O Barómetro Marktest/DN/TSF revela os saldos de imagem pública de cada um dos candidatos às eleições presidenciais, relativos ao mês de Novembro. O efeito da campanha de Mário Soares merece ter o maior destaque: é a prova provada que a sua estratégia ou foi errada ou o candidato é mesmo muito mau. Como não considero razoável a segunda hipótese explicativa, prefiro pensar que foi a primeira, precisamente a mesma explicação - vista ao contrário - que permite perceber o "score" de Manuel Alegre.
São estas as eleições limpas que se desejam!
O Cartaz, finalmente chegou.
ResponderEliminarForam muitas horas de pose, muito tempo de trabalho de Photoshop, um suave correr de filtros e efeitos especiais, até que todos nós chegássemos ao que já se sabia.
Há naquele estranho cartaz, em que se insiste em confundir Cavaco com Portugal, um apelo à frontalidade dos olhos.
Há um pouco de Louçã e de Maria de Lourdes Modesto.
Não é um mero retrato que se fique pela película do físico; não, também há uma suspeita de profundidade psicológica, o pormenor do olho esquerdo ligeiramente descaído, na tradição dos grandes mestres, como Van Eyck, Leonardo ou Hockney, que deixam antever os maravilhosos movimentos brownianos da Alma.
As pálpebras semi-cerradas deixam sentir que ali dentro palpita algo mais do que números: há também a musicalidade de uma caixa registadora, a brisa de uma revoada de títulos do Tesouro, a poesia de um relatório da Bolsa de Hong-Kong, mas declamado por Eunice Muñoz.
Para os que insistiam em ver ali um homem duro, há doravante toda uma infinita aura de sensibilidade, e um novo carisma: por fora, continua o velho vampiro de Boliqueime, mas, bem lá dentro, há agora uma infinita Katia Guerreiro.
Caro djustino,
ResponderEliminarHá vezes em que nos interrogamos se precisamos mesmo de sondagens, face ao óbvio que nos mostram.
Caro Martins,
Divinal!