A Assembleia da República apreciou ontem uma petição que pedia a suspensão da famigerada TLEBS- Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário, mais um produto deletério da nociva “nomenklatura” que se abriga à sombra do Ministério dito da Educação. TLEBS essa que foi posta em vigor, a título experimental, em certo número de escolas, pelo Governo Santana/PPD/PP e foi generalizada a todas as escolas pelo actual Governo que, depois, a veio a suspender, face ao repúdio que a medida concitou.
Falando ontem no debate, o Ministro Santos Silva, em vez de se congratular com a suspensão, aproveitou para criticar o anterior Governo pelo facto de ter feito aplicar a dita gramática, se bem que a título experimental, e elogiou o actual Governo pelo facto de a ter generalizado e, depois, suspenso. E fê-lo da seguinte maneira: “o actual Governo não concorda com experiências que têm uma parte dos actuais estudantes como cobaias. Por essa razão o governo PS generalizou a todos os alunos a aplicação da TLEBS. Foi essa generalização que levou à suspensão...”
Isto é, generaliza-se o erro, para haver protestos e depois poder remediar!...
Mais um execrável exercício de reles hipocrisia política!...
Falando ontem no debate, o Ministro Santos Silva, em vez de se congratular com a suspensão, aproveitou para criticar o anterior Governo pelo facto de ter feito aplicar a dita gramática, se bem que a título experimental, e elogiou o actual Governo pelo facto de a ter generalizado e, depois, suspenso. E fê-lo da seguinte maneira: “o actual Governo não concorda com experiências que têm uma parte dos actuais estudantes como cobaias. Por essa razão o governo PS generalizou a todos os alunos a aplicação da TLEBS. Foi essa generalização que levou à suspensão...”
Isto é, generaliza-se o erro, para haver protestos e depois poder remediar!...
Mais um execrável exercício de reles hipocrisia política!...
Bem observado!
ResponderEliminarPois eu estou finalmente a perceber a lógica, o governo achava injusto aplicar uma "aventura pseudopedagógica" a uma parte dos estudantes não porque os estaria a meter numa "aventura pseudopedagógica", mas pelo princípio da igualdade de oportunidades, que diz que quando se trata de uma "aventura pseudopedagógica", todos têm o direito de ser metidos nelas, mesmo que na verdade se trate de uma, humm, "aventura pseudopedagógica".
ResponderEliminarhttp://educacaocor-de-rosa.blogspot.com/2007/06/o-debate-da-petio-da-tlebs.html