Face à multiplicação de estudos, alertando para os efeitos na saúde e no comportamento dos animais resultantes da exposição, ainda que em doses baixas, de muitas substâncias, rebusquei esta pequena nota com alguns casos interessantes.
Muitas substâncias lançadas no ambiente, na sequência de actividades humanas, têm sido responsabilizadas, mesmo em doses baixas, por alterações fisiológicas de muitas espécies, incluindo o homem. As modificações operadas a nível dos organismos condicionam e propiciam o aparecimento de muitas doenças, nomeadamente, degenerativas. Estes achados têm sido alvo de atenção e preocupação por parte dos cientistas, os quais vão alertando para a necessidade de evitar e minimizar as consequências nefastas, mas, aparentemente, sem grande sucesso. Paralelamente a estes factos, adicionam-se outros igualmente preocupantes. De facto, começam a ser descritas modificações comportamentais em diferentes espécies. Garças, gaivotas, caracóis, codornizes, ratos, macacos, mosquitos, falcões, rãs, entre outros, têm sido estudados, verificando-se alterações importantes no acasalamento, na formação de ninhos, na aprendizagem, no forragear, no voo, no cantar, alguns não conseguem fugir dos predadores, outros procuram membros do mesmo sexo, enfim, o mundo animal começa a apresentar sinais bizarros provocadas pela exposição a muitos químicos em baixas concentrações. Houve quem, em jeito de graça, afirmasse que os peixes se tornam hiperactivos – às tantas até saltam desesperadamente para os anzóis dos pescadores – as rãs tornam-se estúpidas (também nunca me apercebi que fossem inteligentes), os ratos intrépidos e muitas gaivotas despenham-se em pleno voo.
Se no futuro, estes dados forem confirmados, então, quem sabe, se muito daquilo que observamos no nosso dia a dia poderá ser explicado pelas mesmas substâncias que provocam aqueles efeitos nos animais! Entretanto, compre um peixinho dourado, vá mudando a água todos os dias e se reparar que ele anda meio maluco acautele-se com a água que bebe, não vá ficar como ele…
Muitas substâncias lançadas no ambiente, na sequência de actividades humanas, têm sido responsabilizadas, mesmo em doses baixas, por alterações fisiológicas de muitas espécies, incluindo o homem. As modificações operadas a nível dos organismos condicionam e propiciam o aparecimento de muitas doenças, nomeadamente, degenerativas. Estes achados têm sido alvo de atenção e preocupação por parte dos cientistas, os quais vão alertando para a necessidade de evitar e minimizar as consequências nefastas, mas, aparentemente, sem grande sucesso. Paralelamente a estes factos, adicionam-se outros igualmente preocupantes. De facto, começam a ser descritas modificações comportamentais em diferentes espécies. Garças, gaivotas, caracóis, codornizes, ratos, macacos, mosquitos, falcões, rãs, entre outros, têm sido estudados, verificando-se alterações importantes no acasalamento, na formação de ninhos, na aprendizagem, no forragear, no voo, no cantar, alguns não conseguem fugir dos predadores, outros procuram membros do mesmo sexo, enfim, o mundo animal começa a apresentar sinais bizarros provocadas pela exposição a muitos químicos em baixas concentrações. Houve quem, em jeito de graça, afirmasse que os peixes se tornam hiperactivos – às tantas até saltam desesperadamente para os anzóis dos pescadores – as rãs tornam-se estúpidas (também nunca me apercebi que fossem inteligentes), os ratos intrépidos e muitas gaivotas despenham-se em pleno voo.
Se no futuro, estes dados forem confirmados, então, quem sabe, se muito daquilo que observamos no nosso dia a dia poderá ser explicado pelas mesmas substâncias que provocam aqueles efeitos nos animais! Entretanto, compre um peixinho dourado, vá mudando a água todos os dias e se reparar que ele anda meio maluco acautele-se com a água que bebe, não vá ficar como ele…
Sabe o que isso é Professor?
ResponderEliminarStress.
Deviam aproveitar os feriados do mundo animal para tirar férias que foi o que eu fiz.
Mas já estou de volta e mais espectacular do que nunca :))
Humm...explicado o comportamento de muito "melro" daqueles que andam por aí...
ResponderEliminarBem-vindo Anthrax! Folgo que regresse cheio de vitalidade e que tenha "respirado" ares não poluídos.
ResponderEliminarCom que então stress animal? Tenho que rever certos conceitos...
Caro Ferreira de Almeida
ResponderEliminarE que melros!...
Ainda outro dia observei aquilo que parecia ser um casal de funcionários públicos a trabalhar...Isto anda tudo doido! Qualquer dia, hum, ainda apanhamos o Governador do BP a acertar numa previsão!
ResponderEliminarOra caro professor, não creio que seja necessário rever conceitos ainda.
ResponderEliminarQuando começar a ver os passaros a voar para trás, aí sim é que é melhor começar a rever qualquer coisa.
Caro Anthrax
ResponderEliminarNão sei se sabe, mas há um ave, espécie de pombos, que, quando tentam voar, dão cambalhotas à retaguarda. Portanto, tenho que rever os ditos conceitos...