Li ontem que o 1º Ministro, José Sócrates, quando interrogado para o efeito, e segundo o jornalista, declarou não se lembrar do nome dos professores das quatro ou cinco cadeiras que, não há muito tempo, fez na Universidade Independente para concluir o curso.
Duas notas.
A primeira, de satisfação pessoal: é que, ao menos numa coisa, sou melhor que José Sócrates. Lembro-me, e posso reconstituir de um jacto, o nome de todos os professores, catedráticos e assistentes, doutorados e não doutorados, que tive no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF), actual ISEG.
A segunda, de satisfação política: é que arranjei a explicação para o facto de Sócrates, no Governo, se ter esquecido das ferozes críticas que fazia, na Oposição, a Manuela Ferreira Leite, nas suas tentativas de diminuição da despesa pública.
Questão de memória curta, pois!...
mas que perca de memória tão conveniente!muito conveniente!!
ResponderEliminarentão não se lembrar dos professores deduzo uma de duas: ou eles não se apresentaram ( que mal educados!) ou então José Sócrates Pinto de Sousa era um aluno pouco assiduo. se for esta ultima hipotese , resta saber como teve a espantosa média de 16 valores.
Post-scriptum - Dr pc. a sua escola é Zcelente!
post-scriptum 2 - e o jantar?
Deve ser primo daquele do PSD que se esqueceu que era pró-OTA...
ResponderEliminarTambém será excelente, disso não tenha dúvida, caro menino Mau!...
ResponderEliminarViva,
ResponderEliminarA revolução académica já chegou ao ensino superior!Mais um "caso-ota" para resolver.Agora estamos na Otamania!!!
Pedro Sérgio (Palmela)
Pinho Cardão,
ResponderEliminarConvém não esquecer que a designação Independente constitui uma inconfundível imagem de marca.
Trata-se de uma Escola em que os alunos são independentes dos professores e reciprocamente.
Só por acidente ou mero acaso é que algum aluno conhecerá algum dos seus professores e que algum professor conhecerá algum dos seus alunos.
A independência é cultivada como modo de vida, como método de trabalho, como elemento estruturante de toda a organização.
Os alunos são independentes na escolha das cadeiras que frequentam, nas notas que recebem, no tipo de ensino que pretendem não lhes seja ministrado.
Então porquê exigir ao ex-aluno J.S.P.S. que não observasse estes códigos fundamentais?
Como pretender que o homem se recorde das cadeiras que (NÃO) frequentou, dos professores que (NÃO) teve, do que (NÃO) aprendeu, etc,etc,etc?
Caro Tavares Moreira:
ResponderEliminarNão há dúvida que só espíritos superiores, como os do meu amigo, conseguem as explicações adequadas. Pois agora é que percebi tudo!... Elementar!...