terça-feira, 23 de março de 2010

Clarinho, clarinho, p`ra oficial entender!...I

Despesa Corrente do Estado em 2004: 59.368 milhões de euros
E surgiu o forte ímpeto socrático:
Despesa Corrente do Estado em 2005: 64.567 milhões de euros
Despesa Corrente do Estado em 2006: 66.646 milhões de euros
Despesa Corrente do Estado em 2007: 69.007 milhões de euros
Despesa Corrente do Estado em 2008: 71.938 milhões de euros
Despesa Corrente do Estado em 2009: 73.968 milhões de euros
Despesa Corrente do Estado em 2010: 75.610 milhões de euros
"Se a Assembleia da República recusar dar esse sinal (de consenso político sobre o PEC) teremos graves problemas no financiamento [da República] com consequências graves na actividade económica"-Teixeira dos Santos, hoje, na Assembleia da República.

Para gastar, bastou o Governo
Para remediar, o Governo invoca a Oposição!...

13 comentários:

  1. É! O que nem 1% de aumento real ao ano faz.

    ResponderEliminar
  2. Diz um compadre para outro compadre:
    - Esta gente sacode a água do capote com uma ligeireza, compadre!
    Responde o outro compadre:
    - Ah, pois é… Qualquer dia, transformam o Parlamento numa barragem maior que o Alqueva!

    ResponderEliminar
  3. Caro Pinho Cardão,

    Tomando em conta que, para a minha consciência, dizer bem do Teixeira dos Santos equivale a dar vivas FCP, a questão parece-me muito simples: onde está o PEC da oposição? Onde estão as medidas certas?

    ResponderEliminar
  4. Caro Francisco:
    Respondo-lhe de duas maneiras:
    1ª O crescimento médio da despesa foi de 4,1% ao ano. Não foi de 1%, como diz.Matemática é matemática.
    O crescimento foi muito superior à inflação; nesse período a inflação maior foi de 2,6% em 2008 e até atingiu valor negativo em 2009. Portanto, houve um crescimento real muito grande da despesa.
    2ª Mas se esteve tudo bem, porquê agora o PEC? E esta angústia do Governo? E não me venha dizer que a culpa é de 2009. A série de números também não engana.

    Caro Gonçalo Correia:
    O post é objectivo, pelo que o seu comentário é lateral. E eu não sou "esta gente", que você deve saber e eu não sei quem é. Assino os posts com o meu nome, tenho uma identidade.

    Caro Tonibler:
    Neste post não critiquei o PEC; critiquei, sim, as políticas erradas que levaram a ele.
    Quanto aos vivas, pois que vivamos todos dando vivas a quem nos aprouver!...

    ResponderEliminar
  5. Caro Pinho Cardão,
    Não refiro que o autor do texto é "esta gente", nem, com certeza, será. Há muito que visito este espaço do qual tenho excelente opinião (dos autores e da generalidade dos comentadores). Acredite, se quiser, estou a ser sincero. Refiro "esta gente", num contexto anedótico, a muitos políticos que foram/são responsáveis pelos valores da Despesa Corrente do Estado apresentados no texto.
    Por fim, eu também assino os meus textos/comentários com a minha identidade.

    ResponderEliminar
  6. Muito bem, caro Gonçalo Correia.
    A falar é que a gente se entende!...

    ResponderEliminar
  7. A mim, parece-me que as matemáticas não poderiam ser mais simples.
    Se existe Orçamento de Estado para aprovação... das duas, uma.
    Ou é aprovado e nesse caso hexiste uma concordância na forma como o governo se propõ distribuir as verbas.
    Ou então... nickles, volta para trás e o Senhor Ministro Teixeira Campos, reune com o seu irmão gémeo Campos Teixeira, fazem para ali um cozinhado mais refogado, deixam apurar e...(dão umas contrapartidas, daquelas que garantem a concordância) tungas!
    É assim mais ou menos como aquele pessoal que leva os clientes importantes ao Mercado do Peixe, ou à Estufa Real e os obsequia com uma almoçarada... é a garantia de negócio fechado!

    ResponderEliminar
  8. Onde é que terei ido buscar os Campos para o Teixeira?
    Existe cada mistério...

    ResponderEliminar
  9. AFINAL, onde é que eles gastaram o dinheiro? Onde está a massa? 4,1% de crescimento das despesas ao ano é obra.
    Se a Saúde , a Justiça, a Educação, a Segurança estão PIORES onde gastaram eles os dinheiros?

    ResponderEliminar
  10. bom.. a minha memória diz-me que 2005 foi o ano em q Sócrates tomou posse, em Março, e que teve o 1o orçamento aprovado ainda mais tarde. Se calhar a atribuição está correcta mas não me recordo do contexto desses dados.
    E é nesse ano, 2005, e em 2009 que está a explicação para os números; nos outros anos basta ir ao google e procurar a inflação.
    Mesmo assim, crescimentos reais de 1% apesar de parecerem pouco tem resultados impressionantes ao longo do tempo - como todas as exponenciais.

    ResponderEliminar
  11. Pois é Francisco.
    Crescimentos médios anuais de 1% com crescimentos médios anuais da despesa corrente de 4,1% tem na verdade RESULTADOS IMPRESSIONANTES!
    Afinal onde é que eles gastaram a massa?

    ResponderEliminar
  12. Boa pergunta, caro Ruy!...

    ResponderEliminar
  13. _(a)____(b)____(c)____(d)____(e)_
    2004 _ 59368 _ ---- _ ---- _ ----
    2005 _ 64567 _ 8.8% _ 2.3% _ 6.5%
    2006 _ 66646 _ 3.2% _ 3.1% _ 0.1%
    2007 _ 69007 _ 3.5% _ 2.5% _ 1.0%
    2008 _ 71938 _ 4.2% _ 2.6% _ 1.6%
    2009 _ 73968 _ 2.8% _ 0.0% _ 2.8%
    2010 _ 75610 _ 2.2% _ ---- _ ----

    (a) Ano
    (b) Despesa Corrente do Estado (milhões de euros)
    (c) Crescimento da despesa
    (d) Inflação
    (e) Crescimento real da despesa

    Da minha parte, pode ficar claro, mesmo os resultados do crescimento real são lamentáveis.

    ResponderEliminar