Andorinhas - Veronica Carter
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Existimos de forma concisa
num gomo de laranja, no feixe
de luz oblíquo ao parapeito da janela,
nas superfícies das paredes que sobem
até ao tecto da casa, no vidro outrora
e na gota de chuva e quando cessa a chuva
no troar das andorinhas, existimos de forma
concisa
não tendo o mundo outra forma de existir.
Sandra Costa, no http://tempodual.blogspot.com/
Fotografia belíssima (como sempre), caro JMFA. Só posso agradecer...
ResponderEliminarEu é que agradeço o contributo das belas palavras que usurpei do seu blog.
ResponderEliminarA foto, para além de ser um extraordinário instantâneo, vale também porque é de dificil execução. Foi primeiro prémio num concurso da BBC.
Pareceu-me ilustrar bem o poema.