O Conselho de Ministros aprovou o Programa Nacional de Alterações Climáticas - PNAC 2006.
Uma das medidas previstas para a redução das emissões é alteração do limite máximo (*) de velocidade nas auto-estradas de 120 km/hora para...118 km/hora!
Parece que a emissão dos gases com efeito de estufa tem também consequências graves ao nível do funcionamento de alguns neurónios...
Quanto à medida, bem sei que não é fácil acreditar que consta do Programa anunciado com pompa e circunstância. Para ter a certeza, consulte-se o PNAC aqui. E pasme-se!
Enfim, é por estas e por outras que a credibilidade das políticas de ambiente em Portugal é a que se sabe...
Adenda: Pondo o dedo na ferida, João Morgado Fernandes, no DN .
(*) Recte, as "velocidades praticadas em auto-estradas", nos exactos termos do Programa.
Uma das medidas previstas para a redução das emissões é alteração do limite máximo (*) de velocidade nas auto-estradas de 120 km/hora para...118 km/hora!
Parece que a emissão dos gases com efeito de estufa tem também consequências graves ao nível do funcionamento de alguns neurónios...
Quanto à medida, bem sei que não é fácil acreditar que consta do Programa anunciado com pompa e circunstância. Para ter a certeza, consulte-se o PNAC aqui. E pasme-se!
Enfim, é por estas e por outras que a credibilidade das políticas de ambiente em Portugal é a que se sabe...
Adenda: Pondo o dedo na ferida, João Morgado Fernandes, no DN .
(*) Recte, as "velocidades praticadas em auto-estradas", nos exactos termos do Programa.
Mau caro,
ResponderEliminarO documento não fala em alteração da velocidade máxima nas auto-estradas de 120 km/h para 118 km/h, mas sim na "velocidade média" com que se anda nas auto-estradas, o que são coisas muito diferentes.
Cumprimentos,
Caro PG
ResponderEliminarEu ouvi velocidade máxima, mas acredito que o governo da
República Portuguesa até produza legislação a limitar a velocidade média. Lá burros para isso são eles...
Caro JMFA,
Realmente é de pasmar. Eu sugeria ao legislador que olhasse para o velocimetro do seu automóvel e distinguisse os 120 km/h e os 118 km/h....Nós pagámos esse tal de PNAC, não?...
Agradeço a PG a correcção, que é devida.
ResponderEliminarJá agora, a expressão utilizada no PNAC é ipsis verbis, esta: "Redução das velocidades praticadas em auto-estradas" (p. 25).
Seja como for, a perplexidade mantém-se.
Caro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarPessoalmente não vejo qualquer razão para existir perplexidade, mas, obviamente, esta é a minha opinião e não tem que ser a sua.
Adiante.
A expressão utilizada é a que refere e é a que eu refiro, p. 30: «redução da velocidade média de circulação em AE para 118 km/h».
Cumprimentos,
Ah ah ah ah ah ah ah ah ah aha Mwaahahaaaa!!!!
ResponderEliminarHilariante. Simplesmente hilariante!
LOL!!! :))
Suponho que os carros ao serviço dos membros do governo, também respeitam esse limite de velocidade, certo? :-))))
Qual é o próximo passo? Trocar todos os veículos ao serviço do Estado para motor a gás, presumo? :-))) Afinal polui menos e como se costuma dizer, os exemplos vêm de cima.
Esta está muito gira, a sério que está...
Onde é que se põe a moedinha para o palhaço?
Afinal, seja quem for que teve esta brilhante ideia, quando saír do governo tem futuro garantido no Circo e se precisar de formação profissional, para ser um palhaço acreditado, pode sempre inscrever-se num curso de formação em artes circenses no Chapitô.
Ah sim, e se isto - por acaso - parecer um insulto, é só porque o é mesmo.
Realmente a estupidez é infinita.
Eu acabei de ler o PNAC. Se aquilo não foi feito por um miúdo, não percebo.
