Na semana passada li uma notícia segundo a qual o papa ia reunir com os jovens para discutir o criacionismo. É de prever o que irá sair da dita.
Hoje, no Público, duas crónicas sobre o assunto. Vasco Pulido Valente com “Evolução e Criação”, interessante e lúcida análise sobre o tema, e Jónatas Machado com “O Papa e a evolução”. A última é um manifesto a favor do criacionismo. Outros mais irão surgir deitando por terra os argumentos de alguns que afirmavam que estas ideias nunca passariam o Atlântico. Qual quê!
As ministras da educação da Itália e da Sérvia, o próprio arcebispo de Viena, só para falar de alguns, contribuíram para despertar uma velha polémica na Europa.
As “coisas” não devem estar muito bem para os defensores de determinadas correntes religiosas ao tentarem por em causa a ciência.
Hoje, no Público, duas crónicas sobre o assunto. Vasco Pulido Valente com “Evolução e Criação”, interessante e lúcida análise sobre o tema, e Jónatas Machado com “O Papa e a evolução”. A última é um manifesto a favor do criacionismo. Outros mais irão surgir deitando por terra os argumentos de alguns que afirmavam que estas ideias nunca passariam o Atlântico. Qual quê!
As ministras da educação da Itália e da Sérvia, o próprio arcebispo de Viena, só para falar de alguns, contribuíram para despertar uma velha polémica na Europa.
As “coisas” não devem estar muito bem para os defensores de determinadas correntes religiosas ao tentarem por em causa a ciência.
Só espero não ser “obrigado” a abjurar a teoria da evolução!….
O que confirma a velha máxima que, ao contrário do universo, a estupidez humana não tem limites!
ResponderEliminarMas também vem dar razão a todos aqueles que querem ver padres e símbolos cristãos e católicos para fora das escolas. Afinal, o que vem a seguir? O geocentrismo? A demonização dos judeus? Quero essa gente longe dos meus filhos.
Amigo Tóni...
ResponderEliminarCaro Professor...
Vou-vos dar uma triste notícia...
Eu sou um "luso-criacionista" convicto de criatividade ilimitada.
Tenho cá para mim que, fomos todos criados num laboratório, a bordo de uma nave espacial, por umas criaturinhas cinzentas, cabeçudas, carecas e de olhos grandes esbugalhados.
Pronto, queria partilhar isto convosco.
Eu quero longe dos meus filhos os arrogantes e os auto-suficientes, estejam em que lado da barricada estiverem.
ResponderEliminarNa verdade, a conjugação axial de esses pressupostos teóricos, criacionismo e evolucionismo, não resume a lógica contorcionista e extraordinária que preside à constituição do Cosmos.
Que interessa, por pura e anacrónica demagogia, ridicularizar o paradigma criacionista se ele encarar como criacionista a própria evolução?
Acho deprimente que as vossas mentes peregrinas, quer do yes-men toniblair quer do Salvador Massano, ainda se vejam reféns do simplismo técnico que polemizou boa parte do século XIX, em que um argumento que não é preto, só pode ser branco.
E se for cinzento?
E se a moldagem do barro que nos fez não foi progressiva e nem por isso destituída de teleologia, isto é, uma clara finalidade intrínseca?
Tudo, no Cosmos, é complexificação, é acúmulo de informação, é a tendência para a riqueza sob a capa aparente da entropia.
Acho que estou a gastar o meu latim. Aliás, o latim criacionista evoluíu para as línguas novilatinas, mas sem que a informação se perdesse: pela analogia, pela perífrase do que era conciso no Latim chegamos ao português. Evolução na questão fisiológica, articulatória, mas semântica, evidentemente.
Nada se perdeu. Tudo se tornou mais complexo, mais dúctil. A língua é uma re-criação permanente.
Resumindo, hoje são pensadores semi-cientistas algo fossilizados como vocelências, que não vêem mais, os dogmáticos do preconceito, os fanáticos da porta fechadíssima a quaisquer possibilidades que escapem à Física Tradicional, chamada desimaginativa e anquilosada racionalidade.
Camarada Joshua,
ResponderEliminarNão é. É branco! Não há conjugação axial nenhuma, é branco! Finalidade intrínseca? É branco!
Porquê? Porque a ciência não é feita de juntar aleatoriamente palavras caras, porque o resultado acaba por não ter sentido. "Tudo, no Cosmos, é complexificação, é acúmulo de informação, é a tendência para a riqueza sob a capa aparente da entropia."???? É BRANCO, NÃO TEMOS A MENOR DAS DÚVIDAS HÁ 200 ANOS, É BRANCO! O QUE É QUE A ENTROPIA TEM QUE VER COM ISTO???
Claro que pode viver na sua própria realidade. Mas não é a realidade!
Camarada Anthrax,
Ora essa dos carecas e de olhos grandes esbugalhados parece-me fugir à física tradicional....
E se fosse chamar fóssil à senhora sua mãe… Sempre seria uma atitude digna de má “criação”!
ResponderEliminarInteressante debate...
