Entre o nordeste transmontano e Istambul...digamos que o meu último mês e meio de existência foi de fortíssimos contrastes!
Tentar concretizar projectos agrícolas, com o nosso Ifadap, é tarefa que eu passo a recomendar vivamente ao maior inimigo!
É indiscritível como os serviços funcionam, como os entraves são sucessivos, como o "convite" à desistência é uma constante; um comum mortal sente-se á beira do desespero (da depressão ou da agressão...conforme os temperamentos).
Quando a "coisa" finalmente está aprovada, já vai tardega a época da plantação!!!
Ou se arrisca... (sem conversa prévia com Deus) ou se reformula novo pedido para adiamento a partir do fim do verão.
Uma tragédia, em vários actos.
Daí, achei por bem oportuno recompor-me da mente!
Não sendo grande fotógrafa e estando o tempo enublado, mesmo assim, partilho este bocadinho
do Bósforo entre a Europa e a Asia com os Amigos desta 4R, de quem já tinha saudades a sério.
A propósito de "saudades a sério", vi no trajecto do aeroporto até casa um cartaz com o slogan "LISBOA A SÉRIO" e a fotografia de Fernando Negrão; desculpem-me o meu no just in time...mas, quando saí de lisboa, a única candidata assumida era a Helena Roseta...agora acabei de saber que já são mais que uma dezena!
País de gente corajosa, este nosso...
Bem, tenho de me ir "esclarecer" do que se tem passado; parece que também, nesta minha ausência, o Portugal habitado ficou mais pequeno, que ao sul do nosso Bósforo agora é só areal, será verdade?
E tanta carta que aqui tenho da minha querida Câmara do Seixal...com tanto trabalho, tantas deslocações...ao areal.
Amanhã vou comprar uma bússola; estas linhas, agora, foram só mesmo para matar saudades.
Vou-me tornar agricultor para recuperar como a Dr.a Clara ;)
ResponderEliminarVolte depressa senão não vai caber em si de espanto de tanta gente que diz que ama Lisboa.
Entretanto não é mesmo recomendável regressar ao Seixal que foi decretado zona deserta.
Continuação de boas férias.
Caro J.M.F.A., não só tudo aquilo que fica a sul do tejo, foi reclassificado como deserto, como ainda foi declarado zona franca de entrada para terroristas, que... se se teimar em construir o novo aeroporto para lá do Tejo, BLUUUUM!!!!
ResponderEliminarEstoiram com tudo o que for ponte.
Clara
ResponderEliminarReconheço as vistas. Istambul é uma cidade especial, um compromisso entre os contrastes, ainda bem visíveis, entre o oriente e o ocidente. Vale muito a pena umas mini férias em Istambul ainda no estado em que se encontra, pois temo que o desenvolvimento, em particular, o turismo, apague muitas das marcas do antigo império.
Foi aos Bazares, Grande e Pequeno?Imagino que se tenha perdido nas mil coisas bonitas que em cada passo somos tentados a comprar...
Por cá a onda de acontecimentos continua. Já nada nos surpreende, costumamos dizer, mas acabamos mesmo por nos surpreender, porque se passam coisas absolutamente insólitas...
Como dizia há pouco o Professor Marcelo Rebelo de Sousa os desastres políticos das últimas semanas, em particular da semana que passou, são consequência das alterações climáticas que assolaram o País! É capaz de ter razão...
Dr Ferreira de Almeida, olhe que nem Istambul compensa a dureza de ser agricultor!
ResponderEliminarNão mude de profissão, precisamos de Advogados como de pão p'rá boca...para levantarem processos às autarquias que, de PDM em PDM, mais devagarinho nuns sítios...mais depressa n'outros...vão acabando com a agricultura!
Margarida, não comprei nada....
ResponderEliminarEstou em rigorosa austeridade...
Não me livro deste "complexo" de ser portuguesa...
Só alegrei o meu sentido estético!
É bem verdade, Dr.a Clara. Sendo certo que a predação dos solos agrícolas a benefício do alargamento dos perímetros urbanos que nada parece travar, nada tem de racional - muito menos de economicamente racional - tendo em conta os milhares de hectares que já existem classificados como urbanos ou de urbanização programada.
ResponderEliminarÉ verdade que todos condenam estas práticas. Mas é uma evidência que a condenação fica no discurso e nos programas eleitorais, aqueles de sempre pias intenções.