quinta-feira, 23 de março de 2006

Como dizia o outro...

...é preciso topete!

O DN de hoje dá conta que o senhor vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Sá Fernandes, responsável pela providência cautelar que acabou por improceder mas que teve por efeito a paralisação da obra do Túnel do Marquês por alguns meses, exigiu saber junto do presidente da autarquia quando e como é que a obra será concluída: "Os trabalhos estão atrasados em mais de 18 meses o que é inaceitável".

6 comentários:

  1. Se eu fosse o presidente da CML até lhe dava a tesoura para inaugurar o túnel e ser o primeiro a utilizá-lo...

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  2. Caro Ferreira de Almeida,

    A irresponsabilidade desse vereador só igualável ao seu cinismo. Em Fevereiro passado refutou todas as acusações que lhe eram imputadas pelo atraso da obra e ainda teve a lata de culpar a presidência da câmara por não cumprir com o calendário inicialmente previsto (antes dele ter pedido a paragem da construção).

    É preciso topete! Mas parece que o estilo dá resultado; Ele foi eleito vereador!

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  3. Vocês ainda não perceberam que ele já anda a treinar para repetir esta cena com a CRIL em Alfornelos?

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  4. É o que se chama "fazer o mal e a caramunha"!

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  5. Prontos não batam mais no ceguinho.

    Façam com os gajos do Afeganistão, condene«m todos à morte e vocês ficam felizes e sózinhos no poder.

    Também, já não há pachorra.

    Que fazem vocês de j(g)eito para melhorar o País ?

    Digam lá !!

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  6. Caro Pinho Cardão,

    Não se apoquente com o bota.

    Ele diz "Prontos"! É preciso dizer mais alguma coisa?

    De resto, há que admitir que em termos de estratégia comunicacional, o sr. vereador foi excelente. Porque ninguém se vai lembrar que foi ele que "empatou" as obras do túnel.

    Quem falhou foi quem não lhe antecipou a "jogada". Porque se antes do sr. vereador abrir a boca, a CML tivesse emitido um Press release, bem escrito, responsabilizando o vereador pelo atraso nas obras e por isso pedindo desculpas aos munícipes pelo transtorno. O sr. vereador Sá Fernandes, estrebucharia um bocado, faria um escandalo e meteria toda gente em tribunal (o que até era bom porque dava publicidade à borla e ainda se podia transformar a CML em vítima), mas não eram as palavras dele que ficavam na cabeça das pessoas. As primeiras impressões contam.

    Assim, o resultado do jogo é:

    vereador - 1
    CML - 0

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