quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Uma farda olímpica premonitória!...

Segundo o Comité Olímpico Português, as peças do traje oficial "inspiram-se na tendência “patch”, com remendos de ganga nas calças...", "...com o objectivo de romper com os fardamentos clássicos usados habitualmente...".
Nesta matéria, objectivo perfeitamente cumprido: fardamentos rompidos e remendados. 
Ah, e  "o azul do mar e a sua energia, foram o ponto de partida para criar algo diferente...”. Bom, aqui está visto que a energia faltou e lá estamos nós abaixo da septuagésima posição com uma medalhita por todo...
Enfim, uma farda premonitória: uma delegação rota nas calças, preanunciando uma delegação indigente nos resultados. O Comité Olímpico acertou em cheio. Assim sendo, tudo concordante, nada a objectar.

6 comentários:

  1. O meu caro Pinho Cardão já sabia que eu viria correr. Agora que sou pai de um atleta de alta competição de uma modalidade amadora deixe-me dar-lhe a noção do "seu" contributo actual para uma possível medalha no futuro. :
    - a subversão vitalícia de político num mês paga a totalidade dos apoios recebidos em 3 anos.
    - o apoio dado aos taxistas para não fazerem manifestações contra a uber pagaria 1500 atletas como ele durante todo um ciclo olímpico ;
    - aquilo que se devolveu aos funcionários públicos pagaria uns jogos olímpico inteiros por ano.

    O país fez as suas escolhas. Entre o contributo destrutivo dos políticos e medalhas escolheu a primeira. Entre estabelecer a legalidade democrática e ter medalhas ou continuar um regime corrupto escolheu a segunda. Entre a ociosidade bem paga dos funcionários públicos e medalhas escolheu a primeira. Garanto-lhe enquanto pai que não lhe peço mais nada porque desporto é educação e dos meus eu cuido. Dos que não podem, azar, a escolha dos portugueses sempre foi "lixem-se", mas isso em todos os itens da educação. Agora, face aquilo que foram as "suas" escolhas, septuagésimo não é bom????

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  2. Desenham-se futuros pouco auspiciosos, se pensarmos que a frota foi desmantelada e as cotas de pesca reduzidas, nem argumentos encontramos para aconselhar estes promissores atletas a... dedicarem-se á pesca..
    Resta-lhes, se não forem dados a enjoos marítimos, ingressar na Sagres e tornarem-se parte da equipagem. é um emprego seguro, fartam-se de viajar e conhecer novas paragens e sempre sobre as ordens melodiosas do apito. Enquanto isso, podem cantar as estrofes: acima acima gajada, acima ao tope real. Vê-de se Portugal ainda está no mapa, ou se já se afundou no mar.

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  3. Caro Dr. Pinho Cardão
    Então? Somos pobres e honradinhos!

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  4. Meu caro João Pires da Cruz:
    Eu sei bem que o "meu" e "seu" e "nosso" contributo para a receita que muitos dizem ser receita do estado, mas é despesa dos particulares e das empresas,atinge o nível do confisco. E sei também que o racional da sua redistribuição é a egoísta manutenção do poder. E que, para a manutenção no poder, há feudos e senhores feudais. Quanto a isto, estamos entendidos.
    Todavia, o meu post era sobre as roupagens que, rotas, remendadas e porventura em segunda mão, não devem ter sido mais baratas.
    Quanto aos resultados desportivos, eles são óbvios. E, como o meu amigo refere, também não creio que a responsabilidade caiba em exclusivo aos atletas. Quanto a isto, também penso estarmos de acordo.
    Bom, mas mais que tudo, desejo ao filho do meu amigo os maiores êxitos desportivos. Também segue o prazer da esgrima, como o pai?

    Caro Bartolomeu:
    Afinal, tanto pessimismo para quê, caro Bartolomeu?
    É óbvio que Portugal ainda está à tona. E consegue resistir ao afundanço que a geringonça lhe quer impingir.

    Cara Margarida:

    Pobretes? Mas dizem-me que aquela roupa rota ou remendada até é mais cara!...

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  5. É como o seu comentário escrito no remanso de um sofá. Não percebe nada e cospe em quem alguma coisa faz

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  6. Depois da euforia do europeu de futebol, os portugueses são confrontados com a triste realidade. Não há nem nunca houve políticas de apoio ao desporto amador.

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