ResponderEliminarO camarada Joshua sabe que Darwin desenvolveu a sua teoria também através do estudo dos fósseis?
Aos nossos camaradas Tonibler e Masssano Cardoso fica mal chamar-lhes de fósseis, porque eles, camarada Joshua, no seu intecto são uns gigantes, são... uns dinossauros! O que fique sabendo, também não se encaixa em teorias criacionistas.
Tenho dito
Peço licença para expor uma ideia, se não for muito incómodo: para um crente é preferível ficar pela Criação em seis dias, tendo como único facto evolucionista incontestado a evolução duma costela de macho humano em fêmea humana perfeitamente constituída (quer dizer, já adulta, reprodutora e, ao que parece, maliciosa).
ResponderEliminarPorque a admitir qualquer mecanismo, aleatório ou determinado, de evolução do bicho em bicho-homem, creio que se irá colocar uma muito maior dúvida teológica sobre o momento em que o bicho-bicho desalmado teve como filho um bicho-homem com alminha imortal.
Desculpem qualquer coisinha.
Vocelência tonibler é um chato. Se actualizasse as suas leituras seria menos branco e mais multicolor. Tente informar-se, e por decorrência, ficar mais ainda mais confuso e ainda mais louco, lendo sobre o Meta-realismo, sobre Campos Quânticos.
ResponderEliminarNão ignoro os fósseis, ó cromomonteiro. Não defendo o criacionismo tradicional, cromobler e cromomonteiro. Defendo que as etapas evolucionárias não excluem o acto criador. Aí, onde vocelência vê aleatoriedade, eu vejo plano, criatividade, projecto: vocelências com o rei na barriga são o exemplo do acto criador.
O intecto do tonibler e do Cardoso, camarada cromomonteiro, ainda assim não é tão gigante que não caiba na sanita.
Um saber publicitado é um saber ameaçado. Vocês e as vossas mijadelas territoriais indiscutíveis.
São todos uns incontestáveis senhores, vocelências camaradas-com-a-caganeira de terem a razão sozinhos.
Vá, ide lá lamber-vos reciprocamente as botas.
Arrogantes!
Caramada, camada, camarada Pepe, o seu sentido de humor não faz sentido.
ResponderEliminarTem de ser mais criativo. Se me explicar por que motivo as estrelas acendem e por que motivo os pinguins não voam, também lhe direi da relevância de cronometrar o momento da alma no bicho-homem, dentro do processo evolucionário.
Também lhe explicarei a partir de que momento e porquê a espécie começou a chorar os que morriam e a pintar nos tectos as suas narrativas.
Nunca lhe falaram na construção da identidade por diferenciação e identificação?
Vá lá tentar ironizar com a sua pilinha.
O problema não é pôr em causa a ciência.
ResponderEliminarO problema é pôr em causa a pouca ciência dos vossos conhecimentos generalistas: vecelências só a vêem, à ciência, como âncora para o preconceito religioso e para uma certa descrença satisfeita com as respostas de há duzentos anos.
A cultura pressupõe abertura. Declarem-se agnósticos. Digam que não sabem. Seria muito mais sério que esse dogmatismo racionalista.
Caros amigos: isto está mesmo como eu gosto...quentinho!
ResponderEliminarJá agora que aqui vim, aconselhava alguns a lerem um pouco mais, talvez mesmo as conclusões e declarações do Papa no final de referido encontro com a juventude. Talvez evitassem dizer tanta asneira.
E, por ultimo, deixem-me dizer só mais isto: gosto muito de uma polémica como esta, mas limpinha! Algumas respostas, incluindo a do prof. Massano ( estou espantado, caro prof. acabou-se-lhe a paciência?)que acabou por dar o tom e outras que se lhe seguiram, não são as "mais exemplares", na forma e no estilo. Sem querer dizer com isto que discordo do conteúdo mesmo discordando da forma. Do que eu penso intuem do 2º parágrafo, porque mais não me apetece dizer.
"Continuem... mas com cuidado" - diria o "gorduroso" diácono Remédios. Só que, neste caso teria alguma razão!
Passámos da junção aleatória de palavras caras para o insulto. A partir daqui é só retórica, deixou de existir assunto.
ResponderEliminarAbusando da caridade do dono deste blog, peço licença para pedir desculpa ao Joshua por algo que eu tenha escrito e ele tomado por ofensa. Relativamente ao porquê das estrelas se acenderem, não tenho aqui à mão informação especializada, mas sei que tem a ver com a massa das ditas cujas, a força gravítica que geram, os gases que as compõe e sei lá que mais. Ou seja: não é propriamente um mistério insondável. Quanto ao pinguins é mais fácil, para mim, explicar: a adaptação à vida aquática favoreceu a evolução da asa para voar em asa para nadar, um exemplo flagrante da chamada evolução convergente.
ResponderEliminarMas mantenho a minha angústia existêncial: se tivermos de aceitar uma qualquer tese evolucionista iremos cair na impiedade duma criatura com alma imortal ser gerada por outra sem alma. E isso custa a aceitar, fazer o quê?