Parabéns a você!

Celebramos os acontecimentos que queremos recordar, que marcam a nossa vivência, a nossa fé ou a nossa cultura. As celebrações, se não forem rituais mais ou menos estéreis, trazem elas próprias algo de novo ao que se está a celebrar, acrescentando à nossa memória um marco que renova o sentido ao acontecimento.
Celebrar significa valorizar e pôr em comum. Significa também um compromisso, a afirmação de que se “é parte”, seja porque se trabalhou em conjunto, seja porque se acredita no mesmo, seja porque nos alegramos com as alegrias dos nossos amigos e o queremos manifestar.
Sublinhar o que vale a pena, a emoção da festa, ou do encontro, como podem ser importantes estes bons momentos!
Vem isto tudo a propósito do excelente sábado que o Pinho Cardão proporcionou aos felizardos da 4R, com um principesco almoço e Real hospitalidade, para comemorarmos os 100 000 visitantes e assinalar 1º aniversário do Blog no dia 7 de Novembro.
Tudo se conjugou para um dia inesquecível – um dia luminoso, a beleza da paisagem, o detalhe do programa, preparado com generosidade, sentido de humor e muito entusiasmo pelos donos da casa, e a excelente disposição do grupo de convivas. E, claro, fazendo jus à sua fama de bom garfo, o Pinho Cardão preparou um almocinho de fazer corar de vergonha os melhores restaurantes de Lisboa e arredores (incluindo Loures, Lamego e Santa Comba Dão…).
O 4R é hoje um facto importante da vida dos que se juntaram nesta aventura, cresceu com um bocadinho do nosso tempo, de muito entusiasmo, com o estímulo dos comentadores e com o interesse dos amigos, conhecidos e curiosos que o lêem de divulgam. E resulta num todo de que, com alguma imodéstia saudável, nos orgulhamos imenso, porque tentámos e conseguimos, porque é possível ser individuo e grupo e construir um espaço que é diferente de cada um de nós mas em que cada um se reflecte tal como é.
Ontem celebrámos o companheirismo, a amizade, o gosto pela discussão de ideias, a curiosidade, o prazer de partilhar e estar presente. O 4R constrói a sua memória.
Ao Pinho Cardão e à Graça, muito obrigada.