Mulheres das Filipinas, com as mamas ao léu e pintadas com vários dizeres, acabam de efectuar uma manifestação frente ao Supremo Tribunal de Manila. Desta maneira, apelaram para que seja fomentada a amamentação natural, denunciando a prática de aleitação artificial promovida pelas companhias de produtos alimentares, a qual consideram – muito justamente – negativa. Também exigiram um controlo mais eficiente, porque a lei filipina proíbe a publicidade alimentar para crianças com menos de um ano de idade.
Num país onde os recursos não abundam, o apelo à substituição do leite materno pelos leites maternalizados é de facto duplamente “criminoso”, porque “obrigam” as mães a gastar dinheiro num produto que “sabem” tão bem produzir e que sob o ponto de vista biológico é mais do que excelente para os seus filhos, protegendo-os de doenças no imediato e a longuíssimo prazo.
Entre nós, mutatis mutandis, seria interessante que as mães e os pais das crianças obesas em Portugal fizessem uma manifestação em frente da Assembleia da República com as barriguinhas dos seus filhinhos e filhinhas desnudadas e devidamente pintadas com dizeres denunciando a inoperância politica face a tão grave epidemia.
Já não apelo que os pais façam o mesmo...
Num país onde os recursos não abundam, o apelo à substituição do leite materno pelos leites maternalizados é de facto duplamente “criminoso”, porque “obrigam” as mães a gastar dinheiro num produto que “sabem” tão bem produzir e que sob o ponto de vista biológico é mais do que excelente para os seus filhos, protegendo-os de doenças no imediato e a longuíssimo prazo.
Entre nós, mutatis mutandis, seria interessante que as mães e os pais das crianças obesas em Portugal fizessem uma manifestação em frente da Assembleia da República com as barriguinhas dos seus filhinhos e filhinhas desnudadas e devidamente pintadas com dizeres denunciando a inoperância politica face a tão grave epidemia.
Já não apelo que os pais façam o mesmo...
Caro Professor Massano Cardoso
ResponderEliminarUma sugestão muito séria e pertinente. Primeiro porque as grandes barrigas fazem muito mal à saúde, e a saúde pública sofre bastante, segundo porque aliviaria os nossos políticos, a comunicação social e a opinião pública em geral das tradicionais manifestações em que às bandeirinhas e slogans estafados sucederiam os anseios legítimos de uma dieta bem sucedida e de uma alimentação renovada...