… E lá se passou o último dia nos States. Um dia muito calmo. A manhã foi passada a fazer as malas e, depois do check-out do hotel feito, por volta do meio-dia, tinha cerca de 5 horas livres até ter que estar novamente no hotel, para então rumar ao Newark International Airport, de onde partirei para Lisboa. Hoje eu e o Marc andámos cada um por sua conta. Na parte que me toca, quando saí do hotel, ao ir desde a 8ª avenida pela 52ª rua em direcção à zona mais comercial (avenidas 7ª, Broadway, 6ª, 5ª e Madison) passei por um cinema em que já ontem tinha reparado, e em que está a passar o episódio mais recente (o terceiro) da saga Mission:Impossible, em que o protagonista é Tom Cruise, como já nos dois episódios anteriores aconteceu. A primeira sessão era ao meio-dia e meia, e pensei: nem sei se já estreou em Portugal, mas o que sei é que, depois de três semanas fora, se há coisa que não vou ter tempo para fazer em Portugal nas próximas semanas, é ir ao cinema. E, por isso, resolvi aproveitar, até porque a sessão acabava às 14:45, logo ainda ficava com algum tempo livre para qualquer “coisa” de última hora que aparecesse.
O filme está muito bem feito e é do género dos outros, com muita acção, suspense, mistério e intriga à mistura. Vale a pena, em minha opinião – mas eu também sou fã deste género de filmes, em que incluo, por exemplo, a saga "James Bond 007".
Enfim, depois do cinema comi qualquer coisa num Au Bon Pain que consegui descobrir aqui em New York – onde não proliferam, ao contrário do que sucede em Boston -, dei mais umas voltas pela minha zona favorita de Manhattan (acima descrita…), ainda entrei na Disney Store, na 5ª avenida para comprar uns bonequinhos clássicos da Disney para o meu sobrinho Afonso e… that was it! Regressei ao hotel – onde, contra tudo o que em mim é habitual, cheguei antes da hora marcada (17 horas) e – pasme-se! – mesmo antes do Marc, facto absolutamente inédito ao longo das três semanas que por aqui passei! Não sei se isto quer dizer que estou a ficar mais disciplinado em termos de horários – só o futuro o dirá!...
E agora estou sentado na sala de embarque, porta C75, de onde, às 20:25 locais (1:25 da manhã em Lisboa), partirá o boeing 757 da Continental, que deverá aterrar por volta das 8:15 de manhã na Portela.
O Marc, que além de boa companhia – só stressa um bocado com os horários, mas acho que no fim já tínhamos acordado que havia um Marc time, sempre 5 minutos antes da hora marcada, e um Frasquilho time, entre 5 e 10 minutos depois da hora marcada – foi imprescindível em todo o apoio logístico nos transportes, nos trajectos, enfim, em fazer com que eu tivesse que me preocupar o menos possíve com esses pormenores, veio comigo para Newark ao mesmo tempo, apesar de o seu voo para Washington, DC, só estar agendado para as 21:15, quase uma hora depois do meu para Lisboa. Mas ele quis certificar-se de que tudo corria bem comigo – e tudo correu, de facto, lindamente. De qualquer modo, não queria deixar de acabar estas crónicas diárias sem agradecer publicamente ao Marc Nicholson, por toda a ajuda que me deu, e pelo seu companheirismo! Muio obrigado – bem como a toda a restante equipa do Department of State e do Delphi Program, que cumprimento e a quem agradeço na pessoa da chefe de equipa, Diane Crow! E, obviamente, também à embaixada dos EUA em Lisboa, com destaque para a Dra. Madalena Veloso, que foi inexcedível em todos os pormenores que se relacionaram com a preparação desta minha viagem. Foi-me proporcionada uma experiência inesquecível e, por isso, a todos estou muito grato!...
Mas enfim, tudo tem um fim, e agora é hora de pensar em regressar a casa. E, para dizer a verdade, mal vejo a hora de amanhã estar junto da minha família, com destaque para os meus pais, o meu irmão e cunhada e, claro, acima de todos, os dois adoráveis piolhinhos dos meus sobrinhos, Mariana e Afonso, de quem morro de saudades!
E segunda, claro, de re-encontrar os meus colegas e amigos do dia-a-dia profissional e não só!...
Vai ser bom regressar a casa!... E agora só espero que a Internet funcione para colocar na "Quarta República" este post!
Até amanhã para o Epílogo, já em Lisboa!
Apreciei bastante a sua saga pelos EUA. É um óptimo exemplo que devia ser seguido em Portugal pelos restantes parlamentares, quer em deslocações oficiais quer no relato do quotidiano.
ResponderEliminarNão podia deixar de lançar um desafio: já equacionou dedicar uns textos a uma espécie de sum-up de como Portugal é visto pelos norte-americanos? Durante todos os seus "relatórios" sempre evitou colar opiniões a pessoas concretas, mas seria útil uma descrição em traços largos.