O Manifesto Eleitoral do Partido Trabalhista Britânico está já disponível e merece uma leitura atenta. Não surpreende o facto de o capítulo dedicado à educação (é o segundo, logo a seguir à economia!) ter merecido a minha atenção prioritária e justificado este pequeno "post". Na maior parte das medidas propostas, subscrevia-as sem pestanejar, nomeadamente as relativas à educação e formação de nível secundário, ao combate ao abandono escolar, na prevenção da indisciplina e violência, ao ensino especial, à qualificação do primeiro ciclo, à direcção das escolas e por aí além. A título de curiosidade reparem no excerto seguinte e imaginem o que seria se um partido político propusesse o que se gue:
É uma pena ter de reconhecer como nos mantemos arreigados a determinados preconceitos e como se torna tão difícil pô-los em causa.
Ainda que possa surpreendê-lo, estou plenamente de acordo: a escola não deve, não pode tolerar a violência! O problema é como evitar a violência sem ser violento (vejo que no excerto que apreenta até se fala em incluir facas entre os instrumentos a banir...). Duvido da eficácia da receita que é dada. É curioso lembrar-me (este vício da memória...) que o primeiro essay que tive de fazer na minha pós-graduação em Londres foi sobre "disruptive behavior" (escrevo à americana), isto há auqse trinta anos.
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