Sabemos, desde há muito tempo, que certos eventos têm mais probabilidade de ocorrerem a certas horas do dia, da semana, ou do ano. No caso dos acidentes cardiovasculares, as primeiras horas da manhã são mais propícias, assim como as segundas-feiras. As explicações têm surgido em catadupas. Algumas foram estudadas e parecem poder explicar grande parte do fenómeno. Assim, ao acordar, o “medo”, a “ansiedade” de viver mais um dia neste mundo atribulado pode desencadear certos fenómenos ou agravar outros. A pressão arterial pode aumentar e, deste modo, condicionar o aparecimento do evento em pessoas que já sofram de problemas cardiovasculares. Estudos recentes revelam que às segundas-feiras são registados mais 20% de enfartes do que nos outros dias e a pressão arterial sobe.
Durante o fim-de-semana as pessoas libertam-se de muitos problemas e ao relaxarem diminui a pressão arterial. O retorno à vida laboral é suficiente para um aumento, o tal, que pode fazer a diferença nos predispostos a sofrerem um acidente vascular. Comparativamente, os que ficam a dormir nas manhãs de segunda-feira ficam mais protegidos. Pudera! E o que acontecerá aos que dormem nas manhãs de segunda, de terça, de quarta, de quinta, de sexta? Às tantas ficam ainda mais protegidos! Aqui está um “bom” exemplo de prevenção cardiovascular!
Mas, para contrariar o risco de hipertensão existem muitas outras medidas. A do sal, todos já conhecem, embora, poucos pratiquem a restrição do seu consumo. No entanto, aqueles que tiveram a sorte e o privilégio de mamarem nas tetas das mamãs, têm menos risco de virem a sofrer de hipertensão na vida adulta. O benefício desta prática é tão positivo como o que resulta da diminuição do sal ou o de fazer exercício físico como adulto.
Deste modo, a prática da amamentação que já demonstrou ser útil em muitas outras situações adquire mais um argumento de peso para a sua prática. As mamãs também têm benefícios, e não são poucos, desde um risco mais baixo de cancro da mama e do cancro do ovário, até à redução da osteoporose. Sendo assim, neste último caso, também não irão “necessitar” de aderir ao consumo de cerveja e ao seu recente e badalado efeito anti-osteoporose… Sempre se evitam mais umas complicaçõezitas…
Creio que alguns, de quem se falou muito este fim-de-semana, ameaçados de desmame das tetas não da mamã (que já são crescidos) mas das do Estado (que as tem muitas e grandes), fazem parte do grupo de risco. Vamso esperar por segunda-feira e ver se alguém sofre da tensão alterada...
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