Um amigo meu esteve há pouco nos EUA, a frequentar um curso breve no MIT, e contou que toda a formação é orientada para a iniciativa, para aprender a tomar decisões e a correr riscos e, o que é mais estranho entre nós, a regozijarem-se com os êxitos que cada um consegue ter.
Uma das coisas mais ilustrativas deste espírito pouco convencional, que estimula a capacidade de olhar as coisas de um modo diferente do que aparentam e assim conseguir inovar, foi que a última aula foi dada por um…mágico!
É verdade, a disciplina de “Inovation Teams” terminou com um “seminário” em que um mágico fez uma exibição de fantásticos números de ilusionismo, fazendo o que a todos parecia impossível fazer e mostrando como os truques mais simples podem estar na origem de verdadeiros passes de mágica. Bastava, por exemplo, fazê-los dar atenção ao que parecia a cena principal e afinal onde estavam a passar-se as coisas transformadoras era mesmo ao lado, onde não parecia acontecer nada.
Provavelmente, aquele mágico e a sua ciência ensinaram mais numa hora do que seminários longuíssimos e elaborados sobre atitudes e capacidades! Um aula destas por cá seria motivo de grande troça...
Uma das coisas mais ilustrativas deste espírito pouco convencional, que estimula a capacidade de olhar as coisas de um modo diferente do que aparentam e assim conseguir inovar, foi que a última aula foi dada por um…mágico!
É verdade, a disciplina de “Inovation Teams” terminou com um “seminário” em que um mágico fez uma exibição de fantásticos números de ilusionismo, fazendo o que a todos parecia impossível fazer e mostrando como os truques mais simples podem estar na origem de verdadeiros passes de mágica. Bastava, por exemplo, fazê-los dar atenção ao que parecia a cena principal e afinal onde estavam a passar-se as coisas transformadoras era mesmo ao lado, onde não parecia acontecer nada.
Provavelmente, aquele mágico e a sua ciência ensinaram mais numa hora do que seminários longuíssimos e elaborados sobre atitudes e capacidades! Um aula destas por cá seria motivo de grande troça...
Peço-lhe desculpa caa Suzana, por não concordar com a sua última afirmação. Assistimos diáriamente aos exímios truques de prestidigitação, operados pelos nossos políticos, com a finalidade de iludir quem se econtra na sua linha de tiro. Assistimos também aos malabarismos dos nossos jornalistas, analistas políticos, económicos e sociais. Assistimos... meio adormecidos, mas sensíveis e hipnoticamente impotentes, à forma como as finanças nos assaltam com impostos, iludindo-nos que eles serão empregues no progresso social e quando acordamos do transe, verificamos que foram criadas taxas na saúde, que secou a fonte das reformas, que sessaram os poucos benefícios fiscais que reduzidamente incentivavam a compra de habitação, etc, etc, etc.
ResponderEliminarSe efectivamente os americanos estão tão empenhados na arte de fazer crer em algo que realmente não se está a passar naquele momento, talvez, lhes pudessemos enviar uns "artistas" dos muitos que proliferam, neste jardim à beira-mar plantado.
Estou de acordo com o Bartolomeu.
ResponderEliminarEm matéria de ilusionismo, temos grandes mestres. Damos cartas.
Poderíamos até exportar conhecimento.
Bem, bem, não me tinha lembrado do saber de experiência feito, era mais das aulas teóricas...! Realmente, talvez a nossa competência inovadora esteja apenas mal orientada!
ResponderEliminarSuzana
ResponderEliminarOs americanos organizam os seus programas educativos e formativos orientados para o empreendedorismo. Sem correr riscos não há negócio, não há criação de valor. Mas é preciso aprender a avaliar os riscos e saber como actuar quando as incertezas se tornam realidades. A ideia de que para o bom e para o mau a partilha de resultados é fundamental tem que ver com a ideia de que o caminho está no trabalho em equipa.
Muito parecido com o que se passa aqui para as nossas bandas... Ilusionistas há muitos, mas em vez da luz ofuscam-nos com muita escuridão...
Os truques de ilusionismo, se não forem muito elaborados, escondem técnicas muito fáceis de captar e contam que as pessoas estejam tão habituadas a ver uma coisa de uma determinada maneira que não reparam se ela for feita de maneira diferente. Por isso as habilidades, muitas vezes, só surpreendem os distraídos ou os que nunca viram antes fazer o mesmo truque...
ResponderEliminarOs ilusionistas fazem-me lembrar um livro meio obscuro em que um mágino dominava a arte das sombras, mas a sua obcessão em dominar as sombras que se deixou invadir por elas e no fim as sombras deixaram de reflectir a sua arte numa parede, e ele passou a ser o reflexo delas. Parece que todos escolheram "the dark side of the force".
ResponderEliminarComo já li hoje num comentário neste blog um coluna direita que falta faz.
Os portugueses são claramente um povo inovador, mas com grande problemas têm medo de errar e são reticentes à mudança.
Por incrivel que pareça os jovens estão assimilar esses defeitos. Iniciativas inovadoras no ensino como esta são fantásticas.Só assim podemos almejar a um dia termos um pais não de ilusionistas mas sim de mágicos mas, cara Margarida que ofusquem com luz.
Já estou a ver a entrevista a um futuro 1º ministro: - Sr eng com mestrado tirado em Havard (lá se vai a minha carreira no público) qual foi o seu truque para salvar o país.
-Não há truques por que o que faço é magia...
Bonito comentário, Great Houdini, a magia é positiva, diferente da fantasia e da ilusão, faz falta lembrar isso, mesmo fora da política...Os jovens, como refere, ainda acreditam na mágica, mas depois acabam por se acomodar e confiar apenas na fantasia, no golpe de sorte ou, o que é pior, nos truques.Cabe à nossa geração não os deixar confundir.
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