quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Estamos à espera de quê?

Os indicadores do Instituto Nacional de Estatística publicados esta semana sobre a demografia, embora não sejam uma novidade, mostram-nos um retrato desolador do país. Desta vez tiveram algum eco mediático, mas não deve ser por muito tempo. É verdade que a taxa de natalidade vem há décadas num rota acentuada de declínio, o fenómeno não é recente, mas não podemos deixar de reflectir sobre o agravamento dos últimos anos. No passado nada fizemos para inverter ou minorar a tendência. E no presente, mais parece um não assunto. Agora, com o país mergulhado numa crise económica e social de grandes proporções a situação demográfica está a agravar-se, com consequências que já é possível projectar no médio e longo prazos.
Se queremos que o país tenha futuro temos que alterar a forma como olhamos para o modelo económico e social. A mudança demográfica do envelhecimento da população implica necessariamente mudanças em praticamente todas as frentes que compõem a vida colectiva, designadamente o emprego e o trabalho, a família e a comunidade, o idadismo, a poupança, a educação, a saúde, o  território, etc.
Deveríamos ser capazes de encontrar respostas assentes numa visão sobre a sociedade que podemos e queremos desenvolver, de onde ressalta o plano do desenvolvimento social e humano. Senão o fizermos, seremos ultrapassados - já estamos a ser - pelos acontecimentos, a realidade impõe-se de forma implacável, criando mais dificuldades, reduzindo a margem de manobra.
A qualidade e a sustentabilidade das respostas dependerão da capacidade de gerar maior consciência dos problemas e dar um sentido estratégico às melhores ideias que resultam da inteligência colectiva. É por isso que faz todo o sentido, do meu ponto de vista, que o assunto da demografia seja colocado como uma prioridade  do país. Mas não tem sido assim. Que mais é necessário acontecer para mudar esta atitude?

2 comentários:

  1. O Direito à Monoparentalidade em sociedades T. M.

    Já há vários anos [apesar de ser alvo de censura... e apesar de ser 'ridicularizado'...] que venho divulgando uma importante mensagem... que vai provocar UMA MUDANÇA ESTRUTURAL HISTÓRICA DA SOCIEDADE... uma autêntica revolução na sociedade:
    - o Direito à Monoparentalidade em sociedades Tradicionalmente Monogâmicas.
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    Resumindo o assunto:
    --> Já tenho dito isto muitas vezes:
    i) tal como acontece com muitos outros animais mamíferos, duma maneira geral, as fêmeas humanas são 'particularmente sensíveis' para com os machos mais fortes...
    ii) nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos;
    iii) no entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem pela preservação da sua Identidade... de facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; ver o blog «Origem do Tabu Sexo» (http://tabusexo.blogspot.com/).
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    P.S.1.
    É errado estar a dizer (como já alguém disse) «a Europa precisa de crianças, não de homossexuais!»... isto é, ou seja... a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!!!
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    É UMA MUDANÇA ESTRUTURAL HISTÓRICA DA SOCIEDADE: os homens poderão vir a ter filhos... sem repressão dos Direitos das mulheres... leia-se: O ACESSO A 'BARRIGAS DE ALUGUER'...
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    Nota: Embora a monoparentalidade possa trazer alguns problemas… será sempre uma MENSAGEM DE GRANDE IMPACTO SOCIALIZADOR que se pode dirigir às crianças/jovens: «o Direito à monoparentalidade permitirá a muitos de vós ter acesso a um Direito - o de ter filhos -… Direito esse ao qual muitos de vós… dificilmente teria acesso, caso não existisse o Direito à monoparentalidade».
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    P.S.2.
    Com o declínio do Tabú-Sexo (como seria de esperar) a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
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    Mais, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas [nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos]... por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente Monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais 'dóceis'] oriundas de outras sociedades...
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    P.S.3.
    Anda por aí muita conversa abandalhada: pessoal que não se preocupa com a construção duma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher)... critica a repressão dos Direitos das mulheres… todavia, em simultâneo, para cúmulo, defende que... se deve aproveitar a 'boa produção' demográfica proveniente de determinados países [nota: 'boa produção' essa... que foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres - ex: islâmicos]… para resolver o deficit demográfico na Europa!?!?!


    F.R.A.R.

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  2. «Se queremos que o país tenha futuro temos...» teremos de adotar a fórmula que o Alvarinho defende:o rescalonamento da dívida, para 40 ou 50 anos.
    Desta forma, daqui a 50 anos, com a dívida resolvida, os portugueses sobreviventes, mesmo que de profeta idade, poderão dar largas ao desejo sexual (se ainda se lembrarem de que os filhos são fruto, entre outras, de relações sexuais entre pessoas de sexos diferentes). Então, nessa altura Portugal renascerá das cinzas e tornar-se-à numa nação próspera, com uma economia sustentável, sem necessidade de recorrer a qualquer tipo de ajuda externa.

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