quarta-feira, 12 de outubro de 2005

O Túnel de Ceuta e os critérios do IPPAR

A notícia da SIC Online vem acrescentar mais um facto insólito à já longa história do Túnel de Ceuta na cidade do Porto.
Afinal quais são os critérios deste IPPAR, quando avalia a defesa do património urbanístico e arquitectónico em contraponto com a necessidade de realizar certas obras públicas, em especial as que se relacionam com acessibilidades?
Por onde andavam os critérios que hoje são aplicados ao Túnel de Ceuta, quando se autorizou a construção dos viadutos metálicos na Avenida da Índia, em Lisboa, mesmo em frente da Torre de Belém ?
Por onde paravam estes critérios, quando este Instituto autorizou a Câmara de Lisboa a construir o Eixo Norte-Sul por baixo do Aqueduto das Águas Livres?
E porque é que deram parecer favorável à construção da Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL ou IC17) na zona da Buraca no Concelho da Amadora, que implica a demolição de uma parte subterrânea do Aqueduto das Águas Livres?
Este IPPAR (que antes se chamou IPPC) actua de forma irresponsável, errática e ao sabor das pressões políticas.
Até quando?

2 comentários:

  1. Caro VReis,

    Até poderia dar o exemplo mais sofisticado da Quinta dos Ingleses que envolveu dois ou três ministérios em conluio.
    Casos como o IPPAR não faço ideia de como se resolve. Não os suportamos mas não podemos viver sem eles...

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  2. Ou seja, como já fizeram muitos erros em Lisboa, porque não fazer mais no Porto.

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