A investigação e o desenvolvimento tecnológicos vão, paulatinamente, criando condições para atrair investimentos rentáveis no domínio das renováveis.
Numa altura em que se percebe que não foi meramente episódica ou conjuntural a brutal subida do preço do barril de petróleo ocorrida no final do ano passado, é importante estar atento ao que se passa neste domínio. O desenvolvimento sustentável que enche a boca dos lideres mundiais ou dos políticos domésticos, para que possa ser desenvolvimento e não insustentável estagnação, não pode ignorar a procura crescente de energia.
Na Alemanha, a adopção de novas tecnologias na produção de energia eólica já permitiu situar em cerca de US$ 0,3 o custo do Kilowatt/hora. Valor competitivo com a energia produzida por recurso às fontes tradicionais, designadamente por queima de combustíveis fósseis.
A importância deste dado não se fica por aqui. Estima-se que em 2050, 50% da energia consumida pela Alemanha provenha das energias renováveis. Na actualidade essa cifra ronda os 3% e aquele país é um dos maiores consumidores mundiais de energia. Por isso o desenvolvimento tecnológico ali ensaiado pode bem vir a ser um importante exemplo e alavanca para a restante Europa.
Entre nós, é de fazer votospara que o novo governo compreenda esta realidade e veja nela uma oportunidade de atenuar uma das debilidades da nossa economia que é a da quase absoluta dependência externa neste domínio. A aposta neste sector poderá ser também a aposta num negócio de futuro em que o país se pode especializar, designadamente na produção de componentes para as centrais.
O prometido ´choque tecnológico´ bem poderia começar por aqui.
Pois é verdade tudo isto das energias alternativas, mas num país em que o Governo cessante prometia um reforço da produção de energias alternativas e depois aumentava as taxas no biogás e biodiesel (ambos combustiveis produzidos de reciclagem de matéria orgânica)! Mais num país em que quem quiser criar uma central eolica ou solar apenas pode vender 10% do que consome á EDP e só em certas regiões onde é permitido o acesso á REN não se vai conseguir nada. È a impossibilidade de se tocar nos direitos adquiridos de uma mao cheia de alguns! Esta situação ainda é mais rídicula e vergonhosa quando Portugal é um país costeiro e logo sujeito a ventos e possuindo uma das maiores horas de luz por ano na Europa.
ResponderEliminarEnquanto Portugal não abandonar estes interesses mesquinhos que minam tudo isto das energias alternativas nem em 2050 teremos 10% destas como fonte de energia!!
CONHEÇO DESTAS VENTOINHAS NA TERRA UQE ME VIU NASCER...AFINAL NÃO ESTAMOS SÓS
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