Acabou de ser anunciado que o simbólico relógio, criado em 1947, nos escritórios da BAS (Boletim de Cientistas Atómicos), para “medir” o tempo que falta para que a Humanidade desapareça, foi adiantado em mais dois minutos, resultante das novas ameaças que pendem sobre as nossas cabeças, sobretudo as recentes alterações climáticas.
Inicialmente, o relógio só tomava em linha de conta as ameaças nucleares, “magistralmente” materializadas em Hiroshima e Nagasaqui, e a hora foi fixada nas 23h:53 m. Depois, ao longo do tempo sofreu 18 “acertos”, frutos dos diversos acontecimentos mundiais, tendo sido “estabilizada”, em 2003, nas 23h:55m. Agora, acrescentaram mais dois minutos, passando para as 23h:57m. Já falta pouco para acabarmos com isto tudo, porque adiantar é fácil, atrasá-lo é que é muito mais difícil! Mas pode ser que haja ainda esperança, porque, em 1953, o Mundo chegou às 23h:57m:30s, quando as grandes potências faziam testes termonucleares, uns atrás dos outros.
Tragédias ao redor da meia-noite parecem ser comuns. Uma delas foi em Bhopal, passava cinco minutos depois da meia-noite. Dominique Lapierre e Javier Moro escreveram um livro notável sobre a tragédia que se abateu sobre aquela comunidade indiana, na sequência da explosão de uma fábrica de pesticidas. A nuvem tóxica varreu e matou por onde passava, animais, homens, mulheres, jovens, velhos, ricos e pobres. Hoje, passados mais de 22 anos, as consequências ainda se fazem sentir, sobretudo nas mulheres, e até nas filhas entretanto nascidas que, apesar de não terem estado expostas, são atormentadas por graves problemas de saúde.
Fui à estante e retirei o livro “Il était minuit cinc a Bhopal”. Ao passar os olhos por esta obra recordei o seu conteúdo e os dramas que viveram tantas pessoas. A falta de respeito pelas regras de segurança, pelos valores e dignidade dos seres humanos estão bem patenteados neste romance ao descrever que, para muitos, o fim do mundo pode ocorrer não à meia-noite, mas cinco minutos depois…
Inicialmente, o relógio só tomava em linha de conta as ameaças nucleares, “magistralmente” materializadas em Hiroshima e Nagasaqui, e a hora foi fixada nas 23h:53 m. Depois, ao longo do tempo sofreu 18 “acertos”, frutos dos diversos acontecimentos mundiais, tendo sido “estabilizada”, em 2003, nas 23h:55m. Agora, acrescentaram mais dois minutos, passando para as 23h:57m. Já falta pouco para acabarmos com isto tudo, porque adiantar é fácil, atrasá-lo é que é muito mais difícil! Mas pode ser que haja ainda esperança, porque, em 1953, o Mundo chegou às 23h:57m:30s, quando as grandes potências faziam testes termonucleares, uns atrás dos outros.
Tragédias ao redor da meia-noite parecem ser comuns. Uma delas foi em Bhopal, passava cinco minutos depois da meia-noite. Dominique Lapierre e Javier Moro escreveram um livro notável sobre a tragédia que se abateu sobre aquela comunidade indiana, na sequência da explosão de uma fábrica de pesticidas. A nuvem tóxica varreu e matou por onde passava, animais, homens, mulheres, jovens, velhos, ricos e pobres. Hoje, passados mais de 22 anos, as consequências ainda se fazem sentir, sobretudo nas mulheres, e até nas filhas entretanto nascidas que, apesar de não terem estado expostas, são atormentadas por graves problemas de saúde.
Fui à estante e retirei o livro “Il était minuit cinc a Bhopal”. Ao passar os olhos por esta obra recordei o seu conteúdo e os dramas que viveram tantas pessoas. A falta de respeito pelas regras de segurança, pelos valores e dignidade dos seres humanos estão bem patenteados neste romance ao descrever que, para muitos, o fim do mundo pode ocorrer não à meia-noite, mas cinco minutos depois…
Não sabia da existência deste relógio do Apocalipse...
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