Aqui, na 4R, se criticou o Governo pela preocupação excessiva em anunciar o que vai fazer muito antes de realizar o que anuncia. E até antes de ponderar se para o que anuncia existem condições.
Aqui igualmente se fez a contabilidade de promessas embrulhadas em muita propaganda e das respectivas concretizações, concluindo que muitas vezes o Governo não resiste à pulsão de gerir nos media, virtualmente, os assuntos de interesse para o País.
Aqui e agora se tem de louvar o Governo pela REALIDADE da assinatura do acordo com o MIT (de que chegámos a duvidar), fazendo votos para que esta associação da universidade nacional a uma das mais prestigiadas instituições académicas do mundo contribua para as transformações estruturais de que o País necessita e que não acontecerão sem a geração de massa crítica.
Adenda:
Os comentários que este post tem motivado colocam a questão de saber qual o real sentido e alcance do protocolo hoje firmado entre o MIT e o Estado Português. O objectivo da nota acima não era a de fazer juizos sobre se este acordo era muito ou era pouco. Tão só o de chamar a atenção para a concretização de algo positivo e que se deseja auspicioso. Para lá de todo o aproveitamento propagandístico a que nos vamos habituando. Seja como for, e para que se tenha sobre isto uma visão mais objectiva, nada melhor do que perceber em que consiste, para o MIT, o acordo. Pode ser percebido aqui, na News Office do MIT.
Aqui igualmente se fez a contabilidade de promessas embrulhadas em muita propaganda e das respectivas concretizações, concluindo que muitas vezes o Governo não resiste à pulsão de gerir nos media, virtualmente, os assuntos de interesse para o País.
Aqui e agora se tem de louvar o Governo pela REALIDADE da assinatura do acordo com o MIT (de que chegámos a duvidar), fazendo votos para que esta associação da universidade nacional a uma das mais prestigiadas instituições académicas do mundo contribua para as transformações estruturais de que o País necessita e que não acontecerão sem a geração de massa crítica.
Adenda:
Os comentários que este post tem motivado colocam a questão de saber qual o real sentido e alcance do protocolo hoje firmado entre o MIT e o Estado Português. O objectivo da nota acima não era a de fazer juizos sobre se este acordo era muito ou era pouco. Tão só o de chamar a atenção para a concretização de algo positivo e que se deseja auspicioso. Para lá de todo o aproveitamento propagandístico a que nos vamos habituando. Seja como for, e para que se tenha sobre isto uma visão mais objectiva, nada melhor do que perceber em que consiste, para o MIT, o acordo. Pode ser percebido aqui, na News Office do MIT.
Ou sem "massa" mesmo...
ResponderEliminarDesculpem lá, mas eu não ouvi que era o MIT que ia investir em Portugal? Porque aquilo que eu ouvi foi que Portugal comprou uma carrada de mestrados por atacado. Estou enganado?
ResponderEliminar"Segundo o texto do acordo, a que a agência Lusa teve acesso, no primeiro dos cinco anos do programa o financiamento público às instituições nacionais ronda os 4,5 milhões de euros, subindo para mais de 6,1 no segundo ano, 6,9 no terceiro, 7,1 no quarto e 7,2 milhões de euros no quinto ano de execução"
ResponderEliminarOu seja, o contribuinte dá à faculdade para a faculdade dar ao MIT. Mas afinal não era o MIT que ia investir cá?????? Ao contrário das outras universidades americanas que tiveram que abrir sucursais em Madrid, ao MIT foi só preciso ter um ministro da Ciência. Realmente, eles devem ser mesmo muito bons...
Não percebo!
ResponderEliminarMas mesmo com "compra" acham irrelevante este acordo ou vêem no pagamento dos mestrados e doutoramentos facto que o torna coisa menor? Porventura aqui alguém acredita que os mestrados e doutoramentos feitos por portugueses em outras instituições académicas não custam nada ao Estado Português? Ou mesmo que não é o Orçamento do Estado que suporta financeiramente os doutoramentos e mestrados realizados em Portugal?
Temos um grave problema que é o de só acharmos bom o que nos cai no regaço, de preferência dado e arregaçado.
Acabo de ouvir o porta-voz do PSD dizer que o Povo é mais uma vez enganado porque a propaganda do Governo prometeu em tempos a instalação de um polo do MIT e afinal não há polo nenhum, mas este "mero" protocolo.
Pois bem, o meu post referia-se justamente à diferença entre o discurso propagandístico do Governo (que aqui foi denunciado, num post por mim subscrito, na altura do foguetório que foi essa promessa), e a REALIDADE deste acordo entre a Universidade Portuguesa e o Massachusetts Institute of Technology.
E essa realidade é um bem. Um bem pago, concerteza. Mas - e esse era o voto que eu fazia - com retorno assegurado no futuro. Não será isso investimento?
Desculpem lá, mas estou a ver mal a coisa?
ResponderEliminarStanford abriu uma sucursal em Madrid para vender a retalho, o MIT vendeu logo tudo por atacado. Pôs as universidades portuguesas a vender e o estado a pagar. Não compreendo no que é que isto é positivo e antes não era. Com menos dinheiro, porque não estou a alimentar os sentados da Alameda, pego no pessoal a educo-os no MIT sem acordo nenhum.
Claro que o board do MIT deve estar a chamar burros aos boards das outras universidades americanas todas que têm que andar a angariar pagantes, fazer publicidade, etc. Em duas penadas resolveram a coisa, foi só encontrar uns otários a jeito com vontade de anunciar choques tecnológicos.
Porque nos moldes deste acordo fazes um investimento no teu sistema de ensino enquanto que o que sugeres já existe.
ResponderEliminarÉ má-vontade tua.
Camarada Monteiro,
ResponderEliminarPois, esse era um bom argumento para pagarmos a refinaria ao Monteiro de Barros...Mas como é o MIT, ah bom! Onde é que a gente se inscreve para investir desta maneira em Portugal???
Somos nós que estamos a investir. Penso que ainda não perspectivaste a coisa...
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