segunda-feira, 30 de abril de 2007

De Lisboa, o triste fado

Em Janeiro deste ano escrevemos este post.
Estou convencido que só prenunciámos o que a maioria das pessoas sentiu que iria acontecer. Aconteceu, infelizmente.
Com era então óbvio e agora se confirma, a crise acentuou-se com a rápida agonia de uma maioria medíocre.
Prisioneira de um sistema eleitoral que condena a dois anos de penar quem ganhar as eleições intercalares para as quais já não haverá alternativa, a oposição não menos medíocre amaldiçoa o dia do desmoronar desta desastrosa solução política encontrada antes das eleições autárquicas. Saberá Deus por que bulas foi encontrada!
E no meio desta trapalhada, de Lisboa fica o triste fado de uma cidade sem projecto e sem condições de quem, com credibilidade, coragem e confiança, o venha a protagonizar nos próximos tempos.
Os adeptos do quanto pior, melhor, exultam. Afinal, o abono de família para o Bloco de Esquerda...

3 comentários:

  1. Mas com uma bófia caceteira, que bem pode ser usada para lavar ruas e plantar florzinhas! :)

    ResponderEliminar
  2. José Mário
    Lisboa está num beco sem saída, há já muito tempo. Coincidência esta de Lisboa, capital do País, ser a capital da agonia! Uma "pena capital", diria, num momento em que precisamos, como do "pão para a boca" de bons exemplos, de boa governação, de qualidade política,...
    Que mais é que estará para acontecer a este País?

    ResponderEliminar
  3. Caro Ferreira de Almeida,
    a principal qualidade de um político é dedicação ao seu país e à democracia.
    Quem gosta de viver em pântanos políticos não pode amar nem um nem outra...

    ResponderEliminar