quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Escrever sobre a Câmara de Lisboa...

... tornou-se uma actividade arriscada, mas interessante.
O que hoje pensamos, é desmentido pelos factos no dia seguinte.
O que ontem lemos nos jornais, é amanhã contrariado pelas "fontes" judiciais.
Ao mesmo tempo que os responsáveis do Município defendem que continuam a existir condições de governabilidade na Câmara, há dirigentes do PSD que falam de crise na autarquia.
Nunca assisti a tanta desorientação... à beira da verdadeira barafunda.
A sucessão de "episódios" tornou-se tão caricata, que me fez recuar aos tempos dos incidentes diários do Primeiro-Ministro Santana Lopes.
Como é possível que se provoquem reuniões na sede nacional do PSD, para tratar dos problemas da Câmara de Lisboa?
Como é que vereadores que foram constituídos arguidos, são arrastados para a condição de culpados pelo próprio partido que os elegeu?
Como é que a credibilidade e a autoridade do Presidente da Câmara têm vindo a ser paulatinamente destruídas por todos estes actos?
Há coincidências a mais em tudo o que se está a passar no município de Lisboa.

4 comentários:

  1. Caro Vitor Reis,

    Têm Razão,há coincidências a mais em tudo o que se está a passar no Municipio de Lisboa e noutros orgãos aonde esteja o Partido Laranja!!!

    Pedro Sérgio (Palmela)

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  2. O caso da Câmara de Lisboa tem vindo a ser empolado por uma comunicação social servil e a mando do PS. Com objectivos bem concretos. Não embarque o Vitor Reis, com posts como este nesta estratégia sejam quais forem os seus objectivos políticos pessoaais. Seria bom para Lisboa e para o PSD.

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  3. Meu caro ruy
    Pretender que é o PS que está a conduzir este processo é de uma ingenuidade confrangedora.
    Conhece a expressão "dar tiros no próprio pé"?
    Ou será que o PSD entregou a arma ao PS?

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  4. Caro Vitor Reis,

    O problema da Câmara de Lisboa é mais extenso e complexo, ou talvez, mais restricto e simples, conforme as várias intrepretações que o configurem, do que estes casos. É, um problema que não é desta ou daquela câmara, mas de todas. É o problema da inversão de valores, primeiro a questão partidária e aparelhistica, depois os valores de Portugal. Todos sabemos, como funciona, a verdadeira mercearia dos gabinetes e das acessorias. Acho que as pessoas de um partido, tem toda a legitimidade para estarem nesses lugares, se o merecerem estar, pela sua competência. Se comparecerem e trabalharem. Sou, manifestamente contra, as esterias de alguns, que protestam contra A, B ou C, terem um lugar, só porque são daquele Partido, daquela Juventude Partidária. Mas também sou contra, a que essas mesmas pessoas, tenham esses lugares por conveniência, que um apoio e um lugar aqui, valham uma acessoria ou um lugar no gabinete de alguém ali. Quanto, a postura do Partido Social Democrata, no seu competo geral, luto, da maneira que posso e sei, por afirmar dentro do meu partido, o que acredito. Cá fora, tento apoiar sempre os representantes legitimamente eleitos. Contudo, não será, novidade para ninguém, referir que o PSD está a fazer uma oposição amorfa, sem garra, pouco incisiva. Por ultimo, os episódios do Dr. Santana Lopes. Nunca soube quais foram esses episódios, o Presidente muito falou neles, mas na altura de os explicar, disse que se dispensava de faze-lo. Até hoje, ainda não sei quais são, quais foram as falhas políticas, as falhas de acção do executivo do Dr. Pedro Santana Lopes.

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