terça-feira, 19 de setembro de 2006

Novo Tribunal da Inquisição

Perante as manifestações exarcerbadas dos "bem-pensantes" ocidentais e de apelos aos pedidos de perdão em relação a qualquer ténue crítica ao islamismo, para já não falar da censura a qualquer citação sobre o tema da jhiad, estou em crer que a situação está madura para se estabelecer um Novo Tribunal da Inquisição que julgue atentados de opinião à religião islâmica.
Para assegurar o seu carácter neutral e gobal, será criado no âmbito da ONU, tendo Delegações em todos os países, com secções especializadas para julgar os delitos dos órgãos da comunicação social, movimentos de opinião e partidos políticos.
No seu estatuto serão ainda incluídas cláusulas que permitirão julgar e condenar até centésima geração todos aqueles que exprimam uma suave dúvida sobre a iniciativa de Bush em derrubar as Torres Gémeas.

13 comentários:

  1. Não se trata de achar que tudo foi uma enorme conspiração, mas tão somente de achar que houve factos mal explicados, que perante a dimensão da tragédia não foram questionados em tempo. O documentário em causa "Loose change" levanta mais dúvidas que certezas.

    Não há assim nenhum ponto, nem um, que gostasse de ver esclarecido caro Pinho Cardão? Isto por exemplo?

    http://video.google.com/videoplay?docid=-5101488991907845273&q=wtc+7

    Isto é um edificio que ruiu por causa de dois fogos no primeiro e segundo andar?...

    ResponderEliminar
  2. Ui, cá vou eu....

    Caro Pinho Cardão,

    A Indonésia é o país do mundo onde há mais muçulmanos. Segue-se a India, talvez a Turquia, o Paquistão, Marrocos, Egipto, Bósnia, Argélia, França, Inglaterra, Líbia, Tunísia, a Rússia,.... Não sei que percentagem de muçulmanos viverão nestes países mas se forem 80% não me chocará. Em todos estes países os radicais fundamentalistas são perseguidos.

    Curiosamente surge uma corrente de pensamento, onde até o papa vai molhar a sopa, que resolve associar uma corrente religiosa a actos criminosos, isto apesar da esmagadora maioria dos seus crentes nada fazer e, pior, condenarem esses mesmos actos. Ao contrário, por exemplo, da Igreja Católica que escondia os padres pedófilos sabe-se lá o grau de cumplicidade e queimava judeus.

    Claro que podemos dizer que os católicos são todos pedófilos e que gostam de queimar judeus com base em evidências muito mais claras que aquelas que o papa apontou aos muçulmanos. E dizer aos católicos, "olha lá, isto não é contra os vossos ensinamentos?", "vocês podem parar lá com isso de abusarem dos rapazes?". Mas estaríamos a ser piores que o papa que, pelos vistos, não esqueceu os ensinamentos da sua infância.

    A mim preocupa-me bastante que se critique o islamismo porque são crenças religiosas que não são para ser racionais. Porque toda a gente se está a esquecer que o islão é uma coisa transversal às nações. Há portugueses muçulmanos a quem se anda a chamar terrorista e a perguntar, como fez o papa, se se importam de estar quietos com essa coisa da violência. Posso perguntar ao presidente da República, católico, se pode estar quieto com essa coisa da pedofilia pelo facto de ser católico??? Parece estúpido, não é?...

    ResponderEliminar
  3. Caros Pinho Cardão e Tonibler,

    Permitam que lhes sugira alguma atenção ao que foi a mudança radical de mensagem do profeta Maomé, da primeira fase - Meca - para a segunda fase - Medina.
    Na primeira, as palavras de ordem eram a paz, a tolerância, o respeito pelos outros e suas convicções, a igualdade entre homem e mulher.
    Na segunda tudo mudou, passando a valer a lei da espada, a proclamação da jihad, a subordinação da mulher (equivalente a 25% do homem), a destruição dos infieis.
    Ainda hoje os teóricos do islamismo se debatem com a explicação para estas duas fases tão antagónicas.

    ResponderEliminar
  4. Caro Pinho Cardão,
    Já sofri com outra inquisição, como bem sabe,talvez não do tipo sanguinário, de imposição de violência corporal, mas em qualquer caso não menos cega e intolerante, causadora de uma amargura dificilmente narrável.
    E esse sofrimento, embora aliviado desde há alguns dias - e de certo modo circunscrito - ainda não se mostra controlado, embora aguarde com ansiedade a fase do rescaldo.
    Em matéria de inquisição, meu Caro, tenho pois uma rica experiência, não necessitando da jihad para lhe tomar o gosto.

    ResponderEliminar
  5. Caros Tavares Moreira e Pinho Cardão,

    Sem querer ofender a convicções de ninguém, religião não tem nada de racional. Eu também li (é como quem diz li umas coisas ) do novo e do velho testamento sobre as mulheres. Há um qualquer concílio que declara as mulheres como animais racionais. E da espada sabemos bem o que vale Roma. Portanto ser muçulmano é tão significado do que quer que seja como ser cristão.

