A acreditar nos dados constantes da “Análise financeira aos resultados de 2005” do Teatro Nacional de D. Maria II publicados no Expresso, o teatro teve 35.759 espectadores em 2005.
Se a este número subtrairmos 14.107 convidados e 12.214 espectadores de duas peças infantis, restam 9.438 espectadores adultos pagantes.
A peça de maior êxito teve 2.538 espectadores pagantes e 2.366 convidados.
Das restantes peças, uma teve 577 espectadores em 16 sessões, com uma média de 36 espectadores por sessão e outra vendeu 327 bilhetes em 10 sessões, média de 33 espectadores por sessão.
Isto…em Lisboa …e no Teatro dito Nacional!...
O Teatro Nacional custou ao Estado 4.682 milhares de euros, quase um milhão de contos na moeda antiga.
Esta despesa não beneficiou os portugueses, nem mesmo aos lisboetas, que olimpicamente se alhearam de tão notáveis “performances”.
Por não gostarem de teatro? Não!… Alhearam-se precisamente porque gostam de teatro; não gostam é das rábulas pretensiosas que lhes querem impingir, das colagens de textos de quem quer ser dramaturgo à custa do trabalho alheio, das produções colectivas sem nome nem dono, das encenações em que o guincho substitui a palavra.
Essa despesa pública beneficiou apenas quem produziu, encenou, realizou, dirigiu e actuou em tão “interessantes” farsas.
É um exemplo acabado da gestão corporativa dos dinheiros públicos, gasto em circuito interno, sem qualquer benefício colectivo.
O povo gosta de teatro. Todos os anos a Associação Recreativa do Mucifal, em Colares (e muitas outras do concelho de Sintra) leva a cabo, por alturas de Junho, uma temporada de teatro.
As peças são de autores consagrados, portugueses ou estrangeiros, mas a sua realização é feita por amadores.
A sala do Mucifal está sempre cheia.
Deixo, por isso, duas sugestões: levem já a Associação Recreativa do Mucifal para o D.Maria II, e ponham os “donos” do D. Maria II a fazer serviço cívico no Mucifal, com o ordenado dos amadores de teatro nas respectivas profissões.
Poupava-se dinheiro e sempre podiam aprender alguma coisa!...
Obviamente que esta nota não inclui os grandes actores do D. Maria, como Rui de Carvalho ou Eunice Muñoz e alguns outros, que devem ser os primeiros a lamentar a situação.
Se a este número subtrairmos 14.107 convidados e 12.214 espectadores de duas peças infantis, restam 9.438 espectadores adultos pagantes.
A peça de maior êxito teve 2.538 espectadores pagantes e 2.366 convidados.
Das restantes peças, uma teve 577 espectadores em 16 sessões, com uma média de 36 espectadores por sessão e outra vendeu 327 bilhetes em 10 sessões, média de 33 espectadores por sessão.
Isto…em Lisboa …e no Teatro dito Nacional!...
O Teatro Nacional custou ao Estado 4.682 milhares de euros, quase um milhão de contos na moeda antiga.
Esta despesa não beneficiou os portugueses, nem mesmo aos lisboetas, que olimpicamente se alhearam de tão notáveis “performances”.
Por não gostarem de teatro? Não!… Alhearam-se precisamente porque gostam de teatro; não gostam é das rábulas pretensiosas que lhes querem impingir, das colagens de textos de quem quer ser dramaturgo à custa do trabalho alheio, das produções colectivas sem nome nem dono, das encenações em que o guincho substitui a palavra.
Essa despesa pública beneficiou apenas quem produziu, encenou, realizou, dirigiu e actuou em tão “interessantes” farsas.
É um exemplo acabado da gestão corporativa dos dinheiros públicos, gasto em circuito interno, sem qualquer benefício colectivo.
O povo gosta de teatro. Todos os anos a Associação Recreativa do Mucifal, em Colares (e muitas outras do concelho de Sintra) leva a cabo, por alturas de Junho, uma temporada de teatro.
As peças são de autores consagrados, portugueses ou estrangeiros, mas a sua realização é feita por amadores.
A sala do Mucifal está sempre cheia.
Deixo, por isso, duas sugestões: levem já a Associação Recreativa do Mucifal para o D.Maria II, e ponham os “donos” do D. Maria II a fazer serviço cívico no Mucifal, com o ordenado dos amadores de teatro nas respectivas profissões.
Poupava-se dinheiro e sempre podiam aprender alguma coisa!...
Obviamente que esta nota não inclui os grandes actores do D. Maria, como Rui de Carvalho ou Eunice Muñoz e alguns outros, que devem ser os primeiros a lamentar a situação.
9.438 espectadores adultos pagantes???
ResponderEliminarIsso dá 786,5 espectadores pagantes por mês e é apenas 26,39% do número total de espectadores!!
Ninguém consegue sobreviver só assim... Nem vou perguntar de onde vem o dinheiro porque cá me cheira que eu ando a pagar para isto.
Concordo com quase tudo, tirando a ressalva final que me parece despropositada. Ninguém beneficia mais de tudo isto que os actores consagrados que recebem seu ordenadinho de funcionário público para depois irem ao dinheiro a sério da TVI.
ResponderEliminarÉ fartar vilanagem
ResponderEliminarTudo o que se escrever na desmontagem destas situações será sempre serviço público.
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