ResponderEliminarExpliquem-me o que é a velocidade média 118 (está lá velocidade média, como está velocidade praticada). Média das velocidades instantâneas dos carros? Será isso que o miúdo quis dizer? Ou a derivada temporal do integral no percurso? A perplexidade do JMFA é perfeitamente natural, nota-se que quem escreveu aquilo não vê um boi à frente dos olhos.
Outra mais chocante. Redução dos dias de funcionamento dos taxis. Aquilo vê-se mesmo que é análise ceteris paribus, quanto emitem os taxis? 7. Se disser para andarem 6 dias emitem 6! Brilhante! Nem pensa que se não houver os taxis, haverá outra coisa.
Plataformas logísticas, já cá faltava. Surpreendeu-me não ter encontrado o comboio de alta velocidade e um aeroporto novo que tanta falta fazem ao ambiente...
Meu caro PG, tal como diz são opiniões distintas, a sua e a minha. Sou peos vistos mais impressionável que o meu Amigo.
ResponderEliminarDeixe-me porém dizer-lhe que, como se intui, não é diminuindo a velocidade média de circulação nas autoestradas (cuja admissibilidade àquele nível - 118 km/hora - em relatório oficial tem muito que se lhe diga...) que se reduzem as emissões até 2010. Mesmo concedendo que essa redução seria exequível.
A dimuição da poluição pelos veiculos automóveis depende, como se sabe, da substituição progressiva dos combustíveis hoje utilizados por combustíveis "limpos". E, até à substituição integral, dependerá das melhorias tecnológicas.
Tudo o resto serve para encher o olho, justificar muita coisa que nada tem que ver com o interesse geral ou tem fundamento sério, como aliás muito do que de comum se diz, escreve e promove neste domínio.
Este PNAC, como muitos outros programas e planos, é bem o exemplo disso.
Pena é que em Portugal não haja avaliação de políticas públicas, designadamente das políticas de ambiente. Se existisse,
teríamos então uma melhor percepção do que valem muitas destas proposições pseudo-científicas...
Mas esse é um rosário de muitas contas!
Acho perfeitamente credível e possível esta mudança. Em primeiro lugar, está na cara que qualquer condutor consegue chegar aos 118km/h e não ultrapassar essa fasquia, ou que, consegue reduzir em média 2km/h na sua marcha. É uma daquelas medidas claras, facilmente concretizáveis e muito úteis. Sobre os taxis, também acho uma exelente iniciativa. Prevejo mesmo que as pessoas em vez do taxi usem bicicletas para se deslocarem. Enfim...é apenas mais um exemplo para juntar ao já extenso rol de medidas propagandistas, eleitoralistas e sem concretização prática.
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarMas isso já é outra questão e aí estou plenamente de acordo consigo.
Cumprimentos,
Sempre gostava saber como foi calculada a supostamente velocidade média actual. Para já, acho uma enorme coincidência o facto de esta coincidir EXACTAMENTE com a velocidade máxima. Depois, o que se vai fazer para baixar a velocidade média nos tais 2 km/h que nenhum velocímetro de nenhum carro consegue detectar? Reduz-se a sensibilidade dos radares (ouço dizer que estão calibrados para multar a partir dos 130/140 km/h)? Aumenta-se o número de radares? Em quanto, para se obter o bizarro objectivo de redução de 2km/h?
ResponderEliminarChego tarde, mas ainda vou a tempo:
ResponderEliminar1- Já que o Governo quer combater a poluição porque é que não começa por reduzir o IA e permite a renovação do parque automóvel, por forma a acompanhar os últimos desenvolvimentos tecnológicos integrados nos automóveis em vez de deixar que a média de idade do parque automóvel cresça de ano para ano!
2- Essa barbaridade de combater a poluição reduzindo a velocidade média nas auto-estradas para 118 Km/h é a maior cretinice que tenho visto nos últimos tempos. Ora se nem a velocidade instantanea eles controlam em condições como é que querem controlar a velocidade média? Alguém se lembra da legislação criada pelo último governo PS sobre o controlo da velocidade média? Ainda está na gaveta... e há quantos anos foi isso?
O tipo que "inventou" esta nem sequer deve ter carta de condução...