O “valor” da mulher varia de região para região e de cultura para cultura.
A Índia, considerada a maior democracia do mundo, e que alberga um potencial muito poderoso, constituindo por esse facto um foco de atenção e de atracção para muitos países, entre os quais Portugal, como se pode provar pela recente visita presidencial, encerra aspectos verdadeiramente escandalosos. Todos os anos ocorrem dois milhões e meio de feticídios e assassinatos de meninas. As razões prendem-se com o diminuto valor da mulher, a “necessidade” de fornecer dotes e o elevado estatuto social dos rapazes. A facilidade em recorrer às ecografias, para determinação do sexo, tem agravado esta situação. O mais curioso é o facto deste fenómeno ter maior expressão nos estados e nas comunidades mais ricas e melhor alfabetizadas!
As autoridades indianas anunciaram agora que irão criar berçários pelo país apelando aos pais para que não matem as meninas.
Uma vergonha internacional que merece repulsa, denúncia, intervenção a todos os níveis, perante um verdadeiro “genocídio de género”! Mas os responsáveis internacionais “esquecem-se” destes “pequenos pormenores”, incompatíveis com o valor e a dignidade dos seres humanos. Valor e dignidade que não deixam de invocar nos seus domínios, como se houvesse fronteiras nestas matérias!
A Índia cresce 9% ao ano, mas cresce igualmente em miséria humana, provavelmente até com valores superiores. Mas o que chama mais a atenção é o primeiro, alvo dos maiores encómios. Quanto ao segundo, moita-carrasco!
A Índia, considerada a maior democracia do mundo, e que alberga um potencial muito poderoso, constituindo por esse facto um foco de atenção e de atracção para muitos países, entre os quais Portugal, como se pode provar pela recente visita presidencial, encerra aspectos verdadeiramente escandalosos. Todos os anos ocorrem dois milhões e meio de feticídios e assassinatos de meninas. As razões prendem-se com o diminuto valor da mulher, a “necessidade” de fornecer dotes e o elevado estatuto social dos rapazes. A facilidade em recorrer às ecografias, para determinação do sexo, tem agravado esta situação. O mais curioso é o facto deste fenómeno ter maior expressão nos estados e nas comunidades mais ricas e melhor alfabetizadas!
As autoridades indianas anunciaram agora que irão criar berçários pelo país apelando aos pais para que não matem as meninas.
Uma vergonha internacional que merece repulsa, denúncia, intervenção a todos os níveis, perante um verdadeiro “genocídio de género”! Mas os responsáveis internacionais “esquecem-se” destes “pequenos pormenores”, incompatíveis com o valor e a dignidade dos seres humanos. Valor e dignidade que não deixam de invocar nos seus domínios, como se houvesse fronteiras nestas matérias!
A Índia cresce 9% ao ano, mas cresce igualmente em miséria humana, provavelmente até com valores superiores. Mas o que chama mais a atenção é o primeiro, alvo dos maiores encómios. Quanto ao segundo, moita-carrasco!
Caro Massano Cardoso,
ResponderEliminarSobre este caso, concordo perfeitamente consigo, mas a meu ver, tambem esqueceu de por a "CHINA" que têm problemas idênticos e gravissimos como a "ÍNDIA" sobre as suas culturas, do "valor" Humano (o sofrimento das mulheres e das crianças) e não só.Bom, refiro a visita oficial do PM de Portugal á China que tambem encerrou com aspectos verdadeiramente escandalosos.
Pedro Sérgio (Palmela)
Caro Sérgio
ResponderEliminarEu sei que o problema é igualmente grave na China. Mas vamos por partes, porque neste último há ainda muito mais para dizer.
Um abraço.
Oportuna chamada de atenção para essa pseudo-democracia, por vezes denominada a maior democracia do mundo, mas que convive com absurdos e atrocidades como essas que refere.
ResponderEliminarE, passados quase 50 anos da invasão de Goa, Damão e Diu, ainda não ultrapassou os seus complexos de ex-colonizado.
Continua a revelar pruridos e preconceitos contra a colonização portuguesa: vide a forma como rejeitou toda a colaboração nas comemorações dos 500 anos da viagem de Vasco da Gama.
É altura de desmistificar mais este embuste.