quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Ambiente, meu bem

Ontem fomos informados de que a Rússia testou com sucesso uma maravilha bélica a que chamam “bomba amiga do ambiente”. Ao que parece, foi descoberta uma forma de contornar todas as proibições de se fabricar material bélico que emita radiações ou cause danos terríveis que impeçam os sobreviventes de ter uma vida normal nas imediações de onde caírem as bombas.
A bomba de vácuo, com sete toneladas e capacidade de destruição comparada à das bombas atómicas, permitirá, segundo o Chefe das Forças Armadas russas, “garantir a segurança nacional, mas é amiga do ambiente, quando comparada com o poder radioactivo das bombas nucleares”
Assim, a nova era da destruição maciça mata tudo menos o ambiente. Uma bomba civilizada, portanto. Será demais perguntar para que é que serve o ambiente sem pessoas?

22 comentários:

  1. Não me consigo conter e tenho que dizer isto:

    O Ambiente sem as pessoas serve para crescer e desenvolver-se de forma natural! O Ambiente sem as pessoas é um muito melhor ambiente! Desde que haja animais para o gozar é claro, caso contrário não serve para nada!

    Assim pode-se dizer que os Russos são amigos do Ambiente. Aliás basta ver o que têm feito para ajudar a preservar o Pólo Norte.

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  2. Se temos de nos destruir, que nos destruamos só a nós.

    Bruno Simão

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  3. Eeeeeeeh que giro!

    Os Russos desenvolveram uma eco-bomba.

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  4. Bomba de vácuo ?! excelente ideia!
    Sempre tive uma enorme fezada na capacide dos russos para inventarem algo verdadeiramente revolucionário. Se compreendi correctamente, esta bomba russa, não explode, implode, ou seja, não sopra, chupa.
    Hummm...
    Na, afinal não me convence, pensando melhor... está incompleta.

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  5. Caro Bartolomeu,

    Desconheço onde vai descambar o seu raciocínio, mas olhe que está a ficar muito interessante.

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  6. Agora e que o Bartolomeu descobriu uma coisa interessante... não sopra, chupa!

    Nesse sentido esta bomba vai ser o próximo instrumento a utilizar pelo Ministério das Finanças para aumentar a receita fiscal. Já está em testes! Mas por enquanto é segredo.

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  7. A ser verdade esta "maravilha bélica", confirma-se assim que o homem está a ultrapassa-se a ele próprio!
    Que grandes ursos!

    PS:
    ursos ou rusos? Deu-me uma branquinha lolol.

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  8. Ao reler os comentários, fiquei com a sensação de que, o único que conhece verdadeiramente as características da dita, é o caro Bartolomueu, senão reparem:
    -Implode;
    -Chupa;
    -faz vácuo;
    e por fim explode?!

    Que grande desassossego! Ainda bem que não é meu vizinho...lolol

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  9. Irra!!!
    Com comentadores assim, tenho de reinventar um dicionário.
    Estou a suspeitar que os meus amigos foram os mentores daquele controverso TELEBS.
    Tenho de contratar um revisor para continuar a comentar.

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  10. Esta bomba é mesmo perigosa! E, por pouco, também estraga o ambiente entre os comentadores, ao ponto de o caro Bartolomeu, sempre tão claro a expor, não conseguir fazer-se entender...! :)

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  11. Acho que o Bartolomeu fez uma síntese científica perfeita dos princípios tecnológicos intrínsecos ao funcionamento do engenho:implode, chupa e faz vácuo.
    E referiu expressamente que o engenho não explode.
    Tudo certo, tudo perfeito!...
    Pois alguém acredita que uma bomba de fabrico russo possa explodir?

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  12. Ora bem, sou levado a concluir que a notícia publicada pela cara Suzana, complementada pelo comentário do caro Bartolomeu,provocou "agitação" nas férteis mentes dos insignes comentadores. Devo confessar que esse facto me apraz registar. Vejo como motivo para tamanha frisson, a hipotética prespectiva criada pelos ilustríssimos comentadores de um dia, talvez que remoto, se virem a achar na situação de "sugados" por essa anunciada "bomba russa"... será?

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  13. Ora meu caro Bartolomeu,

    Não se apoquente com a criatividade dos comentadores. Há que haver lugar a estas brincadeiras, até porque a nova "eco-bomba" Russa é um instrumento que foi utilizado, pela 1ª vez, pelos americanos na Guerra do Vietnam.

    Chamam-se «Air fuelled bombs» e costumam ser lançadas pelos C-130. Já foram usadas inúmeras vezes, inclusivamente, no Iraque. Não são grande novidade e também não são assim nada de tão especial. Mas são, efectivamente, mais ecológicas do que as normais.

    Especiais sim serão as de impulsos electro-magnéticos que, apesar da investigação, creio que ainda não têm nenhuma. Mas chegarão lá.

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  14. O que o Anthrax sabe!...
    Obviamente que Anthrax também é uma arma, pelo que é natural que saiba coisas sobre a concorrência. Mas tanto?
    Se já tinha o Anthrax em elevadíssima consideração, agora a consideração subiu mais 100%!...

