Há muita violência psicológica sofrida em silêncio, mas que afecta seriamente quem a sofre e não dignifica o ser humano.
No Futebol, cuja Super Liga está a começar, tal violência também existe, a recato ou à plena luz e de que maneira.
Apresento 3 exemplos, entre muitos.
Eles são expressivos, porque evidenciam da maneira de ser dos dirigentes, todos figuras públicas e considerados elite da sociedade portuguesa.
1. Caso Miguel
O jogador do Benfica, Miguel, queixa-se de que o seu contrato foi “violentado”, isto é, alterado pelo Benfica, pelo que o rescindiu, para negociar com um clube estrangeiro.
O Benfica nega, mas entra nas negociações e estabelece contratualmente com o clube interessado na cedência, o Valência, uma cláusula em que Miguel teria que ler um comunicado, obviamente feito pelo Benfica. Nesse comunicado, jogador afirma que o está a ler de forma livre e voluntária, pede perdão aos sócios do Benfica pelo seu comportamento e elogia até a actuação do Presidente da Instituição que o obriga a tal leitura.
Após a mesma, o jogador afirma, preto no branco, que fora obrigado a tal acto, como condição da transferência.
A violência de que se revestiu o acto de leitura do comunicado para o jogador foi visível nas diversas transmissões televisivas, que explicitaram o pouco que conta a dignidade humana.
2. Caso Ricardo Carvalho
O jogador do Chelsea, Ricardo Carvalho afirmou a jornais portugueses que não compreendia que o seu treinador, Mourinho, não o escolhesse como titular do Chelsea.
Face aos regulamentos do clube, foi multado em cerca de 150.000 euros, correspondentes a 2 semanas de vencimento.
Aconteceu, no entanto, que, no primeiro treino após as declarações, Ricardo Carvalho foi repreendido pelo treinador na frente de todos os jogadores do Chelsea, e ridicularizado o seu QI, por não ter capacidade de compreensão do treinador.
No Futebol, cuja Super Liga está a começar, tal violência também existe, a recato ou à plena luz e de que maneira.
Apresento 3 exemplos, entre muitos.
Eles são expressivos, porque evidenciam da maneira de ser dos dirigentes, todos figuras públicas e considerados elite da sociedade portuguesa.
1. Caso Miguel
O jogador do Benfica, Miguel, queixa-se de que o seu contrato foi “violentado”, isto é, alterado pelo Benfica, pelo que o rescindiu, para negociar com um clube estrangeiro.
O Benfica nega, mas entra nas negociações e estabelece contratualmente com o clube interessado na cedência, o Valência, uma cláusula em que Miguel teria que ler um comunicado, obviamente feito pelo Benfica. Nesse comunicado, jogador afirma que o está a ler de forma livre e voluntária, pede perdão aos sócios do Benfica pelo seu comportamento e elogia até a actuação do Presidente da Instituição que o obriga a tal leitura.
Após a mesma, o jogador afirma, preto no branco, que fora obrigado a tal acto, como condição da transferência.
A violência de que se revestiu o acto de leitura do comunicado para o jogador foi visível nas diversas transmissões televisivas, que explicitaram o pouco que conta a dignidade humana.
2. Caso Ricardo Carvalho
O jogador do Chelsea, Ricardo Carvalho afirmou a jornais portugueses que não compreendia que o seu treinador, Mourinho, não o escolhesse como titular do Chelsea.
Face aos regulamentos do clube, foi multado em cerca de 150.000 euros, correspondentes a 2 semanas de vencimento.
Aconteceu, no entanto, que, no primeiro treino após as declarações, Ricardo Carvalho foi repreendido pelo treinador na frente de todos os jogadores do Chelsea, e ridicularizado o seu QI, por não ter capacidade de compreensão do treinador.
Disseram também os jornais que não lhe foi consentido esboçar sequer uma simples justificação para as suas declarações.
3. Caso Nuno Valente
O jogador do F.C.Porto Nuno Valente foi “aconselhado” pelo seu clube a desistir de representar a selecção nacional, com base no facto de o seu estado físico não aguentar a sobreposição de jogos.
Como Nuno Valente não seguiu o “conselho”, deixou, inicialmente, de ser convocado para os jogos do F.C.Porto e, ultimamente, tem sido “obrigado” a treinar sozinho.
3. Caso Nuno Valente
O jogador do F.C.Porto Nuno Valente foi “aconselhado” pelo seu clube a desistir de representar a selecção nacional, com base no facto de o seu estado físico não aguentar a sobreposição de jogos.
Como Nuno Valente não seguiu o “conselho”, deixou, inicialmente, de ser convocado para os jogos do F.C.Porto e, ultimamente, tem sido “obrigado” a treinar sozinho.
Se tudo isto acontece com figuras conhecidas e ídolos do público, o que não se passará com a generalidade das pessoas?
O homem continua, verdadeiramente, lobo do homem!...
Graças a Deus que não conheço o futebol, não sigo o futebol e nem sequer tinha ouvido falar de dois destes três casos, e pouco ouvi do outro, no entanto e sinceramente alguém ficou surpreendido?
ResponderEliminarQuem conhece bem a vida da maioria das empresas deste país (e não só, só que de outros em menor quantidade-estatísticamente falando) sabe como as coisas se passam, e hoje em dia o futebol não é mais do que uma empresa!
Contam-se pelos dedos a quantidade de pessoas com valor e capacidade, que pelo simples facto de não serem políticamente correctos com os seus superiores são "encostados às boxes" e "psicológicamente violentados" de forma sistemática apenas por terem dito o que pensavam.
E depois vêm falar em produtividade e cultura da empresa...