


Desta feita ardeu parte significativa da Serra do Alvão, integrada no Parque Natural do Alvão.
Mais um acervo biológico desaparecido, depois da Arrábida, São Mamede, Serra da Estrela, Montesinho, Serras d´Aire e Candeeiros...
Será que este ano algum parque ou reserva escapará incólume?
Gostaria de conhecer a capacidade de regeneração de habitats e espécies existentes nas áreas protegidas devastadas pelos incêndios deste e dos anos transactos.
Haverá espécies-relíquia definitivamente desaparecidas?
Existindo capacidades regenerativa dos ecossistemas, quantos anos levará a recuperação dos habitats, designadamente dos habitats prioritários que ali existiam?
A regeneração far-se-à por processo natural ou obriga à "ajuda" e intervenção do Homem?
São respostas urgentes que se pedem ao Instituto da Conservação da Natureza.
Em primeiro lugar para, perante elas, realinhar as políticas de conservação e de protecção da biodiversidade.
Mas também para que seja o Executivo confrontado com a necessidade de criação de mecanismos especialmente aplicáveis a estes espaços na prevenção e combate aos incêndios florestais, dada a importância de primeira grandeza que lhes é, pelo menos no papel, oficialmente reconhecida.

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