quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

"Jamais" aeroporto OTA...

"Jamais" se falará do aeroporto da OTA porque nunca chegará a acontecer! Lembram-se que era ponto assente a OTA!
Nunca a sociedade civil tinha mostrado uma tal força e uma tal capacidade de mobilização - num curto espaço de tempo - para contribuir para o escrutínio de uma decisão política tão importante para o futuro do nosso País. A pressão foi realmente fundamental!
Por isso, é justo relevar o papel vital que desempenhou em todo este processo.
Que grande alívio! Na ausência da sua intervenção teria avançado a OTA, a única localização existente porque as outras eram o "deserto"!
Fica aqui, portanto, a minha modesta homenagem à sociedade civil.

9 comentários:

  1. Pois é, Margarida, embora o Francisco Louçã tenha comentado politicamente esta decisão do governo neste mesmo "alinhamento" do seu oportuno post...estou inteiramente de acordo com ambos; quando há mobilização a sério, lá se arrecadam as consequências!
    Pode ser que o País acorde (com este estímulo), há tanto tema para nos mobilizar a sério....

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  2. :-)

    Ganhámos o dia!
    Nós e uma das regiões mais pobres da Europa: A Península de Setúbal.

    É a oportunidade de ouro para a afirmar essa região como o principal nó intermodal português. Note-se que já agregava QUATRO autoestradas nacionais.

    Falta no entanto o mais importante: Confirmar a manutenção da Portela para as companhias de bandeira e para o correio expresso.

    Continuaremos todos a trabalhar para a optimização dos investimentos públicos.

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  3. -Á sociedade cívil, a Luis Marques Mendes e Miguel Relvas, ao presidente da junta de freguesia da Ota, no epicentro do elefante branco sempre defendeu outras opções, e a todos quantos por convicção, acreditaram ser possivel o governo recuar. Mesmo aqueles que só aderiram á última da hora.

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  4. De facto, por uma vez, a sociedade civil conseguiu ultrapassar os queixumes e apresentar obra.
    Oxalá seja o princípio de uma nova era.

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  5. Vi assim esfumarem-se as duas grandes oportunidades da minha vida:
    Se o aeroporto fosse construído na Ota, a minha propriedade iria valorizar-se, eu iria vendê-la por...digamos...400/500 mil euros.
    Iria de seguidinha declarar na repartição de finanças que no prazo de 2 anos reinvestiria a massita na construcção de habitação própria.
    Investia algum na compra de acções do BES (estou a brincar)
    Viajava para o Brasil, adquiria uma propriedade num local pacato, com cachoeira privativa, ou um marzão.
    E assim, entre comentar no 4R, escrever as minhas memórias, passear na praia, ou mergulhar na cachoeira, ia passando edílicamente os meus dias, enquanto o Sr. Ministro se descabelava por não me ter conseguido ir ao bolso.
    Ah... e convidava a Bruna pá jantá... a...a...Bruna...
    cála-te múmia paralítica!!!
    ;)))))

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  6. Caros Comentadores
    Achei importante evidenciar o papel da sociedade civil no processo do novo aeroporto, ainda que o resultado pudesse ter sido outro, porque ficou provado que a sua intervenção, para quem nela não acredita ou julga que não tem capacidade de mobilização, é cada vez mais necessária e desejada.
    Neste caso aconteceu não pelas boas razões mas perante uma situação limite, confrontado que estava o País com um "deserto" de avaliações e estudos técnicos de diferentes alternativas possíveis para sustentar uma decisão política.
    Pode ser que, como refere o Dr. Pinho Cardão, "seja o princípio de uma nova era". Oxalá!
    Uma nova era para uma intervenção cívica útil, mais atenta, mais vigilante e mais actuante e para uma intervenção política exigente, mais criteriosa, mais transparente e mais escrutinada.
    De facto ainda não conseguimos encontrar em Portugal a forma de organizar as intervenções cívicas que sejam de facto vistas como úteis e não apenas como manifestações de interesses deste ou daquele grupo, deste ou daquele interesse individual.
    Como desabafa a Clara Carneiro "Pode ser que o País acorde (com este estímulo), há tanto tema para nos mobilizar a sério...

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  7. Caro Bartolomeu
    Correu demasiados riscos. Deveria ter comprado terrenos em mais do que uma localização! Apostou tudo no mesmo "jogo" porque tudo apontava que a vitória era certa. Foi assim, não foi?
    O Tio Patinhas teria sido mais prudente e agora estava todo contente a contar as moedas inesgotáveis do baú da fortuna...
    Pelo menos ficamos com a certeza - é o mais importante - que o Caro Bartolomeu continua por cá no
    4R. Se fosse para o Brasil, não sabemos o que poderia acontecer...

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  8. Cara Margarida,
    Ficará sempre no ar a dúvida se esta vitória não é também devida à blogosfera!


    FL

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  9. Tem toda a razão cara Margarida, mas, como dizem lá na aldeia... não vale de nada chorar sobre o leite derramado.
    A verdade é que, das poucas vezes que investi, nunca ganhei, pelo que desisti completamente.
    Agora percebo que não basta querer, é fundamental saber, ou então... chamarmo-nos Joe... para os amigos Berardo.
    :))))

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