Queixando-se de constante manipulação jornalística das suas palavras, Rui Rio anunciou que passará a “recorrer, preferencialmente, à mensagem escrita”. E que neste mandato apenas concederá entrevistas por escrito, “com regras previamente definidas, evitando ou minimizando assim interpretações especulativas ou pura manipulação das respostas”.
Rui Rio disse, e bem, que é dono das respostas.
A corporação jornalística, desde Directores de jornais, em artigos de fundo, ao Sindicato dos Jornalistas, está a levantar-se em peso e a protestar a sua enorme indignação contra a posição de Rui Rio.
Mas em nenhum membro da corporação vi qualquer, mesmo que ténue ou suave, vislumbre de auto-crítica a desvios de princípos da deontologia profissional dos jornalistas, que tantas vezes acontecem e aconteceram, no caso concreto de Rui Rio.
A não ser que na classe não aconteçam desvios, por não existirem princípios!..
A corporação jornalística, desde Directores de jornais, em artigos de fundo, ao Sindicato dos Jornalistas, está a levantar-se em peso e a protestar a sua enorme indignação contra a posição de Rui Rio.
Mas em nenhum membro da corporação vi qualquer, mesmo que ténue ou suave, vislumbre de auto-crítica a desvios de princípos da deontologia profissional dos jornalistas, que tantas vezes acontecem e aconteceram, no caso concreto de Rui Rio.
A não ser que na classe não aconteçam desvios, por não existirem princípios!..
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarOs jornalistas consideram um atentado à livre informação cada vez que alguém sobe as calças. Essa coisa de ser dono das respostas quer dizer que o jornalista não pode lá meter o que bem entende? Francamente...;)
É o principio do fim das notícias! Está mal!
ResponderEliminarHoje de manhã, ouvi na rádio a notícia de uma sondagem que foi feita para saber, quais eram as profissões em que os portugueses confiavam mais.
Em primeiro lugar apareciam os médicos (não sei porquê, se considerármos que toda a estrutura está fundamentada numa ascensão que vai de aprendiz a mestre, eu diria que é uma ordem um bocado Feudal, mas enfim, a César o que é de César).
Em segundo lugar apareciam os jornalistas (confesso que também não sei porquê, mas e daí as sondagens também não pretendem responder aos "porquês").
Agora, se de repente todos começam a seguir o exemplo de Rui Rio, os coitados vão perder posições no "ranking".
No que respeita aos principios, por acaso, na noite da inauguração estava em conversa com uns amigos que pertencem ao meio da comunicação e um deles dizia, exactamente, o que o caro amigo Pinho Cardão diz. Aliás, esse meu amigo disse mesmo que, ou havia ética ou havia notícias. As duas coisas é que não é possível. Eu cá, não disse nada, mas se ele o disse, é porque terá as suas razões.