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  15. Realmente, as coisas que o Anthrax sabe!, e o que nos deixa aqui aprender com os seus comentários...
    Mas, caro Bartolomeu, para lhe dizer com franqueza a mim tanto me faz que a ameaça seja ser "sugada" ou ser "explodida", não gosto de bombas nem me conforta especialmente que sejam ecológicas, sobretudo se isso significar que não se encontram na lista das que não podem ser desenvolvidas (mesmo sabendo que essa proibição é muito relativa...)

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  16. É verdade... as coisas que vocês aprendem comigo... isto da aprendizagem informal é sempre muito giro, tirando isso sou um mero "fungo" pacífico :))

    E respondendo aqui à Dra. Suzana,estas não fazem parte da lista. Não são armas biológicas, nem armas de destruição maciça, logo não estão abrangidas pelos acordos internacionais (e mesmo que tivessem, lá está, nestas coisas é tudo muito relativo).

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  17. Ja agora e na senda do Anthrax uma pequena precisão quanto ás EMP's (Eletro Magnetic Pulse). Estas "bombas" não são verdadeiras bombas no sentido da palavra... e essas sim são verdadeiramente ecológicas... tão ecológicas que a utilização de uma garantia um largo período "polution free" onde a mesma fosse utilizada.

    Já imaginaram? Um dia sem carros, sem computadores, sem televisão, sem transportes públicos, sem nada que fosse movido a energia? Que maravilha... era o regresso ás origens.

    Quanto à existência das ditas EMP's selas já existem, lógicamente não nas mãos do Russos, mas não são utilizadas que em fase experimental e estão classificas como "secretas", logo "ninguém" é suposto saber que existem.

    Também ainda não podem ser utilizadas na forma de "bomba" porque não existe ainda uma forma de as fazer detonar num enegnho enquanto "bomba", no entanto num ambiente devidamente controlado e preparado para o efeito já são utilizadas/testadas. Um sucesso, mas ainda a alguns anos de uma aplicação prática!

    Perguntem aos fisicos de serviço que eles explicam bem melhor que eu as vantagens destas "bombas"!

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  18. Anónimo14:45

    Deve ser a resposta russa à americana "bomba gay" cujo efeito era transformar os soldados inimigos em homosexuais.
    Noticiou-se há uns tempos que o laboratório Wright da Força Aérea dos EUA em Dayton (Ohio), pretendia qualquer coisa como 7,5 milhões de dólares para desenvolver esta bomba que conteria um poderoso produto químico de efeito afrodisíaco indutor de comportamentos homosexuais imediatos. A ideia era minar o espírito de disciplina nas unidades inimigas.
    O princípio estava correcto. Conhecida a incompatibilidade entre "war" e "love", a bomba levaria a abdicar da guerra para preferir o amor.
    Parece, porém, que o projecto foi abandonado. Não se sabe se por razões financeiras se pelo facto de cada vez mais os exércitos serem compostos por pessoas dos dois sexos...
    Esperemos agora a resposta americana à bomba ambiental dos russos. Pode ser qualquer coisa como um produto que gere nas tropas uma pulsão irresistivel a comer hamburgers e beber coca-cola até à exaustão.

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  19. Foogoooo, vou já dar aos slides antes que me fritem...

    Vim parar a uma célula belicista da alcaida!...

    :))))))

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  20. Pois é, Zé Mário, afinal é sempre o mesmo truque de baralhar o inimigo... :))
    Calma, james Bond, aqui é tudo uma guerra de estrelas!

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  21. Se me fosse pedido para relatar este acontecimento, diria com convicção, que ocorreu no "4R" um fenómeno músical, com epicentro localizado a sul do post da famozíssima autora Suzana Toscano, intitulado " Ambiente, meu bem".
    Da belíssima partitura composta pela maestrina referida, resultaram diversos improvisos executados por músicos oriundos de diferentes áreas musicais, exímios executantes de diferentes instrumentos.
    Assim, após ter soado a primeira nota, logo a secundaram de uma forma espontânea, outras fora de pauta.
    Todos os músicos participantes foram, cadenciadamente introduzindo novos rítmos, o que deu origem ao surgimento de uma rapsódia com um vasto percurso, desde o clássico ao funcky, passando pelo Jazz e o tradicional popular.
    Segue-se a lista, por ordem cronológica dos músicos participantes:
    Virus: Guitarra clássica portuguesa e Alaúde
    Marquês da Praia de Monforte: Oboé
    Anthrax: Bateria
    Bartolomeu: Clarinete
    Suzana Toscano: Voz e Cravo
    Invisível : Sintetizador e Harpa
    Pinho Cardão: Piano
    JM Ferreira de Almeida: Violino
    James Bond: Contra-baixo e Tuba
    Resta-me acrescentar que o ambiente intimista, mas descontraído, se assemelhou ao das características caves de New Orleans.
    Muito fumo, muito delírio, excelentes rítmos, grandes improvisos.
    Fica assim o estimado público apreciador destes fenómenos expectante de nova eclosão.

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  22. Que belo remate, caro Bartolomeu, só por isto valeu o post...

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