quinta-feira, 21 de julho de 2005

Nostálgicos das economias de direcção central

A demissão do Ministro Campos e Cunha é grave.
É grave, porque significa a vitória dos que defendem a virtuosidade da despesa pública e das grandes obras públicas(aeroporto e TGV) para gerar crescimento.
É grave, porque significa a vitória dos que pretendem mais intervenção do Estado na economia.
É grave, porque uma e outra desta vitórias se vai traduzir, em prazo curto, em novos impostos, decréscimo do rendimento e do investimento privado e, afinal, em decréscimo do produto.
No estado actual da nossa economia, o investimento estatal também não vai resolver o problema do desemprego dos portugueses, já que tal tipo de obras públicas recorre sobretudo á mão de obra barata dos imigrantes.
É este o nosso problema , o de termos políticos completamente impreparados, por ideologicamente nostálgicos das economias de direcção central.
É este o drama dos socialistas e, por tabela, dos portugueses.

1 comentário:

  1. Caros,
    Partilho das vossas preocupações
    No Reformista recordo hoje (O Erro de Socrates relembrado) dois Posts que publiquei a 5 e 6 de Março quando se conheceu o Governo. Tudo o que lá se previa aconteceu e pelas exactas razões então apontadas. Sugiro a visita
    António Alvim

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