Honestamente, sempre que esta questão das quotas vem à baila eu, não sei porquê, lembro-me sempre dos deficientes.
Nota: para começar há que referir que eu quando falo em igualdade de oportunidades entre homens de mulheres, não reduzo o conceito à mera diferença entre sexos, porque as diferenças entre os sexos é apenas um sub-tema daquilo que é o princípio da igualdade de oportunidades. E este princípio é uma daquelas coisas que ou há, ou não há. Não vai havendo.
Passamos o tempo a defender o princípio da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, aliás é até um princípio da U.E com carácter de transversalidade e depois fazemos coisas destas que não a promovem, mas impõem-na. Tornam-ma obrigatória e em caso de incumprimento sujeitam-na ao pagamento de sanções.
Em relação aos deficientes (ou pessoas portadoras de deficiência, ou pessoas com necessidades especiais), é a mesmissíma coisa. Somos todos pela inclusão e depois temos:
- autocarros da carris, devidamente identificados enquanto transporte de deficientes;
- Os automóveis que conduzem, devidamente identificados com o autocolantezinho azul com um bonequinho numa cadeirinha de rodas;
- Os parques de estacionamento (principalmente nos centros comerciais)têm os lugarzinhos amarelos também reservados para deficientes (aqui, gosto particularmente, do detalhe mimoso dos lugares reservados ao pé das escadas rolantes em vez de estarem reservados ao pé dos elevadores).
- Ainda nos parques de estacionamento, há a salientar outra coisa. Os lugares amarelos são reservados para deficientes, grávidas e pessoas com crianças de colo, o que significa que: deficientes, grávidas e pessoas com crianças de colo está tudo incluído dentro da mesma categoria.
Pausa para chamar a atenção para um detalhe:
- Cor-de-laranja
- Azul
- Amarelo
Mas continuando, ainda a propósito da inclusão, convém não esquecer aquela pérola, aquela maravilha, que é o bairro de Chelas. Proporcionar às pessoas necessitadas condições dignas. Dignas, mas devidamente identificadas que é para os moços não se perderem. Assim, que melhor sinalética poderá existir do que ver aquelas cores garridas ao longe?
Na zona da alta de lisboa (a.k.a musgueira), essa pequena particularidade foi corrigida. Aos indígenas foram concedidas habitações que não destoavam das do resto da malta. Sim, não destoavam. Não destoavam até eles irem para lá, porque à falta de sinalética por parte da CML, eles pintam as paredes e fazem fogueiras à entrada dos prédios.
Na questão das quotas vejo as coisas dentro da mesma lógica. Por um lado, queremos a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, mas em vez de haver lugar a uma promoção, a um encorajamento para que possam participar activamente na política, não. A via escolhida é obrigar a uma participação activa independentemente da vontade ou até do mérito.
Haverá por aí alguns que dirão: "Ah e tal, mas os Estados do Norte da Europa também têm quotas, blá, blá, blá...". Pois têm sim senhor e funciona lindamente. No entanto, quem foi que vos disse que eles praticam a inclusão?
Se fizer a opração de mudança de sexo pode ser que seja desta que arranje um empregozito no parlamento com reforma antecipada e, claro, melhor a que irei ter ..
Fez o Toni muito bem!tem o caro toni muito bom gosto! caro Pinho cardão ..voçe e o seu mau humor..lamentável!!lamentável!é por isso que o Fcporto não passa de um pequeno clube regional.. Post Scriptum 1 :é lógico que estou a fazer uso da minha fina ironia (não tão fina como a de Pinto da Costa..) Post Scriptum 2:comecei hoje a ler o livro de Maria Filomena Monica,aquela que o caro Pinho cardão dedicou um post por numa entrevista ao jornal do regime,vulgo Expresso ,ter adjectivo uma criada sua de estupida.Não me vai deixar saudades...
The problem will arise if some do it and the others don´t. Then you ´ll have a tricked game!
ResponderEliminarAh! As quotas....
