bébé
No lançamento da campanha de Manuel Maria Carrilho para a Câmara de Lisboa, foi exibido um vídeo em que a sua mulher, sentada no sofá, dizia para o filho qualquer coisa como “ queremos o papá Presidente, queremos o papá Presidente…”, ao que o miúdo respondia: “papá, papá, papá!...”.
Já começa a querer viver à custa da criança!...
Não vi o video, mas já me tinham falado dele. Mais do que exploração da imagem da criança, na substância está uma atitude que diz bem do que são capazes certos políticos. Há muito que deixou de interessar convencer o eleitorado pela bondade das ideias de que se é portador ou dos projectos de que se quer ser protagonista. A política tornou-se um jogo em que se aposta tudo: desde a imagem da mulher ao afecto que desperta o filho. Aposta-se também a decência. E normalmente perde-se...
ResponderEliminarJá agora uma pergunta para o Professor Massano Cardoso: estes génes transmitem-se de pais para filhos? Ou o bébé pode ter esperança de que quando crescer não será assim?
Como o bebé só disse "papá, papá, papá" e não "papá presidente, papá presidente, papá presidente", é provável que quando crescer seja diferente do pai...
ResponderEliminarRejubilemos então!
ResponderEliminarde tudo se serve para fazer política. Mas se é verdade, não esperava isto do Dr. Carrilho
ResponderEliminarSegundo li, a questão foi devidamente pensada pelos responsáveis de campanha e terão concluído que o Dr. Carrilho devia ter uma imagem de maior proximidade com o povo, que isto de ser filósofo cria muitas distâncias...Lamentável, a todos os títulos, a instrumentalização da família como "gag" propagandístico. Ainda que possa render muitos votos ter uma mulher colunável há limites para tudo e, sobretudo, para quem se arroga alguma superioridade intelectual.
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