Um dos aspectos mais bem estudados do comportamento animal diz respeito ao papel das feromonas, substâncias químicas produzidas pelas glândulas sexuais que, em doses infinitesimais, provocam atracção sexual em muitas espécies.
A maior parte dos vertebrados possuem, na cavidade nasal, um órgão, denominado órgão de Jacobson ou órgão vomeronasal, cuja função é detectar sinais químicos envolvidos no comportamento sexual e na marcação de território. Na espécie humana discute-se se este órgão tem algum papel relevante. Mesmo assim, alguns consideram-no suficientemente importante a ponto de afirmar que “amor à primeira vista” deveria ser substituído por “amor ao primeiro cheiro”!
A complexidade da atracção sexual nos humanos não pode ser tão redutora, já que estão envolvidos muitos outros factores, mas não é de excluir alguma influência deste tipo de substâncias. Esta tese é reforçada por estudos que revelam que os cérebros dos homens homossexuais respondem como os das mulheres heterossexuais a um químico derivado da hormona sexual masculina, enquanto noutros, apresentam diferenças notáveis em termos dos cheiros corporais, por exemplo.
A procura do “elixir do amor” sempre atraiu os seres humanos, que digam Tristão e Isolda que, através dele, acabaram por selar o seu amor. Quem sabe se o efeito foi mais do cheiro emanado do que da ingestão da bebida!
Não tarda muito e ainda acabaremos por considerar mais um órgão sexual: o “nariz sexual”! Ora, sendo assim, quem não tiver “cheiro” está tramado. Realmente há uma doença, denominada síndroma de Kalman, caracterizada por um quadro genético de alteração hormonal que prejudica a puberdade e é acompanhado de ausência de olfacto. Neste caso as dificuldades sexuais são problemáticas.
Este fenómeno de atracção, mediada pelos odores, parece ter também o seu correspondente a nível dos próprios espermatozóides. Quem diria que estes “cabeçudos” ficam loucos com os odores de ovários mesmo numa diluição de 100.000 vezes! Dão logo a curva e nadam com toda a velocidade na sua direcção. Parece que os espermatozóides têm um receptor “olfactivo” muito semelhante ao existente no nariz. Afinal também têm “narizes sexuais”!
Enfim! É preciso saber onde “meter o nariz”, caso contrário…
A maior parte dos vertebrados possuem, na cavidade nasal, um órgão, denominado órgão de Jacobson ou órgão vomeronasal, cuja função é detectar sinais químicos envolvidos no comportamento sexual e na marcação de território. Na espécie humana discute-se se este órgão tem algum papel relevante. Mesmo assim, alguns consideram-no suficientemente importante a ponto de afirmar que “amor à primeira vista” deveria ser substituído por “amor ao primeiro cheiro”!
A complexidade da atracção sexual nos humanos não pode ser tão redutora, já que estão envolvidos muitos outros factores, mas não é de excluir alguma influência deste tipo de substâncias. Esta tese é reforçada por estudos que revelam que os cérebros dos homens homossexuais respondem como os das mulheres heterossexuais a um químico derivado da hormona sexual masculina, enquanto noutros, apresentam diferenças notáveis em termos dos cheiros corporais, por exemplo.
A procura do “elixir do amor” sempre atraiu os seres humanos, que digam Tristão e Isolda que, através dele, acabaram por selar o seu amor. Quem sabe se o efeito foi mais do cheiro emanado do que da ingestão da bebida!
Não tarda muito e ainda acabaremos por considerar mais um órgão sexual: o “nariz sexual”! Ora, sendo assim, quem não tiver “cheiro” está tramado. Realmente há uma doença, denominada síndroma de Kalman, caracterizada por um quadro genético de alteração hormonal que prejudica a puberdade e é acompanhado de ausência de olfacto. Neste caso as dificuldades sexuais são problemáticas.
Este fenómeno de atracção, mediada pelos odores, parece ter também o seu correspondente a nível dos próprios espermatozóides. Quem diria que estes “cabeçudos” ficam loucos com os odores de ovários mesmo numa diluição de 100.000 vezes! Dão logo a curva e nadam com toda a velocidade na sua direcção. Parece que os espermatozóides têm um receptor “olfactivo” muito semelhante ao existente no nariz. Afinal também têm “narizes sexuais”!
Enfim! É preciso saber onde “meter o nariz”, caso contrário…
Perdoem-me os que entendam o meu comentário como vulgaridade! Mas é conhecido de muitos e talvez de todos vós!
ResponderEliminarO texto do bloguista Massano Cardoso, parece-me e acredito, está, cientificamente, baseado!
Por isso, e partindo da lição dada, entendo, hoje, uma expressão que Eça escrevia, de Paris, para Camilo, em carta, e não por mail. Depois de, num correio anterior, Eça lhe ter falado e descrito certa "novidade" que conhecera na cidade-luz, e que ainda hoje se conhece com novo afrancesado, Camilo respondeu-lhe informando a certa altura:
..." lavei, experimentei e não gostei!"
Eça, na resposta, esclareceu: "...lavaste, estragaste!"
Como eran sábios já estes nossos antepassados e não só na literatura!
Mil perdões mais uma vez! Mas Eça e Camilo dão-me alguma cobertura!