sexta-feira, 7 de março de 2014

Para memória no presente


Franz Rubaud, A batalha de Sebastopol (1904). Guerra da Crimeira, 1853-1856. Vale a pena ler alguma coisa sobre este episódio do expansionismo russo e da posição do ocidente (e da Turquia) perante os interesses próprios então ameaçados. A guerra, hoje, não se faz com canhões e exércitos numerosos. Faz-se com meios sofisticados de chantagem mediatizada e faz-se com números. Estou para ver como é que as rainhas Vitórias dos nossos dias reagirão a uma ameça de retirada de capitais russos das principais praças europeias...

2 comentários:

  1. Mas já reagiram! O governo inglês fez saber, logo no início da crise, que não aderiria a quaisquer sanções à Rússia. Os políticos europeus transformaram-se em corretores financeiros a contar todos os trocos, esquecendo-se, por ignorância, miopia e colagens às sondagens a uma população que não quer abdicar do último modelo de automóvel, que a falta de decisões políticas e estratégicas vai condicionar o futuro de todos os trocos e muito mais do que os trocos, nomeadamente guerras.
    Tristezas.

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  2. A arrogancia têm muitas formas mas todas elas são deploraveis e deprimentes. Ver as teorias e argumentos de tanta gente que só consegue mesmo teoricamente só ver dum dos olhos ou quando vê dos dois só vê algumas cores entristece e empobrece o exercicio de raciocinar.

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