ResponderEliminarHonestamente, sempre que esta questão das quotas vem à baila eu, não sei porquê, lembro-me sempre dos deficientes.
Nota: para começar há que referir que eu quando falo em igualdade de oportunidades entre homens de mulheres, não reduzo o conceito à mera diferença entre sexos, porque as diferenças entre os sexos é apenas um sub-tema daquilo que é o princípio da igualdade de oportunidades. E este princípio é uma daquelas coisas que ou há, ou não há. Não vai havendo.
Passamos o tempo a defender o princípio da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, aliás é até um princípio da U.E com carácter de transversalidade e depois fazemos coisas destas que não a promovem, mas impõem-na. Tornam-ma obrigatória e em caso de incumprimento sujeitam-na ao pagamento de sanções.
Em relação aos deficientes (ou pessoas portadoras de deficiência, ou pessoas com necessidades especiais), é a mesmissíma coisa. Somos todos pela inclusão e depois temos:
- autocarros da carris, devidamente identificados enquanto transporte de deficientes;
- Os automóveis que conduzem, devidamente identificados com o autocolantezinho azul com um bonequinho numa cadeirinha de rodas;
- Os parques de estacionamento (principalmente nos centros comerciais)têm os lugarzinhos amarelos também reservados para deficientes (aqui, gosto particularmente, do detalhe mimoso dos lugares reservados ao pé das escadas rolantes em vez de estarem reservados ao pé dos elevadores).
- Ainda nos parques de estacionamento, há a salientar outra coisa. Os lugares amarelos são reservados para deficientes, grávidas e pessoas com crianças de colo, o que significa que: deficientes, grávidas e pessoas com crianças de colo está tudo incluído dentro da mesma categoria.
Pausa para chamar a atenção para um detalhe:
- Cor-de-laranja
- Azul
- Amarelo
Mas continuando, ainda a propósito da inclusão, convém não esquecer aquela pérola, aquela maravilha, que é o bairro de Chelas. Proporcionar às pessoas necessitadas condições dignas. Dignas, mas devidamente identificadas que é para os moços não se perderem. Assim, que melhor sinalética poderá existir do que ver aquelas cores garridas ao longe?
Na zona da alta de lisboa (a.k.a musgueira), essa pequena particularidade foi corrigida. Aos indígenas foram concedidas habitações que não destoavam das do resto da malta. Sim, não destoavam. Não destoavam até eles irem para lá, porque à falta de sinalética por parte da CML, eles pintam as paredes e fazem fogueiras à entrada dos prédios.
Na questão das quotas vejo as coisas dentro da mesma lógica. Por um lado, queremos a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, mas em vez de haver lugar a uma promoção, a um encorajamento para que possam participar activamente na política, não. A via escolhida é obrigar a uma participação activa independentemente da vontade ou até do mérito.
Haverá por aí alguns que dirão: "Ah e tal, mas os Estados do Norte da Europa também têm quotas, blá, blá, blá...". Pois têm sim senhor e funciona lindamente. No entanto, quem foi que vos disse que eles praticam a inclusão?
Se fizer a opração de mudança de sexo pode ser que seja desta que arranje um empregozito no parlamento com reforma antecipada e, claro, melhor a que irei ter ..
ResponderEliminarEu, relativamente à quotas, quero dizer uma coisa: Paguei ontem 21 euro de quotas do Sport Lisboa e Benfica por isso nem me falem!....
ResponderEliminarFez o Toni muito bem!tem o caro toni muito bom gosto!
ResponderEliminarcaro Pinho cardão ..voçe e o seu mau humor..lamentável!!lamentável!é por isso que o Fcporto não passa de um pequeno clube regional..
Post Scriptum 1 :é lógico que estou a fazer uso da minha fina ironia (não tão fina como a de Pinto da Costa..)
Post Scriptum 2:comecei hoje a ler o livro de Maria Filomena Monica,aquela que o caro Pinho cardão dedicou um post por numa entrevista ao jornal do regime,vulgo Expresso ,ter adjectivo uma criada sua de estupida.Não me vai deixar saudades...