Presumo que muito dificilmente se poderá encontrar alguém que não reconheça os problemas de saúde motivados pelo tabaco. Constitui, sem sombra de dúvida, a principal causa de morte evitável, pelo que todos os esforços efectuados no sentido de reduzir o seu consumo são bem-vindos e recomenda-se. Mas, à longa lista de consequências mórbidas resultantes do seu uso, soma-se uma nova e, até há pouco tempo, praticamente desconhecida: as vítimas do terrorismo.
O contrabando do tabaco é um dos mais poderosos negócios, movimentando muitos milhões e milhões de euros, grande parte dos quais subsidiam movimentos terroristas internacionais. Os esquemas que são montados, por esse mundo fora, não são complicados, sobretudo os norte-americanos, facto curioso, já que são um dos alvos preferenciais do terrorismo.
Num mundo em que a violência e o crescente número de vítimas decorrentes de atentados é uma triste realidade, importa que sejam tomadas todas as medidas de carácter preventivo. No caso concreto do consumo de tabaco, é bom que se saiba que os cidadãos que não cumpram as suas obrigações fiscais e legais, quer a nível dos consumidores, quer a nível de revendedores, podem estar a contribuir para financiar grupos de terroristas. Afinal, não pudemos esquecer que, quando alguém puxa de um cigarro ou charuto, está a prejudicar não só sua saúde, mas também a saúde dos que partilham o mesmo espaço e, no caso de fumar tabaco de contrabando, pode também estar a ajudar a montar um armadilha ou bomba em qualquer parte do globo.
Não sendo um fundamentalista, ao contrário do que alguns poderão pensar, não me importaria de fumar um bom havano com o meu amigo Tavares Moreira para comemorar a sua entrada. O facto de Fidel Castro, que deixou de fumar em 1986, ter proibido que se fume na sua ilha em locais públicos, argumentando de uma forma genial: “ a melhor coisa é dá-los (tabaco) ao teu inimigo”, não impede, que, quando houver oportunidade, ofereça um havano ao Tavares Moreira e restante pessoal da 4R-Quarta República. Como não os considero como “inimigos”, também fumarei, a título excepcional, um! Além do mais, terei de ter cuidado ao comprar os respectivos, verificando se cumpriram as formalidades legais, não vá haver alguém que, ainda, me acuse de estar a financiar o terrorismo…
Bem-vindo, amigo Tavares Moreira.
AhAhAh, caro Dr Massano Cardoso.
ResponderEliminarCaro crack
ResponderEliminarPois! Deu o mote e eu aproveitei...
Primeiro, cumprimentar o Dr. Tavares Moreira, é um prazer vê-lo aqui, o 4R vai ser ainda mais animado!
ResponderEliminarE o meu amigo Pinho Cardão, sempre atento aos atrasos no cumprimento das promessas, faz muito bem em lembrar o que não estava esquecido! E se o Prof. Massano abre a excepção para os fumadores (mesmo que sejam SÓ charutos),se temos já no activo os dois novos republicanos, estamos à espera de quê???;)