    Não se trata de um Novo Tribunal de Inquisição mas, por aquilo que eu vejo, o que é preciso é preparar um novo Tribunal de Nuremberga. Anda a associar-se terrorismo e islamismo, violência e islamismo, selvajaria e islamismo. O mesmo que o Mein Kmapf fazia com o judeísmo. E não é só nos blogues, nos jornais conservadores americanos. É o papa!

    Honestamente estou-me nas tintas para americanos, iranianos, para o papa, etc... Mas preocupa-me os portugueses que são muçulmanos e lhes estejam a chamar selvagens só porque são...muçulmanos. Que o papa lhes diga que está a apelar à união dos povos como se eles estivessem desunidos. Eu falei com muçulmanos portugueses, gente completamente normal que trata a mulher como todas as outras mulheres portuguesas que, obviamente, começa a sentir-se assustada com isto.

    E outros, como refere com propriedade o camarada Tavares Moreira, também já sentiram o efeitos da ignorância de um "papa".

    ResponderEliminar
  6. Caro Tonibler,
    A religião como foi entendida pelo Padre Américo, pelo Padre Damien (que entregou a sua vida ao serviço dos leprosos e acabou morrendo da lepra), pela Madre Teresa de Calcutá, pelo grande Padre António Vieira, e tantos outros, é algo de extraordinário que consegue mobilizar essas almas para o mais admirável dos serviços - o serviço do próximo, dos necessitados, aparentemente em troca de... nada.
    E digo aparentemente, porque para eles, para esse escol de verdadeiros santos e profetas do passado e do nosso tempo, a retribuição foi máxima: viver e experimentar, de modo autêntico, o amor de Deus.
    Confesso que não é fácil entender isto e ainda menos explica-lo.
    Continuarei, sem descanso, a resposta para estas questões que no tempo que vivemos parecem tão esotéricas.

    ResponderEliminar
  7. Não sei se sabe camarada Tóni (embora seja muito provavel que não saiba), mas em Portugal também há muçulmanos que, ao seu estilo democrático de participação política activa, não se importariam de se explodirem em locais bastante frequentados pela população.

    Estou completamente de acordo com o dr. PC.

    ResponderEliminar
  8. Camarada Anthrax,

    Mesmo que isso fosse verdade, não me consegue demonstrar que há mais muçulmanos (em absoluto ou em proporção) com essa predisposição que cristãos. Aliás aquilo que me está a dizer é que há PORTUGUESES com essa predisposição, certo?

    Camarada Tavares Moreira,

    Isso não contesto. Aquilo que contesto é que se passe a ideia do "eles muçulmanos" quando essa ideia conflitua com o "nós portugueses"

    ResponderEliminar
  9. Caro cmonteiro,

    E?....nada, porque naquele caso concreto até eu lhe oferecia o cinto e os explosivos se isso o fizesse mais feliz.

    Camarada Tóni,

    Infelizmente é verdade e eu não preciso de lhe demonstrar nada. Nem em proporção e nem em absoluto, porque basta UM para provocar o pânico, para provocar o medo e para causar danos consideráveis. E pessoas com medo e em pânico fazem coisas muito estúpidas.

    E não, eu não estou a dizer que são portugueses. O que estou a dizer é que estão em Portugal.

    ResponderEliminar
  10. Caramba, contra isso batatas...

    Não anda a frequentar o blog errado?

    ResponderEliminar
  11. Ah! Então é "batatas"! Essa é a expressão. Passo o tempo a dizer "bananas", mas realmente não soava bem.

    Não, não ando a frequentar o blog errado. Apenas defendo a máxima que diz: «Live and let live». Mas, quando há elementos que se arrogam ao direito de estipular o que se deve ou não dizer, ou o que se deve ou não fazer, porque isso fere a susceptibilidade de terceiros, a coisa muda um bocado de figura.

    Eu não digo a ninguém como é que devem viver as suas vidas e também não aceito que me digam como devo viver a minha. Sou um indíviduo e aceito a responsabilidade daquilo que faço, daquilo que penso e daquilo que digo sem receio de qualquer intervenção divina. Sou humano, tenho defeitos e qualidades e aceito-os como parte integrante da minha pessoa sem sentir qualquer necessidade, ou desejo, de cair nas boas-graças de uma ou outra Divindade.

    Qualquer indíviduo que se anula submetendo-se à "vontade Divina" é, no meu ponto de vista, além de um descompensado, um doente mental mas isso é um problema dele. Tudo isso só passa a ser um problema "meu", a partir do momento em que me dizem que ser doente mental tem de passar a ser norma. Ora, como eu acho que o lugar dos doentes mentais é no asilo, obviamente, não tenho de aceitar a coisa como se fosse uma norma.

    ResponderEliminar